faculdade

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Acordei com o meu despertador, de baixo do meu ouvido.

Acordo assustada, me sento na cama e simplesmente fico paralisada olhando para o "invisível" que apenas é a minha parede branca com desenhos nouveau, que parece mais um desenho que foi criado pelo Pablo Picasso.

Volto a minha insana consciência, e vou em direção ao banheiro, certamente não sei o que era aquele reflexo horroroso de uma "garotinha" espantosa.  

Me arrumo para ir a faculdade, que parecia um palácio aonde, os diretores não eram os "reis" ou "rainhas" mais sim os professores, que dedicam o seu tempo a nos ajudar!

depois que consigo me arrumar e ficar "normal" e não um "bixo" vou direto ao meu quarto arrumar a minha bolsa de estudos que estava simplesmente  toda escandalosa. Seguindo mais um pouco para pegar meu lanche escutei a campainha tocar. 


- Quem é?

- Sou eu, o Pedro.

Abro a porta do apartamento, primeiro de tudo conferindo se era o "Pedro" ou não.

- Quer entrar? - Pergunto.

- E... Não e que... Você quer carona ate a faculdade?- Ele diz meio gago,deve ser pelo simples fato dele não querer me dar um fora ou porque ele está me convidando para ir no colégio com ele.

- Hã... claro, porque não!?

Nesse meio tempo em que estou pegando minha bolsa para ir a faculdade  ele me olha com aquela cara de "bobão" e começa a sorrir, mas o devolvo com apenas um toque de lado no canto inferior lateral da minha boca.

descemos ate a garagem, entramos no carro e fomos para um sacrifício chamado "trânsito", mais como saímos um pouco mais cedo do que de costume dos trabalhadores, em geral, pegamos pouco trânsito. 

A ida até a faculdade foi silenciosa, se quer nenhum comentário,olhares, nada, chegando lá vi que a faculdade é muito, mais muito grande do que esperava, dava até para se perder lá dentro e ate mesmo a policia não conseguir  lhe encontrar.

Desci do carro na maior rapidez, e olho por lado na intensão dele não estar olhando para mim, mas quando percebo que ele estava me olhando, olho para baixo como se estivesse "orando".

- Aonde fica a parte de direito? - Pergunto meio confusa, pois aquilo ali é imenso.

- Você irá fazer direito?

- Sim. - digo meio que sorrindo.

- Que ótimo, eu também... Me segue.

Ele anda mais na frente do que eu, sigo seus passos, por que ali é mesmo um burocracia, para poder entrar... Imaginem um local aonde te dão educação e você ainda tem que explicar por que "diabos" de motivo está la.

Entrando na sala de aula silenciosamente para que ninguém perceba que há uma aluna nova, e ate mesmo seja o centro da atenções e esqueça como se deve andar.

Me sento na carteira do lado do Pedro e ele diz:

- Assim teremos mais tempo juntos.

- Claro! -Digo e nos dois começamos a rir.

Olho ao meu redor é percebo que a sala de aula está bem preparada, equipamentos ótimos, materiais, mas o que está faltando de mais importante o "PROFESSOR".

Depois de cinco minutos de vergonha, pessoas olhando para mim e tudo mais, finalmente o professor chega! Então não serei mais a "menina cheia de olhares" (espero).

O professor entra na sala e mal coloca seu pé la dentro, e já começa a falar...

-Olá alunos e alunas... Hoje temos uma aluna nova, acho que já perceberam. - O professor diz, apontando para mim, mas não com apenas um dedo, e sim com todos, querendo amenizar o ditado  "apontar é feio". 

Depois de três horas  meia de mico, toca o sino, para avisar a todos de que esta na hora do lanche.






isso não é um conto de fadasOnde histórias criam vida. Descubra agora