Mundo alternativo

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Em Nova Orleans 1734

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Em Nova Orleans 1734


-Filha acorda por favor! Any! - Ouvia alguém a chamar por mim e tentei abrir os olhos algumas vezes mas não conseguia por conta da dor na cabeça. - Meu amor acorda! - Tento mais uma vez e consegui mas quando abri os olhos percebi que onde estava não era a minha casa muito menos as roupas que eu tinha vestido na noite anterior.

-Onde eu estou? - Levanto-me rapidamente da cama onde estava afastando me dos meus supostos,  pais?

-Filha, estamos em Nova Orleans onde nasces-te! - Minha mãe, eu penso que seja a minha mãe mas aquelas roupas não estavam no melhor estado. Olho em volta e reparo na janela aberta.

-Em que ano estamos? - Perguntei começando a ficar assustado porque a cidade é Nova Orleans mas não atual.

-Em 1734, porque? Não acredito que perdeste a memória minha querida. - Tentou-me abraçar mas não deixei, isto está a ser demasiado para mim.É um sonho? Só pode ser um sonho. Mas porque não acordo?

-Eu acho que perdi a memória e agora não sei mesmo onde estou! - Acabo desabafando alto e vejo os dois a arregalarem os olhos ao perceberem que eu falava a sério.

-Temos que levar-te rapidamente ao médico para curar-te? - A senhora arrastavam pelo braço para fora do cómodo.

-Mas Priscila com que dinheiro vamos pagar? - Finalmente o homem fala que parecia o meu pai, o meu falecido pai! Ao perceber as semelhanças eu paro no exato momento onde estou e caminho até ele.

-Pai?

-Any? Lembrou-se de algo? - Eu tentei falar algo mas começaram as lágrimas a cair pela minha face e abracei a pessoa a minha frente.

-Silvio é a primeira vez que vejo Any a demonstrar afeto. - E começo a chorar ainda mais querendo acordar deste sonho mas parece que não acontece. - Vamos a uma curandeira agora!

O casal levam-me para fora da casa e caminha comigo até uma cabana com alguns caça sonhos pendurados. Bateram na porta e uma velhinha saiu de dentro com umas vestimentas empoeiradas, imediatamente fez sinal para eu entrar.

Entramos e caminhei com medo até cadeira feita com uma rocha sentando-me.

-A Any não se lembra de nada nem de que ano estamos, demostrou afeto e abraçou o Silvio! - Priscila falava com a velhinha que apenas olhava no fundo dos meus olhos, será que ela lê mentes?

-Podem me deixar a sós com a Any por favor?

-Claro, vamos Priscila! - Meu suposto pai sai com a Priscila e deixa-me sozinha naquela lugar que eu desconhecia mas depois comecei olhar ao redor e tinha parecenças com o consultório da minha terapeuta. Tirem-me daqui por favor!

-Any em que ano estamos?

-Em 2022! - Respondi rápido e a velhinha olhou para a mesa que tinha um pequeno pano.

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