Esse capítulo vai se tratar de um tema que ganha muita repercussão nos últimos tempos, mas querendo ou não, é polêmico, a destransição.
O assunto começou a ganhar notoriedade com algumas pessoas na internet contando as frustações sobre suas transições de gênero e alegando que deveriam ser mais questionadas pelos médicos que acompanhavam essa fase. Isso faz muitas pessoas se perguntarem: será que essas cirurgias e tratamentos hormonais realmente serão algo bom na vida da pessoa trans? E se ela se arrepender?
Casos de arrependimento são relativamente baixos em relação a cirurgias/ tratamentos de transição de gênero, são taxas de no máximo, 1%. No Brasil, existe uma grande lista de obrigatoriedades antes de se fazer terapias hormonais e outras cirurgias. É sempre solicitada o acompanhamento com psicólogos, endocrinologistas, ginecologistas e diversos outros profissionais. Para se fazer a cirurgia de redesignação sexual, por exemplo, é preciso estar pelo menos há dois anos tomando hormônios e estar com o acompanhamento de profissionais de saúde pelo menos há alguns meses antes dessa cirurgia. Isso acontece pois, querendo ou não, esses tratamentos são irreversíveis.
Claro que a destransição é um fato importante de ser discutido, pois pode nos mostrar os pontos fracos do sistema de saúde em relação as transições de gênero. Pessoas destrans (como irei me referir a quem fez destransição) sofrem igualmente por não verem seus corpos alinhados a identidade de gênero, então não acho que essas pessoas devam ser odiadas pelo resto da vida por conta dessa questão.
E você, o que acha da destransição?
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Guia: Como apoiar a comunidade trans e não binária (Segunda Edição!)
De TodoOlá leitore! Essa é a segunda edição do Guia: Como apoiar a comunidade trans e não binária! Outros temas relacionados a comunidade trans são abordados neste livro, espero que se informe ainda mais em cada um dos capítulos, lembre-se de deixar estrel...