🧡Capítulo: 14🧡

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Calma, Thomaz, você não confia mais em mim?

- Confio, mas você demorou muito, estou super nervoso. Algo me diz que você não foi ver a Sarah!

- Não fui mesmo! Fui ao médico. Está vendo só, como você é desesperado!

- Agora é que estou mais nervoso ainda! Você está doente? O que você tem, meu amor?

Ela passando a mão na barriga, disse com seu mais lindo sorriso e com aqueles olhos que sempre me intrigaram e me alucinaram:

- Isso, uma bela garotinha!

Eu caí sentado no sofá e quase tive um treco!

- Grávida de novo?

- Sim, mas desta vez não tomei a pílula de propósito. Eu queria mais um filho seu. Uma menininha. Já pensou que coisa linda?

- Uma garota, meu Deus, vai dar mais trabalho! Não quero nenhum homem colocando as mãos nela!

- Thomaz, acorda! Ela nem nasceu ainda! Estou de três meses!
-- E já deu para ver o sexo da criança?
-- Sim, o Dr.Mark realizou uma sexagem fetal e descobrimos o sexo.
-- Caramba, como a medicina hoje está adiantada!
-- Sim, verdade. Ainda bem!

Eu me levantei do sofá e tive que respirar fundo, não conseguia acreditar. Louise me abraçou, me pedindo calma, pois eu era muito ansioso. Ela fez um chá de erva cidreira e sentamos na varanda para relaxar.

Enquanto tomávamos o chá, eu passava as mãos na barriga dela e conversava com aquele serzinho, que logo nasceria e faria parte da família, como o Henry.

Depois de seis meses, Deus nos presenteou com uma bonequinha. Demos a ela o nome de Mia Antonelli Lewis. Louise fazia questão de colocar também o seu sobrenome. Eu parecia um perfeito abobado! Não tirava os olhos da nossa princesinha. Ela estava sempre brincando comigo, ou pensando melhor, eu sempre com ela, derramando um sorriso atrás do outro, eu diria, babando. Quando ela sorria para mim, eu ficava como que enfeitiçado! Bem que falavam, que meninas são mais chegadas ao pai.

Quando ela chorava, eu fazia questão de ficar com ela no colo, aquela fofura em meus braços, e Louise, cuidava do nosso pequeno Henry, cada vez mais esperto e levado. Os meses foram passando entre uma alegria e outra. Nossa vida era uma perfeita harmonia.

Nunca eu poderia imaginar que seria tão feliz! Uma tarde, cheguei mais cedo do trabalho e Louise estava brincando com Mia, que já tinha quatro meses. Fiquei parado, observando, sem ela me ver. Estavam lindas e felizes. A alegria da minha Louise e dos meus filhos, não tinham preço para mim.

- O que estão fazendo, as minhas duas princesinhas?

- Brincando, papai! - Louise disse, com voz de criança.

- Onde está o meu príncipe?

- Thomaz, Henry brincou tanto, que acabou adormecendo.

Dei um beijo nas minhas duas preciosidades e fui até o quarto do meu menino, dar um beijinho nele, também! Não queríamos que ele ficasse enciumado. Fazíamos de tudo, para que ele se sentisse sempre amado.

Quando voltei, Louise foi colocar Mia para dormir. Sentei ali no sofá da sala e fiquei lendo o jornal, até que ela viesse. Não aguentei a espera e fui atrás dela. Encontrei-a no nosso quarto.

A envolvi em meus braços e falei pertinho do seu ouvido:

- Acho que está na hora da nossa segunda lua de mel, o que acha, meu bem? Faz tempo que não nos amamos como antes! Estou sentindo muito a falta do nosso sexo, do meu prazer e do seu.

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