Capítulo 7

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Narração

Izuku fechou a porta do quarto com calma.

AI. MEU. DEUS...

Ai meu Deus...

AI MEU DEUS!

Enquanto tinha uma crise interna, pensava em como o rosto de Katsuki estava perto aquela hora. Sentiu que o coração sairia da boca!

Começou a choramingar.

Eu sou um otário... — Cobriu o rosto com as mãos.

No andar de baixo, Bakugou terminava de cozinhar o arroz que quase tinha queimado, colocando um pouco de sal que achou na bancada da pia.

Izuku podia ser inteligente, mas no quesito de cozinhar ele era... É.

Se sentou, grunhindo por sentir um dos machucados que tinha feito na briga rasparem na camisa.

— Caralho... — Por mais clichê que pudesse parecer, seu coração doía mais que qualquer hematoma em seu corpo agora.

Bufou.

É realmente uma merda gostar das pessoas.

Queria ter uma segunda chance, que naquele dia que se conheceram, tivesse tido a atitude correta, e não cegado pelas merdas que acontecia em sua casa.

Ah, foda-se.

Se ele quer que algo aconteça, Katsuki Bakugou faz acontecer.

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Izuku decide depois de alguns minutos descer novamente, talvez Katsuki já tivesse ido embora. Desceu as escadas, só pra ver Bakugou encarando a tela de seu telefone, de rosto franzido.

— Ah- você... Você não?-... achei que tinha ido embora... — Suspirou.

Katsuki guardou o celular de volta no bolso e andou ate o ômega, apenas para encarar novamente aqueles olhos esbugalhados que tanto era obcecado desde pivete.

— Deku, me deixa dormir aqui hoje..? Eu- Eu durmo no sofá. — O garoto cruzou os braços.

— Por que eu deveria? — Questionou. — O-Olha, a gente não tá nas melhores condições, e-e eu... — Seu rosto estava ficando vermelho pela vergonha, e com certeza iria ter um ataque de nervoso bem ali se ficasse mais um minuto na presença de Bakugou.

O alfa tocou devagar seu antebraço. Recuando-o de seus murmúrios.

— Ei, eu vou embora se você quiser, mas... — Sentiu derreter com a quantidade de carinho que os olhos de Katsuki emanavan. Caralho, por que tudo tinha que ser tão complicado? — A gente pode esquecer dos problemas, só um pouco?

Izuku encolheu os ombros.

— E como você supõe que deveríamos fazer isso? — Katsuki riu antes de andar até a geladeira.

— Bebendo.

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O som de estalos eram ouvidos no pequeno cômodo.

𝐎𝐔𝐑 𝐋𝐈𝐓𝐓𝐋𝐄 𝐒𝐄𝐂𝐑𝐄𝐓 -ᵇᵃᵏᵘᵈᵉᵏᵘOnde histórias criam vida. Descubra agora