The Ties that Bind

Capítulo 18

Dumbledore foi removido da escola. Com base nas avaliações de ensino conduzidas pela Alta Inquisidora Umbridge, metade da equipe estava em liberdade condicional, aqueles sem os conhecimentos exigidos foram demitidos e Dumbledore foi expulso por não cumprir nem mesmo os padrões educacionais mínimos na prestigiosa escola de longa data. O ministério ficou chocado quando Umbridge apresentou seu relatório sobre os padrões falhos quando comparados a outras escolas mágicas. 

O lado bom da situação na opinião de Rhyne era que suas sessões de treinamento noturno claramente não estavam ocorrendo enquanto Dumbledore estava fora da escola. Ele não tinha ilusões de que o homem tinha ido embora para sempre, mas estava desfrutando do alívio enquanto durou. Claro que o lado ruim disso era que agora ele tinha três horas extras todas as noites da semana para passar na sala comunal. Ou mais precisamente, esquivando-se dos avanços de Ginny. 

Além disso, pouco antes de sua remoção, Dumbledore ajustou seu regime de tutoria e, em vez de treinar com os outros dois garotos, ele foi enviado para guardar alguma profecia misteriosa no Departamento de Mistérios. Seu serviço de guarda começou tarde da noite, depois que quase todos os funcionários do Ministério foram para suas casas, e continuou durante a noite até por volta das 8 da manhã, quando os trabalhadores voltaram. Isso o separou com sucesso de seus únicos contatos sociais, fazendo-o se sentir ainda mais isolado e solitário do que já era. E ele agora estava usando seu vira-tempo para dormir novamente, além de estar de volta a tempo de suas primeiras aulas, já que agora tinha aulas durante o dia e guarda a noite toda.

Rhyne tinha visto Lucius Malfoy duas vezes no ministério desde aquela primeira vez no escritório de Dumbledore e agora, não apenas Draco o observava na escola, mas seu pai também, onde quer que eles se encontrassem. Isso realmente não o surpreendeu, não depois de seu encontro no cemitério. O Lorde das Trevas estava fadado a ficar curioso sobre ele, porém ele se perguntou se o escrutínio dos dois Malfoys tinha sido a razão pela qual Dumbledore havia percebido algo ou se algo completamente diferente estava por trás disso.

Afinal, foi só porque ele era um sonserino, bem, um que praticamente foi criado pelo mais sonserino de todos os sonserinos, que ele notou alguma coisa. Isso não significava que o farol de todos os grifinórios tinha notado, e ele tinha que admitir que as duas loiras não tinham sido muito óbvias sobre isso. Rhyne nem tinha certeza se teria notado se não fosse pelo fato de estar procurando um sinal de que Voldemort faria sua jogada em breve. Mas até agora ele estava desapontado.

Suspirando, ele guardou suas coisas e vestiu seus tênis para ir para o Ministério mais uma vez. Dumbledore deu a ele uma chave de portal especial que o transportou para lá e de volta em um horário definido. Ele tinha certeza de que a Chave de Portal não havia sido aprovada pelo Ministério e era, de fato, ilegal, caso contrário ele provavelmente teria alguma companhia na forma de Aurores devidamente treinados. Além disso, até onde ele entendia, o Departamento de Mistérios era uma seção muito secreta do Ministério da Magia e o Ministro provavelmente nunca o deixaria pisar lá se soubesse disso.

A única coisa boa sobre toda a situação do serviço de guarda era que Dumbledore havia lhe dado uma capa muito especial. Era uma capa de invisibilidade que o homem não tinha o direito de possuir de qualquer maneira. Era uma herança da família Potter, da qual ele era o herdeiro. Claro, como sempre, Dumbledore não se preocupou com questões triviais como legalidade. Mas agora que ele estava de posse do artefato, Rhyne pretendia garantir que Dumbledore nunca mais pudesse tocá-lo novamente.

E em algum momento, ele também se certificaria de que o velho galeirão não seria capaz de roubar mais heranças ou dinheiro de seus cofres de Gringotes. Mas para isso, ele precisava se afastar do homem primeiro. Ele precisava pegar a chave do cofre de volta, descobrir o que Dumbledore tinha levado e ver se havia alguma maneira de fazê-lo devolver.