Sarah

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Já era outro dia, quando acordei estava em minha cama, puppeteer já havia ido embora e meu pai estava devolta em casa, julguei que ele estava fazendo café pelo aroma que entrava em meu quarto mesmo com a porta fechada.

Me espreguiço e levanto, ando pelos corredores do casarão bem sonolenta, parecia que um trator havia passado por cima de mim, fazia sentido já que metade da noite passei dormindo em um sofá.

Cheguei na cozinha e vejo meu pai sentando tomando café, como um bom francês ele fazia desse momento o close dele, parecia que estava em alguma cafeteria chique ou algo do tipo, e não na cozinha da própria casa.

- bom dia pai... - me aproximo dele o dando um abraço, o mesmo retribui soltando uma risada pelo meu olhar sonolento.

- bom dia bonequinha! - ele bagunça meu cabelo. - como foi a noite?

- foi boa... achava que iria ter que matar o puppeteer mas não precisei... - me sentei na cadeira ao lado dele enquanto tentava tomar uma xícara de café.

- que bom ouvir isso, ele disse que você estava bem cansada. - ele fala terminando seu desjejum.

- sim... foi um dia cheio... - decidi não questionar meu pai sobre o sumiço da família do Rick, achei melhor deixar as coisas irem conforme o fluxo. - mas já estou melhor!

- que bom ouvir isso minha perfeição! - ele ajeita sua cartola enquanto se levanta. - agora vá se arrumar por que iremos sair!

- sair? - questiono. - pra onde?

- vamos comprar algumas coisas para os brinquedos! E para você também. - ele sorri e eu o acompanho sorrindo também, logo vou correndo e me arrumo, indo com ele para a loja.

O caminho era longo, a divisa da floresta com a cidade era distante e a única coisa que nos guiava era uma trilha falha que cortava as árvores, segurei na mão do maior ao meu lado, florestas assim me davam arrepios.

- então... sobre a Sarah... tiveram alguma novidade? - olho para ele e o mesmo suspira.

- nada ainda bonequinha... - ele olha para a trilha e depois para o chão, parecia meio reflexivo. - isso é culpa minha...

- por que? - ele me olha com pesar e limpa a garganta.

- sua irmã tem... uma personalidade muito forte, ela puxou isso de mim devo admitir. - ele ri. - mas... nos desentendemos muito quando eu a achei... fui muito... idiota com a Sarah.

- mas... as coisas podem ser concertadas não é? - ele da uma risada sem graça com minha pergunta.

- talvez para alguém com uma personalidade mais calma como a sua bonequinha, possam sim. - ele diz. - mas para sua irmã eu não sei, ela teve muitas brigas aqui, uma delas foi com a Jinx.

- Jinx? quem é Jinx? - tento me lembrar de ter ouvido falar de algum nome assim, mas não conseguia pensar em ninguém.

- sim, a filha do Candy. - meu pai olha para os lados vendo se não há ninguém nos seguindo, e logo depois volta a falar. - ela era muito maluca, Candy tentou muito se aproximar dela mas... a Jinx é uma completa bagunça.

- deve ser por isso que o nome dela é Jinx... azar. - digo.

- é, digamos que ter ela conosco foi de certa forma um azar mesmo... - dou uma risada baixa e continuamos andando, derrepente ouvimos um estalo alto do que parecia ser um galho quebrando.

Nos olhamos e logo ficamos em alerta, naquele silêncio a única coisa que conseguimos ouvir era o barulho do vento passando pelas árvores fazendo um som estranho, aquele era o cenário perfeito para um filme de terror clichê.

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⏰ Última atualização: Aug 15, 2022 ⏰

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𝑼𝒎𝒂 𝑩𝒐𝒏𝒆𝒄𝒂 𝑴𝒂𝒊𝒔 𝑫𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝑷𝒆𝒓𝒇𝒆𝒊𝒕𝒂Onde histórias criam vida. Descubra agora