Feliz Páscoa - KnB

Coelhinho sedento. - AoKise.

Desde já agradeço pela sua atenção e peço, antecipadamente, desculpas por qualquer erro aqui cometido.

====°°°°====°°°°====°°°°====°°°°====

  -Daiki, você não vai mesmo no aniversário da sua prima? -Sua mãe indagou colocando os brincos enquanto o moreno estava atirado no sofá assistindo alguma coisa na tevê.
  -Não, mãe, não vou. Eu disse que ia passar o dia com Kise, lembra? A Hanami vai entender, até porque ela só tem doze anos... -Falou ao levantar o olhar para a mulher e a mesma negou com a cabeça.
  -Ao menos vá amanhã e diga um "Feliz Aniversário", porque você sabe que ela te adora. -Disse ao pegar sua bolsa de cima da mesa, ouvindo a buzina do carro soar. -Seu pai é muito impaciente... -Comentou com um suspiro e se aproximou do moreno, logo beijando sua cabeça. -Diga ao Ryouta-kun que mandei um beijo para ele e que espero vê-lo logo! Até mais tarde, filho! Seus chocolates estão na geladeira! -Falou enquanto caminhava na direção da porta e Daiki apenas concordou e desejou um bom dia para sua mãe, logo voltando a se concentrar na televisão.

  Porém, por mais que Aomine tentasse se concentrar no filme que passava -que sequer sabia o nome-, não conseguia deixar de pensar na maldita imagem que Kise havia lhe enviado mais cedo, sentindo-se excitado só de pensar no loiro naquela situação.

  -Filho da mãe!! -Daiki exclamou irritado e jogou a almofada do sofá para longe, logo se atirando nos assentos e bufando de frustração. -Como ele pode simplesmente me mandar uma foto daquelas e me deixar esperando?! -Rosnou para si enquanto pegava o celular e abriu a galeria, olhando a foto outra vez. -Ele vai ver uma coisa quando chegar aqui... -Murmurou encarando a imagem do loiro usando uma roupa íntima que mais parecia uma calcinha de renda, meias com cinta-liga pretas em formato de grade, uma tiara de orelhas de coelho brancas e os mais novos adereços de Kise; um piercing em cada mamilo. Tudo isso junto de uma pose quente e uma expressão de pura perversão no rosto; de joelhos e pernas abertas sobre a cama, a língua para fora lambendo uma cenoura segurada por sua mão direita e a mão esquerda apertando o peito esquerdo com vontade, tudo capturado perfeitamente pela câmera do celular que estava posicionada sobre a cama, pegando um ângulo de baixo para cima. -Maldito!!

  Daiki desligou a tela do celular e deixou o aparelho sobre o sofá, sentando-se e apoiando os cotovelos nos joelhos e a testa nas mãos, suspirando pesado e sentindo seu pênis começar a endurecer por causa da foto e sua fértil imaginação. "Eu sabia que ele era um pervertido, mas não pensei que fosse tanto", Aomine pensou ao lembrar das diversas fotos, vídeos e áudios que o loiro já havia lhe mandado e das inúmeras situações embaraçosas nas quais já havia lhe posto duro, acabando por conseguir uma total ereção naquele momento.

  -Ah, que se dane! Estou sozinho em casa mesmo! -Exclamou subindo a camisa e a removeu, logo segurando no cós de sua bermuda e abaixando-a junto da cueca, apenas até libertar o membro rijo.

  Aomine cuspiu na palma da mão direita e, em seguida, segurou seu pênis pela base, subindo e descendo lentamente enquanto pensava em Kise e nas diversas perversões do loiro. Daiki apertou um pouco mais forte e usou a mão esquerda para esfregar com cuidado sua glande, suspirando de olhos fechados ao imaginar Ryouta entre suas pernas o chupando.

  -Haa, porra. -Ofegou jogando a cabeça para trás e aumentou a velocidade.

  Daiki ficou cerca de mais quinze minutos subindo e descendo a mão em seu pênis antes de sentir que estava perto de gozar, chamando baixo o nome de Kise e evocando sua imagem em pensamento de diversas maneiras excitantes. Porém, quando Aomine sentiu que estava quase lá, ouviu a campainha soar junto de uma série de batidas insistentes na porta, amaldiçoando quem quer fosse do outro lado por atrapalhá-lo naquele momento. E, então, o moreno parou antes que pudesse terminar, pois as batidas na porta estavam cada vez mais irritantes e altas, e puxou a cueca e bermuda para cima, sem se importar com o fato de sua ereção estar visível por baixo das roupas e seu corpo suado e sua respiração ofegante, apenas limpando as mãos na camisa que havia tirado antes de começar e a jogando pelo chão ao levantar.