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capitulo 4

Quanta gente aqui, ein?!
Pra garota que jogou o link no tt, eu vi, muuuito obrigada e fico muito feliz que tem gente gostando dessa história que tô gostando tanto de criar. Muito obrigada mesmo.
Vou soltar isso aqui antes do jogo do Minas porque nunca se sabe se vou estar viva depois dele.
A música é Easily-Bruno Major

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—Por que mandou Sheilla embora? – foi a primeira coisa que Rosamaria falou quando encontrou com Gabriela no banheiro.

Todas estavam acordadas arrumando o apartamento para receber Larson e Sheilla depois das 14hrs. Carol estava ali, ela e Rosamaria tinham passado toda a semana junto, o que era uma surpresa para Gabi.

—Eu não mandei ela embora. Bom dia, Rosamaria.– Gabi passou por ela com a sacola de lixo nas mãos.

—Você precisa parar de deixar as coisas na sua cabeça estragarem a sua vida. – Rosa insistiu atrás dela na cozinha.

—Minha vida está ótima.

—Ela está afim de você, Gabi. – Ela continuou. 

Gabi estava guardando a louça da cozinha numa velocidade que a amiga nunca tinha visto.

—Você não vai dizer nada? – Rosa segurou a amiga pelo braço, o que Gabriela desfez no mesmo segundo, respirando fundo em seguida.

—Não está. Ela foi legal comigo porque me viu chorando quando saí do John– Respondeu séria quando voltou para a sala para guardar as roupas sobre o sofá, levando para o quarto vazio de Thaísa. —Cadê a Thaísa?

Ela não queria falar sobre Sheilla, porque não havia nada para ser dito sobre ela. A garota foi legal, ela teria sido legal com qualquer pessoa que visse chorando na rua também. Gabriela não entendia porque as pessoas sempre faziam tanto barulho sobre estar afim umas das outras o tempo todo, a vida não é sobre estar apaixonado o tempo todo.

—Disse que ia dormir na casa do namorado e volta amanhã.– Gabiru apareceu na sala com um lanche na mão. —De quem a Sheilla está afim? Ela é mó gata.

Rosamaria olhou para Gabriela antes de sorrir.

—Da Gabi.– Ela respondeu para a mais nova.—Mas ela jura que não.

Gabiru olhou quase assustada para Gabriela, que estava revirando os olhos para a conversa.

—Pô, se tu não quiser, eu quero, cara. – O sotaque carioca da menina era forte, Gabi gostava de ouvi-la falando.

—Pode pegar pra você então, porque a Rosa tá viajando com esse assunto.

—Para de ser sonsa, gay.– Rosa jogou o chinelo na direção da amiga. —Faz quanto tempo que você não sai com alguém? 

Gabriela ignorou a pergunta, jogando o chinelo de volta.

—Pô, Gabi, não sair com as pessoas é suave, mas não sair com a Sheilla? – Gabiru disse rindo.

—Me deixem em paz, porra. – ela voltou para a cozinha e terminou de fazer o sanduíche que estava fazendo antes das amigas começarem a falar.

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Se pelo menos as coisas fossem mais fáceis em todas as outras esferas da sua vida, Gabriela teria tempo para sair com as meninas que ela gostava. Quando tinha tempo de ir às festas ela até conseguia ficar com algumas, exceto aquelas que a convidaram para dormir em casa ou para um café no outro dia. Ela não tinha tempo para isso.