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           Acabou por ficar na casa do norueguês. Voltou para seu apartamento para pegar algumas roupas para poder se banhar e voltou calmamente. Abriu a porta da casa usando a chave de Tord e foi até o quarto do norueguês para deixar sua simples sacola de roupas numa poltrona vermelha do lado da escrivaninha e se deitou na cama. Alguns minutos depois Tord abriu a porta, aparentemente bravo com alguma coisa. Seus cabelos estavam molhados e pareciam escorrer pelos ombros do norueguês. Uma toalha vermelha foi colocada em seus ombros para que a água não escorresse até o chão e não estava usando seu braço robótico, provavelmente ainda não era adaptado para entrar em contato com grandes volumes de água.

        - Caralho Thomas, eu tava te gritando aqui pra você pegar uma toalha pra mim

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- Caralho Thomas, eu tava te gritando aqui pra você pegar uma toalha pra mim. Molhei a casa todo pra pegar-

Reclamou o mais novo, pegando a toalha dos ombros pra secar os cabelos que voltavam a crescer. Tom nada disse, estava perdido demais no corpo estruturado do outro para poder formular qualquer tipo de resposta decente para quele momento.

- Eu....não tava aqui....fui pegar umas roupas em....casa-

Falava pausadamente, tentando se concentrar enquanto devorava o outro vivo. Tord percebeu o olhar cravado em seu peito, descendo com cautela até a barra da bermuda folgada que levava. Sorriu sacana, se aproximando sedutoramente.

- O que foi Tommy? Perdeu algo em mim?...ou só está com muita vontade de ter esse corpo para você outra vez? Eu sei que sentiu saudades~-

Tom mordeu os lábios enquanto seu visor mudava para a cor rosa. Tord subiu na cama de joelhos e engatinhou até o mais baixo, aproximando os rostos para que ganhasse um beijo. Tom entendeu o recado e atacou os lábios do mais alto, se molhando com a água de seu corpo forte. Se abraçavam com brutalidade enquanto as línguas lutavam ferozmente em uma luta que os dois ganhariam. Tord se equilibrava apenas com a contração do abdômen para poder deslisar a mão pelo corpo do mais velho, porém não aguentou por muito tempo, deitando a cabeça no peito do parceiro e relaxando o corpo entre suas pernas. O olhava com luxúria e encanto enquanto desabotoava a camisa azul encharcada de Thomas. Tom logo passou a fazer este trabalho, escorregando pela cama para se deitar e Tord poder estar por cima e usar o braço de carne como apoio. Era complicado ter qualquer relação do tipo com apenas um braço, mas os dois iam se ajudando e durante o processo, ambos saiam satisfeitos.

Depois de se ver livre da camisa, seu peito moreno e liso entra em contato com o gelado do quarto, que era bem frio, e seus poucos pelos que voltavam a crescer com o tempo se arrepiaram, o fazendo contrair o abdômen. Tord riu, se deitando naquele belo corpo que tanto amava e beijando o pescoço com paixão, o torturando com a lentidão de cada movimento. Cheirou a região fortemente, aproveitando o aroma masculino do mesmo perfume que Thomas usava a anos.

- Esse cheiro...senti tanta falta dele-

Tom riu docemente pelas cócegas que as vibrações da fala de Tord faziam em seu pescoço, o arrepiando cada vez mais. Passou as mãos pelas costas do norueguês, arranhando a parte sem cicatrizes, o puxando para mais perto. Tord levantou o rosto e os dois se olharam, trocando olhares repletos de paixão, carinho e extrema luxúria. Tord não tinha tido nem um segundo de paz durante esses anos e não pode usufrui de seus privilégios de líder para ficar com aqueles que sonhavam em ter uma noite ao seu lado e mesmo quando conseguia, nunca era tão bom quanto era com Tom. Thomas por outro lado, nunca gostou muito de sexo, ainda mais sem compromisso. Chegou até a fazer uma vez com uma namorada que teve durante uns meses, quase um ano, mas não conseguia admitir para si mesmo que ele não tinha enganado a pobre garota e que nunca a amou o tanto que ela merecia de verdade. Até gostava dela, mas não era grande coisa.

Nosso lindo futuro[Tordtom](sendo reescrita) Onde histórias criam vida. Descubra agora