Sete

862 51 2
                                        

Aqui vai outro capítulo,se gostarem votem e comentem.Obrigada!

Boa leitura!

Carolina(Carol)

Entrei em casa e vi Beatriz a limpar o pó, ignorei-a mesmo sabendo que aquilo me magoava e subi para o meu quarto.

Alguns minutos depois ouvi vozes lá embaixo e calculei que os meus pais voltaram do trabalho. Desci e encontrei os meus pais a colocarem as suas coisas em cima do sofá.

-Boa tarde querida-falaram os meus pais em uníssono.

-Boa tarde-tentei um sorriso.

-Onde está a Beatriz?-perguntou a minha mãe.

-Deve de estar na cozinha-falei.

A minha mãe dirigiu-se à cozinha chamando Beatriz e eu fiquei na sala com o meu pai.

-Como correu o trabalho?-perguntei.

-Muito trabalho,muitas reuniões...o de costume-encolheu os ombros.

-Mas isto tem de sair-ouvi a minha mãe a falar.

-Mas D.Mariana esta nódoa não sai-vi Beatriz atrás da minha mãe.

-Mas esta é a minha camisa favorita, já para não falar que foi caríssima.

-Vou ver o que posso fazer-Beatriz revirou os olhos e eu quase sorri com a sua cara,mas mantive-me séria.

.........

A noite chegou e agora eu estava a jantar com os meus pais, quando senti alguma coisa no meu bolso a vibrar.Sem que os meus pais reparassem vi quem estava a ligar-me e o nome cara-de-palhaço apareceu na tela do telemóvel.Não sei o que senti naquele momento,mas eu tinha de atender aquele telefonema.

-Humm...eu vou buscar mais água-levantei-me e fui até a cozinha.

Vi Beatriz a jantar sozinha na cozinha distraída e os seus olhos pareciam estar tristes, aquela imagem tocou-me no coração, mas os meus pensamentos foram cortados quando senti mais uma vez o telemóvel a vibrar no meu bolso.

Não tive escolha e tive que atender ali mesmo o telemóvel.

-Sim...?-atendi e vi Beatriz olhar na minha direção.

-Boa noite flôr-Miguel falou do outro lado.

-Flôr?-levantei uma sobrancelha.

-Sim-notei que sorriu-eu estou a ligar para saber se queres sair comigo...sei lá comer um gelado depois do jantar quem sabe,às 22:30 horas da noite.

Sentei-me na mesa em frente a Beatriz e continuei a falar com ele.

-Eu não posso.

-Oh porquê?-perguntou desanimado.

-Eu duvido que o meu pai me deixe sair a essas horas da noite.

-Oh vá lá...por favor-insistiu.

-Eu vou ver o que posso fazer-falei.

-Então...às 22:30 horas da noite estou em frente a tua casa.

-O...k.

-Até logo flôr.

-Até logo-sorri.

-Beijos.

-Beijos-ri daquilo.

Desliguei a chamada e fiquei a olhar para o telemóvel com um sorriso na cara.

-Tu gostas dele não gostas?-fui acordada dos meus devaneios por Beatriz.

-De quem?-olhei para ela.

Truth or ConsequenceOnde histórias criam vida. Descubra agora