Capítulo 2

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     Quando acordou estava em um galpão bem cuidado, mas um pouco escuro. Notou que um pano finíssimo o cobria, e se deitava em um pedaço de papelão.
    As pessoas que o raptaram encontravam-se em uma roda, reunidos. Os capazes já não cobriam suas cabeças. Era possível notar que eram Saiko, Ycaro, Meiaum, Calango e Lula. Alan tinha certeza que tinha enlouquecido e parado num manicômio.
     –Tem certeza que seria uma boa opção? Ele é meu rival político! –Exclamou Lula.
    –Foda-se, precisamos dele, ele é um ótimo atirador. –Meiaum respondeu e logo seu olhar virou para Alan. –Ele acordou.
     Todos se viraram para Alan, ele sentou.
   –O que é isso? Por que vocês me sequestraram? –Indagou Alan com o tom levemente mais alto.
   –Ali você ia morrer. –Ycaro respondeu. –Nós não tínhamos tempo de explicar.
  –Explicar o quê?! –Ele exclamou. 
  –Os planos do Cellbit. –Saiko respondeu. –Ele planeja eliminar a humanidade com um vírus zumbi, inseminou os vírus em bebês de idades diferentes como um experimento... e em situações diferentes, você viu o resultado.
   -O quê?? O Cellbit?! Ele nunca seria capaz de fazer alguma coisa assim!
   –Nós também não sabemos o porquê, acreditamos que seja por causa do tetris ou para eliminar a parte pobre da população brasileira, mas não faz sentido ainda... –Ycaro pôs a mão no queixo– por que ele mataria os pobres se assim não teria mais classe social baixa, logo, não teria alguém menor que ele então ele seria o menor, ou seja, pobre.
     –Quê?
     –Tá, depois a gente discute isso. –Saiko se levantou. –A gente vai voar pra Brasília agora.
     –Voar como?
     –Eu roubei um helicóptero ontem. –Calango comentou.
      –Ata.
      –Chega de perguntas! –Saiko exclamou. –Vamos perder a reunião! Calango, Alan, Lula e eu vamos, Ycaro e Meiaum vocês ficam porque não tem espaço no helicóptero.
   –Tá. –Responderam todos em harmonia.

. . .

    –Rafael Langes ainda não foi encontrado. –Disse o diretor-geral da Polícia Federal. -Porém, foram feitas algumas investigações no laboratório e nas vítimas. Foi descoberto que na verdade, se trata de um vírus que afeta algumas regiões do cérebro. Por conta das vítimas serem majoritariamente crianças de 3 a 6 anos, os efeitos agem com mais voracidade.
      Algumas batidas e murmuros forma ouvidos, gritos desesperados ecoavam por todo o prédio, eram os bebês-zumbis de novo.
     Bolsonaro ergueu sua mão direita e fez um sinal de arma com as mãos, atirando nos bebês-zumbis e os eliminando-o. Alguns instantes depois, o presidente foi dopado e acordou apenas algumas horas depois, assim como Alan.

TRETIZ: A vingança Onde histórias criam vida. Descubra agora