Vampire | Miles Fairchild

[01]

- eu não vou ser babá de uma mortal- indagou irritado

- preciso que cuide dela, eu a amo. - continuou insistindo.

- cuide você dela então.

- eu não posso... - falou intrigado

- você é um frouxo mesmo, se eu fosse ela nunca te perdoaria.

- você não entende, ela está sendo perseguida!

- espero que ela morra!

Sem antes pensar o garoto pulou para cima de Miles, as coisas da grande casa estavam caindo sobre o chão fazendo barulhos ensurdecedores.

- PAREM JÁ COM ISSO! - apareceu como um vulto separando os dois vampiros.

- deveria ter ouvido oque ele disse pai.

- eu só falei a verdade. - disse Fairchild provocando.

- parem com essa tolice. - suspirou o mais velho. - limpem isso, e eu não quero mais saber dessa menina aqui nesta casa. - disse diretamente para o garoto do lado de Miles. - se eu souber que estão se preocupando com seres mortais, essa S/n será a primeira que eu darei um jeito. - finalizou subindo as escadas.

- eita. - riu Félix o garoto loiro sentado no sofá.

- amo ser ouvinte de treta. - entrou a ruiva no local com alguns biscoitos acabados de sair do forno.

- coisas de humanos Sadizinha.

- cala a boca Miles, vem vamos comer. - chamou todos que ali estavam.

- vou subir.

- não quer comer irmão? - perguntou a ruiva preocupada e o garoto negou cabisbaixo subindo as escadas.

- ele é insuportável. - bufou Fairchild pegando um biscoito e mordendo o mesmo.

S/n Wilson

Essa sou eu S/n Wilson, uma garota Brasileira com parte de pai canadense, completei 16 anos a dois meses atrás e nesse exato dia perdi todos que amava, eu considero meus 16 anos amaldiçoado, história triste né... Depois dessa perda decidi me mudar para Flórida e tentar seguir com minha vida, as coisas foram difíceis até de mais. Antes da mudança passei uns dias na casa de uma amiga, acabei arrumando um emprego e conseguindo me sustentar e chegar aqui.

- que depressão. - falei logo após sair de dentro do táxi e observar o prédio que eu tinha alugado para passar uns dias.

- suas malas senhorita! - o motorista chamou minha atenção me tirando do transe.

- ah, claro. - revirei os olhos indo em direção ao porta malas abrindo o mesmo e pegando minhas coisas que estavam pesadas. - sem educação. - surrei de forma indireta para o motorista, fechei o porta mala e ele deu partida, oque fez subir uma fumaceira me fazendo tossir e abanar as mãos na frente do meu rosto.

- licença você é S/n Wilson? - um homem de uns 60 anos aparentemente amigável chamou minha atenção abrindo a porta do prédio.

- sim. - respondi e o mesmo me deu passagem para entrar me ajudando com as malas. - obrigada. - sorrio

- sou o porteiro, vou entregar a chave do quarto que você alugou semana passada. - o mais velho foi em direção a um galpão pegando uma plaquinha com uma chave pendurada e me entregando. - seu quarto é o 13 ele fica lá encima, aponta para uma escadaria.

- ótimo. - bufo ao perceber que teria que subir com todas as malas.

- eu até te ajudaria mas tenho que monitorar quem entra e sai do prédio, hoje o movimento está grande. - suspirou