88°- Ajudem ele, por favor!

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•°'Amanda

Estou com um pressentimento melhor hoje, levanto com o choro da Amy, pego ela e retiro uma alça abaixando a camisola, que cobre meu seio, coloco o mesmo ao encontro da boca da Amy, ela chupa com uma necessidade, como se o hoje fosse acabar.
Irei ver Bruno, porém vou levar a Amy, para conhecê-lo. Depois do nascimento da Amy, eu não levei ela mais no hospital que ele está, apenas no postinho para tomar as vacinas necessárias, assim que ela soltou o bico do seio, coloquei ela em pé no meu colo (com a cabeça encostada no meu ombro) esperando ela arrotar, procurei uma roupinha confortável para ela e uma para mim, ela arrotou, coloquei água na banheira e dei um banho morno nela, coloquei a fralda descartável, vesti a roupinha azul (Multimídia) e chamei minha mãe.

- Bom dia mãe, a senhora pode segurar Amy para mim rapidinho? - Pergunto e ela pega Amy no colo.

- Bom dia meus amores, tá certo, vão sair? - Ela pergunta me olhando, eitha que minha mãe é curiosa.

- Vou sim mãe, vamos ver o Bruno. - Sorri e voltei para o quarto.

Entro no banheiro, tiro minhas roupas, entro no box e tomo um banho bem básico, saio enrolada na toalha e visto minha roupa, agradeço minha mãe por ter segurado a Amy e pego ela, tomo apenas um café preto, estou sem fome. Subo novamente, pego meu celular, dinheiro e documentos, coloco na bolsa da Amy que já fica preparada para qualquer ocasião.
Saio de casa e vou andando até o hospital sendo acompanhada por dois vapores que o Lucas pediu, entro no hospital e recebo os olhares para mim, um dos vapores entra e o outro fica lá fora, vou até a recepção e peço informações sobre o Bruno. Ela me disse que se encontra no mesmo estado.
Acordei tão diferente, esperava chegar aqui e ouvir algo bom sobre ele e não a mesma coisa, saio de lá e vou em direção ao quarto que ele está, antes de abrir a porta para entrar falo com minha filha buscando forças para encarar mais uma vez o Bruno nessa situação.

- Está preparada mamãe? - Pergunto para ela, que sorri parecendo que sabe de alguma coisa kkk - Pois é, a mamãe não está! - Abro a porta já me deparando com Bruno.

Entro e fecho a porta, olhar para ele assim me dá vontade de chorar, ele não teve oportunidade de ver Amy crescendo na barriga...
Encosto na maca com meus olhos marejados e começo a falar com ele, mesmo sabendo que ele provavelmente não está ouvindo.

- Oi meu lindo, espero que você esteja me ouvindo, estou aqui juntamente com sua filhinha a Amy, eu sei que não trouxe ela aqui antes e isso foi para a segurança dela, eu queria que você acordasse logo e não me desse mais sustos assim, ela precisa de um pai, precisa de você.

Ouço as máquinas apitando e olho em direção já ficando desesperada, o que está acontecendo? Aperto no botão vermelho que tem aqui, para casos de emergência.
E entra uma equipe de enfermeiros e o médico que está responsável por ele, me afasto olhando assustada para eles.

- Oque está acontecendo? - Pergunto para a enfermeira que está próxima a mim.

- Os batimentos dele está parando. - Ela me responde e lágrimas começam descer pelo meu rosto.

- NÃOOOO BRUNO, VOCÊ NÃO PODE FAZER ISSO COMIGO, VOCÊ PRECISA CONHECER SUA FILHA, ESTAMOS FORMANDO UMA FAMÍLIA LINDA! - Grito e duas enfermeiras se aproximam de mim, uma pega a Amy e a outra me segura pelo braço não deixando eu encostar na maca

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- NÃOOOO BRUNO, VOCÊ NÃO PODE FAZER ISSO COMIGO, VOCÊ PRECISA CONHECER SUA FILHA, ESTAMOS FORMANDO UMA FAMÍLIA LINDA! - Grito e duas enfermeiras se aproximam de mim, uma pega a Amy e a outra me segura pelo braço não deixando eu encostar na maca.

Eles começaram com a correria para tentar reanimar ele, porém eu sei que eles vão desligar as máquinas, eles estão fingindo que querem ajudar, eles nem se importam com o Bruno eu sei disso.

- AJUDEM ELE AGORA, SE NÃO MANDO MATAR TODOS VOCÊS! - Momento de tensão, onde nada mais me importa, apenas a sobrevivência do Bruno. A Amy e ele, são os bens mais preciosos na minha vida, eu não posso ficar longe deles, agora eu quero entender... e o meu pressentimento, era bom e não ruim.

Eu preciso dele, preciso que eles consigam me ajudar, eles devem me ajudar na verdade. Estou ficando doida só de pensar que o Bruno está passando por essa dificuldade e eu não posso ajudá-lo.
A enfermeira que está me segurando não conseguiu me conter e chamou  dois enfermeiros para me tirar da sala, e só ai percebo que a enfermeira que pegou a Amy não está com ela aqui.

A enfermeira que está me segurando não conseguiu me conter e chamou  dois enfermeiros para me tirar da sala, e só ai percebo que a enfermeira que pegou a Amy não está com ela aqui

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Filho do donoOnde histórias criam vida. Descubra agora