give me something;

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Lembrem que foram só 10 dias antes de me crucificarem!

Quando eu vou escrever, normalmente uma musica acompanha, hoje as musicas são um misto de sentimentos, mas começa com falling like the stars - James Arthur, então a boiolice é garantida nesse capitulo.

Eu imploro o seu perdão por demorar tanto para atualizar, mas não prometo atualizar mais rápido, sorry, bjs, boa leitura.

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give me something - me dê algo.

Quando eu tinha 10 anos, Imperius já não funcionava comigo e com 13, cruciatus não tinha muito efeito sobre mim.

Foram anos e anos treinando para que nada pudesse me abalar, nem uma imperdoável, porque não era aceitável que um Black fosse fraco, até para as maldições mais perigosas do mundo bruxo.

Eu comecei a aprender legilimência antes mesmo de começar a escrever, mamãe queria que eu pudesse ser imbatível (que nem o Batman KKKKKKKKKK desculpa, eu tinha que fazer isso), que nada a não ser um Avada Kedavra pudesse me abalar, eu sempre achei isso ridículo, sinceramente, o fato da minha infância ser baseada em maldições por aqueles que deveria me dar abraços é triste, eu me lembro de cada maldição, cada azaração e cada feitiço que eles praticaram comigo.

Mas o fato deles não poderem invadir a minha mente e nem me torturar para conseguir informações sobre Sirius foi realmente muito útil, porque agora eles não podem fazer nada contra mim sem que o mundo bruxo saiba e a família Black caia lentamente no declínio, já que não tem mais herdeiros homens.

"É para o seu bem, Regulus, vai te fazer um homem forte."

O quão irônica essa frase se faz no presente? Eu posso até ser imune a imperius ou não desmaiar para uma cruciatus, mas eu ainda estou fugindo dos meus amigos no dia do meu aniversario porque eu estou fraco demais para lidar com eles agora.

Eu ainda estou com medo que talvez alguém se lembre que hoje é o meu tão esperado aniversario, e a noticia se espalhe.

Eu ainda estou andando mais do que eu deveria porque eu sei que James não quer passar pelo banheiro dos monitores com medo de ser um gatilho, então estamos contornando.

- James, aonde estamos indo? 

- Para o meu laboratório - ele respondeu, se virando e querendo avaliar a minha reação sobre a sugestão, eu só estou sinceramente confuso.

O que diabos vamos fazer na grifinória?  

- Por quê?

- Sabe, no meu laboratório não tem só poções, eu tenho um lugar para dormir...e eu acho que seria melhor para você agora, sabe? Só descansar... - ele disse de maneira devagar, testando as aguas, ele mordia o lábio e coçava a nuca com a mão livre daquele jeito dele fodidamente adorável.

- James, eu não quero subir todas aquelas escadas - resmunguei e vi ele abrir um sorriso de orelha a orelha.

- Eu não te contei a novidade, não é? - ele começou a andar novamente, passando pela entrada que levaria ao caminho da grifinória - como é meu ultimo ano, e logo eu vou prestar os N.I.E.M's, e como eu fui o único que tive a coragem de pedir ajuda a Madame Pomfrey - ele arrumou a postura, mostrando que estava orgulhoso de si mesmo e só me restou revirar os olhos - ela me disponibilizou o seu antigo dormitório para estudar e treinar sem ser interrompido, agora que ela fica junto com Tia Minnie.

- Porque ela fica junto da Minerva? - perguntei em confusão.

- Sério? Nem um "Parabéns pela sua conquista, James"? Francamente.

Help Me - Jegulus.Onde histórias criam vida. Descubra agora