isso não é um conto de fadas

a vida não é um conto de fadas

Tudo começou quando:

"Haaaaaaaa"

Estava escutando música no volume mais alto, e mesmo assim escuto o grito de minha mãe,Desço as escadas correndo com o olhar desesperado, quase quebrando tudo, mas tomei maior cuidado, se não alguém ali me matava...Descendo lá me deparo com a fumaça e fico paralisada, em estado de choque,E depois voltei a realidade, ainda com minha mãe gritando, Mas mesmo assim fico sem reação, só meia ação de um lado para outro , como se fosse uma barata tonta.

Só consigo escutar a minha mãe gritando:

- SOCORRO!

Saio correndo atrás do telefone fixo, passando pela sala, Caindo em cima da mesa de vidro no meio da sala.Provocando pequenos arranhões, Virando Meu corpo todo ao lado esquerdo encontro o Maldito celular.

- Aló, eu preciso de um corpo de bombeiros aqui rápido... -falo com uma voz desesperada.

- Certo... O que aconteceu?

- Você acha que eu tenho tempo de explicar oque aconteceu, vem logo. O endereço é...

...

Depois de alguns minutos aparece os bombeiros.

- Por favor, tira a minha mãe de lá. - Digo apavorada, E nisso Chorando horrores.

- Faremos o possível.

Enquanto eles fazem seu trabalho de ajudar a minha mãe, saio de casa, acompanhada de uma assistente técnica dos corpos de bombeiro, pois a fumaça tava impressionante e me jogo no chão e começo a chorar.

Uma mulher do corpo de bombeiros vem na minha direção fazendo-me perguntas mais bestas o possível e anotando tudo por escrito, na quele caderninho idiota.

- Qual é o seu nome?

- Je- nni-fer. - Digo Gaguejando.

- Olá Jennifer! quantos anos você tem?

- Doze. - Digo a ela.

- Bem e como foi que tudo aconteceu?

Depois de falar tudo oque aconteceu a Moça que estava Comigo. Um dos caras chamam ela com gestos estranhos, E eu lá sem entender nada, apenas uma criança querendo entender aquela situação no meio de infinitos tempo, do nada. que pelo jeito eles estavam querendo falar longe de mim...Depois de alguns minutos a tal "moça" vem na minha direção:

- Bem Jennifer, na vida algumas Pessoas se vão, mas ainda permanecem em nossos corações, olha...(ela fala decepcionada) Não conseguimos salvar a sua mãe e nem o seu pai. Meus pêsames.

Me pus a chorar... Estava tão decepcionada que nem parei para pensar, mais uma leve em pressão venho na minha cabeça de que ela mencionou o nome "pai".

Bem porque a vida parece mais um inferno? 

No meio de toda situação paramos de pensar e relacionar o espanto com a religião, mais na verdade , não podemos sentir o vento, nem o Amor, mais sabemos que ele existe, e será mesma coisa com meus pais e Deus.

O corpo de bombeiros, entrou em contato com pessoas da minha família para ver quem seria meus próximos "responsáveis". Pelo visto , E Por lei acharam melhor me levarem para um Orfanato, depois de todo o Processo de inventario e Coisas que na minha cabeça na hora não queria entrar.