Truth or Consequence

Vinte e oito

Bem aqui está outro capítulo espero que gostem.

O que será que vai acontecer?

Votem e comentem.Obrigada!

Boa leitura!

Carolina(Carol)

-Queres mais sumo?-perguntou Júlia.

-Não obrigada-sorri para ela-já estou satisfeita.

-Queres mais bolo?-perguntou Ana.

-Obrigada-ri das duas-mas eu já estou cheia...se comer mais alguma coisa vou arrebentar-gargalhámos.

-Estás com a mania das dietas?-perguntou o meu tio-a minha irmã tinha muito essa mania.

-Não é nada disso-respondi e olhei para Júlia-eu...eu queria pedir-lhe desculpas pelo que aconteceu a alguns minutos atrás e...

-Não tens de pedir desculpas-sorriu.

Depois de lanchar-mos o Afonso, marido da Júlia, chegou do trabalho e estivemos a tarde toda a conversar e eu pude perceber que aquela era uma família muito divertida e carinhosa e sabem que mais?eu gostava de estar com eles sabem, como se já fizesse parte da família e....

-Bem,eu...-levantei-me do sofá-eu preciso de ir,os meus pais já devem de estar preocupados e eu fiquei sem bateria no telemovel.

-Calma,calma minha menina-o meu tio puxou-me e fez-me sentar outra vez no sofá-eu quero apresentar-te a umas pessoas.

-A quem?-perguntei curiosa.

-Devem de estar a chegar-olhou para o relógio-vais gostar deles.

-Está bem,mas não posso demorar muito-sorri e voltei a sentar-me no sofá ao lado de Júlia.

-Carol...-Júlia olhou para mim-e se ficasses cá para jantar?

-Eu não sei-torci o nariz-eu estive todo o dia fora de casa e ainda por cima não tenho bateria no telemovel...os meus pais devem de estar preocupados e...

-Isso resolve-se-Júlia pegou na minha mão e puxou-me até um quarto.

Humm...eu não me lembro de Júlia me ter mostrado aquele compartimento. Apesar de ser um quarto bem arrumado, parecia ser um quarto diferente dos outros.

As paredes eram brancas,com uma cama redonda na cor beje, mesinhas de cabeceira e uma secretária branca e não sei porquê,mas aquele quarto fazia-me sentir confortável, aconchegada e descansada.

-Este quarto é lindo-sorri sentando-me na beira da cama.

-É...?-Júlia sorriu sentando-se ao meu lado-este era o quarto da minha filha-olhou-me nos olhos.

-Desculpe-baixei a cabeça.

-Não tens de pedir desculpas,a vida é mesmo assim-tentou convencer-se das suas próprias palavras.

-Sente falta dela?-perguntei.

-Sinto muito a sua falta-fungou e sorriu-toma-tirou da mesinha de cabeceira um carregador de telemovel e entregou-me.

-Obrigada-sorri e liguei o telemóvel.

-Queres dormir aqui?-Júlia perguntou.

-Dormir?-arregalei os olhos.

-Calma...-riu da minha cara-eu só pensei em...como vais jantar aqui,quisesses dormir aqui para não chegares a casa tão tarde.

-Eu...eu...-olhei para os seus olhos que brilhavam-eu tenho de falar com a minha mãe-sorri.