𝗖𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼 • 05

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"Reconhecendo a maldade."



Madrid, Espanha
17:00h.

Pov's Ana.

Como é? - perguntei pela décima vez indignada com o que minha tia havia me falado.

Estávamos discutindo dês da hora que eu cheguei, e olha que eu havia chegado a uma hora. Ela estava nervosa e eu ainda mais depois que soube o motivo de estar aqui.

— É isso mesmo que você ouviu. Sua bisa morreu e seu pai quer que você vá voando imediatamente para NY.

— Ele nem se importa com isso, só quer um triunfo pra mim voltar. – Joguei minha bolsa encima da mesa. — Por que isso tudo agora?

Luiza bufou passando as mãos no cabelos, parecia agoniada, por que caralhos ela mudou a reação do nada? No telefone parecia uma coisa, pessoalmente foi outra. Eu não estou entendo mais nada, mas de uma coisa eu tenho certeza, não vou voltar.

— Ana querida, entenda. - pegou minhas mãos parando na minha frente. — Você tem que ir, é necessário.

— Primeiro que ele sempre insistiu nisso e você me ajudava falando que era melhor eu ficar aqui mais um pouco e agora isso? Luiza o que está acontecendo?

— Acontece que já faz muito tempo e eu sei que insistia que você ficasse, mas sua bisa morreu e seu pai precisa de apoio também. - me acompanhou até o sofá se sentando ao meu lado.

— Não mente pra mim, Luiza. Por que isso de repente? E ainda por cima tenho que ir amanhã cedo, parece que eu estou tendo um djavu.

— Ana, e hora de voltar. Olha pra você! Totalmente diferente e linda. - ela me levantou. — Quero que todos vejam como você está e claro, seu irmão está precisando de você lá.

— Mas e você?... - perguntei finalmente a olhando. — Sempre fala o quanto odeia ficar sozinha e que minha presença foi uma das melhores coisas. Como você vai ficar Luiza?

— Eu vou ficar bem como fiquei todos esses anos. Tudo bem que te ter aqui era bom, mas como eu disse é necessário voltar.  - me deu um beijo na testa. — Agora vai arrumar suas malas que tem um jato particular esperando por você cedíssimo amanhã. Eu te amo.

— Estou com raiva por estar mentindo pra mim.

—Não estou mentindo, hoje mais cedo eu estava bebada e acabei te assustando, desculpa. - largou minha mão e foi em direção a adega que nos tínhamos. Serviu um pouco de bebida no copo. — As meninas ficaram perguntando de você, se despede delas.

Eu concordei com a cabeça e sai dali indo para o meu quarto. Eu sei que tem algo de errado, eu sinto isso e ela não quer me falar, mas tudo bem eu vou. Confesso que sinto saudades do meu lar.

Bufei e me joguei na cama com vestido e salto mesmo, meu celular vibrou e era Diana, havia umas ligações perdidas e mensagens, durante a longa conversa com Luíza eu esqueci totalmente do meu celular. Tirei da bolsa e verifiquei.

"Ana, está tudo bem? Saiu do nada daqui..."
"Boate Vaigous hoje às 23h te encontro lá"

Mandei um "Ok, bjs" e desliguei o celular jogando um pouco longe e indo me despir para tomar um relaxante banho na banheira. Finalmente entrei na água quente chamando a alexia para tocar uma música "Skinny - Billie Eilish" e relaxei quase dormindo.

(...)

Vaigous Boate.
01:45h

Diana estava no seu décimo terceiro copo e eu por incrível que pareça estava no quinto. Há umas doses atrás eu estava contando para elas a notícia sobre eu voltar para minha cidade natal. Ela não sabe nem a metade da história assim como Andreza que era uma amiga próxima de nós também. O máximo do máximo que elas sabiam é que minha mãe havia morrido lá, e detalhe importante elas nem sabiam minha antiga cidade, e pensam que esse é o motivo de eu não querer voltar, na verdade é um dos.

𝑨𝑹𝑪𝑨𝑫𝑬, amar você é um jogo perdido.Onde histórias criam vida. Descubra agora