Cap.1- Primeiro dia

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"Eu li em um livro, que o crepúsculo e a alvorada são os momentos mais mágicos do dia, o momento em que o sol da lugar a lua, e a lua da lugar ao sol, um momento de grande atividade cósmica, que lhe permite, mesmo que por um breve momento, ver o que sempre esteve oculto."

"Eu claramente li isso em um livro de fantasia, e no momento não dei importância nenhuma."

"Isso foi um erro."

Sou tirado de meus pensamento ao sentir o carro parando."Garoto, chegamos." Disse o motorista do táxi,esqueci o nome dele.

Olho pela janela do carro, vendo então a casa em que eu vou morar de agora em diante. "É, obrigado." Pego minha carteira e pago o homem, logo saindo do carro e pegando minha mochila e mala do porta malas, brevemente olhando para o lago em frente a casa (imagem da mídia). "Exagerado." Pensei.

"Tem certeza de que vai ficar bem aqui sozinho?" Perguntou o taxista. Tom, lembrei do nome. Ele tinha uma cara preocupada.

"Sim, tenho certeza." Suspirei e andei em direção a porta, ouvindo o som do carro sendo ligado e depois ir embora. Deixo minha mala ao meu lado para abrir a porta. Procuro a chave em meu bolso. "Onde está?" Vejo no outro bolso.

Também não esta.

As chaves também não estavam no bolso da minha calça. Suspiro por ter perdido as chaves, devem ter caído quando tropecei ao sair do aeroporto. Suspiro novamente e levando a minha mão na altura da fechadura. "Apertum." Então a porta se abre como se nunca estivesse trancada.

Pego minha mala e entro lentamente na casa, tendo a primeira visão da sala, que não possuia muitos móveis, assim como o resto da casa, eu acho.

"Bem, eu não sei por que estou aqui. Quer dizer, eu sei por que estou aqui, em Fork's, mas não sei por que estou aqui ou como cheguei aqui." Subo as escadas para o segundo andar. " Meu nome é Natan, ou era." Chego a um corredor e vou para a última porta. "Agora eu me chamo Aidan, e esse não é meu nome nem meu corpo." Abro a porta, dentro do cômodo haviam um guarda-roupa, uma escrivaninha, e uma cama de casal, todos eram brancos, um grande contraste com as paredes verde musgo e o piso de madeira. "Tudo o que me lembro é de acordar neste corpo, e depois ser escoltado ao enterro de uma mulher, que aprendi ser minha mãe. Até aquele momento, eu não estava entendendo nada, mas decidi seguir o curso até descobrir, e agora, aqui estou eu." Deixo minha mala e mochila perto do guarda-roupa, logo me jogando na cama, o rosto voltado para as janelas, olhando para as nuvens que cobriam o céu. "Eu sou um feitiçeiro, filho de um demônio com um humano, o humano sendo minha mãe, sou imortal para todos os efeitos. Demorei três semanas para aprender a lançar os feitiços mais simples, e agora estou investindo em proteções, o que não é tão difícil, mas trabalhoso e deve ser feito com perfeição." Sinto meu estômago reclamar de fome, eu realmente não como nada des de o café da manhã, e agora é hora do almoço, e até agora eu só peguei um Starbucks no aeroporto. "Não deve ter nada na cozinha." O que era verdade, já que havia uma geladeira, eu vi. "Tinha uma lanchonete no caminho para cá." Me levanto indo até minha mochila, pegando uma camisa branca, um jeans azul e uma boxer preta. Logo voltando para o corredor, indo para a porta em frente ao meu quarto, onde é o banheiro, eu realmente preciso de um banho quente.

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Na garagem havia um carro, uma caminhonete cinza, o pessoal do serviço social deve ter trazido, bem, não importa, pelo menos tenho como chegar a cidade, já que a casa fica na floresta.

Estava frio, então tive que pegar minha jaqueta marrom, que éra um pouco grande, mas não me importei, gosto de usar roupas grandes, é confortável.

A caminhonete estava com o tanque cheio, então não precisaria abastecer, o que é muito bom. Aqui, Eu tenho carteira de habilitação, o que eu não tinha antes por dois motivos: 1. Eu não sabia dirigir; 2 eu morava no Brasil, ou seja, sem habilitação até os 18.

Dando partida na caminhonete eu segui em direção a cidade, estava com muita fome.

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Recebi uma ligação do serviço social, os móveis da minha antiga casa haviam chegado, e estavam sendo instalados - a assistente social possuía uma chave extra - começando com a cozinha a meu pedido, é por esse motivo que agora depois de comer estou no mercado. A respeito dos móveis, eles já estavam encaminhados à uma semana, e sinceramente eu achei que demoraria mais para chegar, porém não estou reclamando.

"Berinjela, laranja, mamão, cenoura." Carne não, eu tenho um sério problema com carne, não como carne des de os dez anos, por motivos traumáticos.

Estava entrando na seção de produtos de limpeza quando eu travei, e minha reação é plenamente justificada, já que na minha frente estavam duas pessoas que eu sinceramente gosto muito.

Esme e Carlisle Cullen, dois dos meus personagens favoritos de uma saga de livros e filmes. Mas, o que eles fazem aqui?

Saio daquela seção indo direto ao caixa, se a atendente estranhou um adolescente comprando coisas saudáveis ela não deixou explícito em seu rosto, e ela também não tentou conversar, como algumas pessoas tentaram, afinal é uma cidade pequena, e eu sou novo aqui, devo ser o assunto do momento.

Rapidamente peguei minhas sacolas e voltei para a caminhonete, dando partida e indo direto para casa, eu tinha que descobrir se o que eu vi era real ou eu estava apenas delirando.

Ao chegar em casa os eletrodomésticos e outros móveis já haviam sido instalados, haviam apenas algumas caixas no meio da sala, assim como no meu quarto.

Tomei um banho e me joguei na cama, pensando se isso é um sonho ou se eu enlouqueci de vez.

Bem, a escola começa em dois dias, não vai demorar muito para descobrir.

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Não revisado

1046 palavras

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