Entre Amor e Ódio {Jikook}

Capítulo 11. Devasso?

➼ Postar hoje porque não sei se amanhã vou poder. Boa leitura ^-^

➼ Novamente lembrando que nessa época ninguém podia transar se não fosse casado. Tinha exceção para os alfas, nhe. Mas os ômegas eram praticamente crucificados pela sociedade! 

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Capítulo 11 - Devasso?

— Taehyung, abra esta porta! — Jungkook prendeu a respiração e grudou a orelha na madeira. Nada. — Eu sei que você está aí. Consigo ouvir sua respiração. 

— Não consegue, não! — era a voz do irmão mais novo, petulante, lá dentro. 

— Jeon Taehyung, abra esta porta agora ou eu farei com que Tuan arranque as dobradiças. 

— Não vai, não. As dobradiças estão do lado de dentro. — soava triunfante. E ele estava certo, aquele ômega atrevido. 

Jungkook inspirou fundo e trincou os dentes. 

— Então vou fazer com que ele derrube a porta. 

— Você não faria isso. — a voz de Taehyung estava mais próxima. 

— Melhor você não contar com isso. — cruzou os braços e começou a bater o pé no chão. Do outro lado, ouviu-se o som de algo arranhando; então a porta se abriu, e um olho cheio de lágrimas espiou. — Ah, meu bem. — Jungkook empurrou a porta toda e entrou, fechando-a atrás de si. — Vamos direto ao ponto. O que foi que o possuiu e o fez escrever para o Namjoon? 

O lábio inferior de Taehyung começou a tremer. 

— Você está dominado por aquele alfa. Ele deixou você fascinado com as carícias e as artimanhas carnais dele. Eu sei.

Carícias e artimanhas carnais? O ômega mais velho franziu as sobrancelhas, achando estranho.

— O que você sabe sobre carícias e artimanhas carnais? 

Os olhos do adolescente se arregalaram. 

— Nada — respondeu rápido demais. — Bem, apenas o que as pessoas dizem por aí. 

Jungkook notou que o irmão mais novo ficou corado. 

— Taehyung — disse calmamente — Tem alguma coisa que você queira me contar? 

Ele deixou escapar um gemido estridente e se jogou nos braços do irmão. Ai, Deus.

— Calma, calma, meu bem. — recuou um pouco (Taehyung era alguns centímetros mais alto que ele) e se sentou no banco acolchoado da janela. — Não pode ser tão ruim assim... 

O ômega adolescente tentou falar, engasgou e chorou mais ainda. Jungkook o abraçou, embalando e murmurando as bobagens que se costuma dizer a uma criança angustiada. Ele tirou o cabelo da testa úmida de Taehyung. O irmão caçula inspirou, tremendo. 

— V-você não entende. Eu fiz uma coisa muito ruim. — esfregou os olhos com uma das mãos. — Eu... eu pequei, Kook! 

O ômega mais velho não conseguiu evitar um resmungar, afinal, seu irmão era sempre dramático. Mas se esforçou para voltar à expressão confiante no mesmo instante. 

— Então me conte. 

— Eu... eu me deitei com um alfa. — as palavras não eram claras, porque Taehyung tinha enterrado a cabeça no colo do irmão, mas Jungkook não poderia ter se enganado. Imediatamente se tornou sério; o temor apertava sua garganta. 

— O quê? — perguntou, e o afastou de seu peito. — Olhe para mim. O que você quer dizer com isso? — talvez o adolescente tivesse se enganado, de algum modo; confundido um abraço ou até beijo com outra coisa.