♟ Capítulo 06 | GuianLucca D'arco

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GuianLucca D'arco

—Os anos passam e você se torna cada vez mais preciso.

Apreciei o desfilar dela em minha direção enquanto eu descarregava a arma no ponto exato no alvo, os barulhos do tiro eram silenciados e não era tão prazeroso sem a explosão comum daquele tipo de ação. Os saltos dela batiam ritmados sobre o piso de madeira sem se importar com os tiros que eu disparava. O bom daquele lugar no centro de tudo ter um isolamento tão bom que me permitia apenas brincar de tiro ao alvo ali dentro.

—Bella é bom revê-la.

Minha voz transbordava sarcasmo, tudo que eu não queria naquele momento era ter que fazer o que faria, principalmente porque eu confiava nela pelo menos até às últimas coisas que chegaram a mim.

—Vamos jogar?

Percebi de antemão ela ficar surpresa com minha proposta, era assim que eu a queria – totalmente desprevenida sem chance de sequer tenta me enganar.

—Como? —Sua voz deixava todo o receio evidente, seus olhos brilhavam com medo, de uma forma que deixava o monstro dentro de mim ainda mais agitado.

—É bem simples. —Girei a arma vendo-a brilhar sobre a luz. —Agora você é meu alvo, vou fazer algumas perguntas se você me der a resposta certa eu erro o alvo, agora se você mentir ou se quer hesitar em me responder atiro em você.

—GuianLucca não. —Tentou fugir de mim, mas eu a agarrei pelo braço jogando-a perto do alvo sem o menor cuidado.

—O jogo é bem simples, você entendeu as regras ou prefere que repita?

Era errado e ninguém precisava me dizer isso para que eu tivesse certeza, mas simplesmente não conseguia evitar, tinha um lado sádico dentro de mim que às vezes precisava ser saciado. Esse lado ficava ainda mais agressivo quando alguém tentava me enganar e era exatamente isso que aquela mulher que confiei tanto estava tentando fazer nos últimos meses.

—Você vai me machucar, você prometeu que nunca mais iria me machucar ou deixar que alguém o fizesse. —Implorou chorosa chegando a soluçar.

Porque ela precisava tanto ficar remoendo o passado, sim tinha prometido isso quando a tinha resgatado da mão do monstro que a chamava de neta. Eu tinha a salvado, dado uma casa, segurança, comida, estudo e mais tarde, agora, um emprego muito bem remunerado e mesmo assim a safada tinha tentado me engana. Eu era bom naquele jogo de palavras.

—Não vou machucar você, você vai se machucar se mentir para mim.

—Não precisamos disso, podemos sentar e conversar. Me deixa explicar, por favor, você sempre confiou em mim. Lembra sou sua melhor amiga.

—Você pode não achar, porém estou agindo como um amigo. Estou te dando à chance de se explicar, se fosse outra pessoa já tinha atirado no meio da sua cara, quando passou por aquela porta, ou melhor, nem teria me dado ao trabalho de vir até aqui mandaria qualquer um matá-la. Agora vamos fique de pé.

Recarreguei a arma. Já tinha as perguntas previamente elaboradas. Planejar o que faria tornava a tortura bem mais divertida e realmente esperava que ela não mentisse para mim, até porque já sabia a verdade só queria ouvir isso dá boca dela. Observei ela levantar com dificuldade não era maluca de não fazer, sabia que eu estava sendo bem mais legal do que podia se esperar de mim.

—Sinto muito. —Disse enquanto se posicionava onde eu havia mandado.

—Vamos a primeira pergunta. —Apontei a arma para ela. Segurei a arma com apenas uma mão, sem me importar se aquilo diminuiria a precisão se acidentalmente uma bala a acertasse não seria problema meu. —Aconselho você não se mexer eu sou bom só que as vezes posso errar.

[DEGUSTAÇÃO] A Missão - DOMINADA LIVRO 1Onde histórias criam vida. Descubra agora