The Ties that Bind

Capítulo 27

Os passos de Harry ecoaram, um pouco ameaçador ele sentiu, no amplo espaço do hall de entrada, mas sempre que ele olhava por cima do ombro, ele ainda estava sozinho. Para sua surpresa, as portas se abriram assim que ele se aproximou. Hesitando apenas um segundo, ele entrou na luz do sol brilhante com os olhos bem fechados e os ombros erguidos como se esperasse um alarme, mas nada aconteceu.

Animado, seu coração disparou e ele começou a caminhar rapidamente pelo caminho que tinha visto do quarto. As pedras estalavam silenciosamente sob seus pés enquanto ele caminhava, cada vez mais rápido até que ele estava correndo pela estrada. Ele não poupou nenhuma atenção às belas flores e às cercas vivas artisticamente aparadas, sua mente fixa em um único objetivo - o portão de prata que ele podia ver refletindo o sol à distância.

§Pequeno Mestre!§ uma voz sibilante de repente exclamou em algum lugar à sua direita.

Harry congelou, o coração batendo rapidamente. Seus olhos correram ao redor, procurando a criatura que o pegou em sua tentativa de fuga. Seus olhos se arregalaram quando caíram sobre uma cobra gigantesca estendida no campo gramado. A besta tinha que ter pelo menos 15 metros de comprimento, e suas escamas verde-escuras e pretas brilhavam à luz do sol. Olhos afiados e amarelos estavam fixos nele e uma língua bifurcada cintilou preguiçosamente para fora, sentindo o gosto do ar.

E então o réptil começou a se mover. Ele se desembaraçou de outra cobra grande, embora muito menor que ela, de cerca de 6 metros de comprimento, e se dirigiu a ele. O estado congelado de Harry durou apenas um momento antes de seu instinto de fuga entrar em ação. Ele deveria saber que Voldemort não deixaria sua propriedade desprotegida, e que ele usaria cobras gigantes para fazê-lo.

Horrorizado, ele tropeçou para trás, mas o réptil gigantesco foi surpreendentemente rápido e se enrolou em um amplo círculo ao redor de Harry. Agradecido que a cobra não estava espremendo a respiração de seus pulmões ainda, e ele congelou mais uma vez.

§Pequeno Mestre, você está se sentindo melhor?§ a enorme serpente sibilou para ele, a cabeça se aproximando do adolescente.

"Ah..." ele conseguiu não gritar, dando um passo para trás, apenas para perceber que seu movimento o aproximava de outra parte da gigantesca cobra.

§O Velho Mestre cumpriu sua promessa e trouxe você para casa do ninho horrível§ ele assobiou, trazendo suas espirais um pouco mais perto.

"E-eu-desculpe," ele gaguejou, sua mente exausta quase o fazendo rir histericamente por soar um pouco como Neville. "E-eu não quis m-in-te-perturbar você," ele conseguiu dizer.

A cobra continuou sibilando para ele, mas agora estava se enrolando em agitação. Quando ele finalmente viu uma lacuna entre a extremidade da cauda e a próxima bobina, ele aproveitou a chance e correu para ela. Felizmente, seu medo não o cegou completamente, e ele correu na direção da casa, sabendo que não tentaria sair de novo tão cedo.

Ele parou na porta para recuperar o fôlego. Ele tinha certeza de que aquelas cobras eram rápidas o suficiente para persegui-lo se quisessem, mas talvez Voldemort só tivesse dito a elas para impedi-lo de tentar sair? Finalmente sentindo como se seu coração fosse sair do peito, ele voltou para dentro, onde sua frustração aumentou. Ele não tinha encontrado uma saída e só havia um quarto sobrando. Ainda havia o terceiro andar, mas se ele não tivesse encontrado nenhuma maneira de sair pelos outros dois, duvidava que o último fosse diferente. E, claro, esperar que ele pudesse simplesmente sair pela porta da frente poderia ter sido um pouco ingênuo de sua parte, mas isso ainda não mudava o fato de que ele sentiu esperança por alguns momentos. Que foi sumariamente esmagado.