Capítulo 15

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» O quarto 197

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Parte: 15

Só de olhar para o semblante de Haskell, fiquei assustado por algum motivo que já estava agoniante se Haskell não me falar o que acabara de acontecer.

— Fale logo o que aconteceu, Haskell! — disse me levantando da cadeira.
— Acho melhor ver com os seus próprios olhos!

Segui Haskell até a parte de fora da sede e vi a última coisa que eu temia acontecer, acabara de acontecer um desastre por baixo do meu nariz.

— Haskell, quem fez isso? — perguntei rangendo os dentes de raiva.

Todas as minhas mercadorias que estavam sendo tiradas do caminhão para dentro da sede foram roubadas, apenas o caminhão aberto com o motorista e o passageiro da minha sede estavam mortos dentro do veículo.

Me aproximei do caminhão e vi que foram facadas, por isso que não escutamos nenhum barulho estranho!

— A gente ainda não identificou quem fez isso, mas já estamos à procura! — Haskell perguntou
— Então trate de achar o infame que roubou as nossas peças! Ligue para Charlie e notifique-o, vou precisar sair.

Tirei meu celular que havia colocado no bolso e disquei o número, e depois entrei no meu carro dando a partida. Meu dia começou ótimo com a ligação que tive com S/n e fiquei tranquilo por falar o que eu realmente sentia por ela, mas tudo foi por água abaixo depois disso.

— Casimiro, está no posto agora? — perguntei ligando o meu carro.
— Acabei de chegar, o que foi? — disse o mesmo do outro lado da linha.
— Vou precisar de umas mercadorias para entregar hoje à Hungria!

Disse andando rapidamente até a sede de Casimiro, polonês nato que é da mesma gangue, eu sempre procuro ele quando falta algumas mercadorias minha para enviar a outras sedes da Europa.

— Mas você não recebeu a entrega de hoje? O caminhão já está na cidade! — ele perguntou confuso
— Aconteceu uns problemas, já cheguei aqui, dê passagem para eu entrar que eu te conto tudo.

Falei saindo do carro, eu cheguei rápido, pois estava em alta velocidade. Não tenho muito tempo até entregar as drogas no horário certo.

Os seguranças de Casimiro me deram passagem e eu fui rapidamente até a sua sala.

— Pode me explicar o que realmente aconteceu? — o polonês alto com músculos definidos e cabelos escuros perguntou
— Algum filho da put@ roubou os nossos produtos. E eu preciso fazer o envio até hoje às 00:00.

Falei respirando com frustração e me sentei confortável na cadeira a sua frente e aconchegando meus pés na cadeira ao lado.

— Os seus homens que fazem a vigilância na sua sede não são bons, eu preferia os antigos. Mas é como eu sempre digo, os melhores vão embora primeiro.

Ele falou soltando o ar pela boca e jogando sua cabeça para trás, isso está começando a ficar um caos.

— E para piorar, eles mataram os homens que estavam no caminhão, eles que faziam as entregas! — completei
— Você tem alguma ideia de quem esteja por trás disso?

Casimiro perguntou e eu parei de mexer os meus pés em cima da cadeira e olhei para ele pensativo. Eu tenho muitos inimigos ao redor de toda a Europa, mas apenas um que está insistindo em ter a minha economia, apenas um que tem inveja dos valores que eu consigo com os envios dos meus materiais.

Olhei novamente para Casimiro e ele já sacou o que eu estava pensando, Casimiro é tipo o meu braço direito depois de Edward e Haskell, mesmo antes de tudo está caindo na minha máfia com a guerra entre Hungria, Casimiro cuidou de tudo por aqui enquanto eu estava na Coreia.

— Antoni! — Eu e Casimiro falamos em uníssono.
— Aquele imbecil dos infernos! — falei socando a mesa
— Vou fingir surpresa quanto a isso, Antoni sempre foi assim, ele é capaz de fazer idiotices para ter o que quer!

Casimiro falou colocando seus pés na sua mesa e se encostou na cadeira, ficando mais confortável em sua sala.

— Quer que eu dê um jeito nele? Não será difícil, e por outro lado, ele é bem patético quando quer! — ele disse
— Irei resolver isso eu mesmo, por enquanto vou precisar da sua ajuda para enviar as mercadorias roubadas para a Hungria! Posso contar com você? — perguntei me levantando
— É claro, pode ficar tranquilo. Somos parceiros, certo?

Ele perguntou se levantando também e dando a volta na mesa ficando de frente para mim estendendo a sua mão.

— Claro! — falei apertando a mão dele e dando batidas em suas costas! — Bom, tenho muita coisa para resolver! Até mais.

Me despedi de Casimiro e sai de sua sede indo em direção ao meu carro, coloquei a mão em meu bolso para pegar o meu celular, mas ele não estava lá.

— Onde diabos está esse celular? — falei sozinho procurando o aparelho pelo carro, mas sem sucesso.

Até que lembrei que quando eu fui colocar o celular no bolso antes de entrar no carro para vir encontrar Casimiro, senti algo do meu bolso caindo, mas não me importei muito, pois estava com uma coisa mais importante para resolver no momento.

— Merda! — falei batendo com uma certa força no volante do carro — Meu celular caiu!

A essa altura o celular já deve estar em pedacinhos, pois estava na pista quando senti ele cair, então algum carro já deve ter passado por cima dele.

Entrei em meu carro já estressado pelo dia de hoje, esse assunto sobre o celular irei resolver depois, pois tenho outras coisas mais importantes para serem resolvidas rapidamente.

Cheguei na minha sede e vi meus homens já na porta me esperando. Sai do carro e fui em direção a eles.

— E aí, conseguiram alguma coisa? — perguntei
— Foram os homens de Antoni que fizeram aquilo, mas parece que eles já venderam todas as nossas mercadorias! — Haskell disse com a mão na cintura
— Então vamos lá pessoalmente pegar o nosso dinheiro, ou vai ser por bem, ou por mal!

Falei com meus olhos saindo chamas, a raiva que estou nesse momento não dá para decifrar, o ódio que eu tenho desse Antoni não tá escrito.

Entrei na minha sede para pegar minha arma já carregada e sai indo em direção ao meu carro novamente, vejo Haskell e Edward entrarem em seus carros juntos com os outros e eu liguei o carro logo sendo seguido pelos mesmos.

— É hoje que você vai chorar no colo da mãezinha, Antoni! — falei irado para mim mesmo e acelerando a velocidade do meu carro.





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O QUARTO 197 { JJK } - LIVRO 2Onde histórias criam vida. Descubra agora