90°- Ameaçou com o quê?

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Jonathas

  A notícia de que Bruno acordou correu muito rápido, espero que ele esteja bem, recebi uma ligação nestante de Amanda, dizendo que ele não está falando nada.
Com isso, não sabemos se ele perdeu a memória ou não consegue falar, hoje mais tarde irei lá para ver ele.
Ainda estou deitado na cama com preguiça de levantar, ainda mais com essa gostosa aqui do meu lado. Dou um beijinho no rosto da Gaby puxando ela para mais perto de mim, ela pisca os olhos, até conseguir abrir completamente e me encara.

- O que foi amor? - falo sorrindo.

- Tu, me acordando. - ela fecha a cara e eu aperto ela em meus braços.

- Fica assim não minha bebê, se não o papai fica triste. - Eu falo e ela gargalha.

- Retardado, vai fazer o café para mim vai. - Ela vira para o outro lado da cama me deixando com frio.

-Venha cá, tá fugindo pra onde. - Puxo ela novamente para os meus braços.

- Ai amor, vai procurar o'que fazer e me deixa dormir. - Ela me olha com aquele olhar de tristonha.

- Oooh meu bebêzinho, não me olha assim. - Eu faço bico para ela -Tá bom, vou te deixar em paz, depois eu morro e tu vai sentir falta.

- Tá repreendido. - Ela levanta a mão e dá risada - Perdi até o sono.

- desculpa bebê - Dou risada e levanto da cama indo em direção ao banheiro.

Tomo meu banho, me visto de uma forma adequada para ir ao hospital, eu tenho que ver o meu mano.
Como a donzela pediu, irei fazer o café para ela, nem sei se ela vai sair agora pela manhã, coloco a água no fogo, enquanto ferve irei ver como anda a situação da boca. Eu quase não vejo mais minha mãe, vejo meu pai por conta da boca, depois que me mudei entre aspas para cá.
  Vou chamar Gaby para ir um dia desses visitar ela, e a minha irmãzinha também. Depois que coei o café, deixo em cima da mesa a garrafa junto com algumas coisinhas que ela gosta.
Subi e ela ainda está deitada, disse que não estava com sono e a primeira coisa que fez foi dormir novamente kkkkkkk
Chego na cama e dou uns beijinhos nela, ela reclama e eu vou deixar ela queita aí mesmo.
Pego um caderno dela e escrevo:

Meu amorzinho, eu fiz o café
Para você, assim que acordar
Você come direitinho oky?
Estou indo ver Bruno
E provavelmente de , vou
Para a boca.

Beijos, te amooo♡

Coloco do lado dela, pego a minha glock e saio do quarto indo em direção a garagem para pegar a moto e parti para lá. Entrei no hospital e perguntei a recepcionista se poderia entrar no quarto de Bruno, ela disse que Amanda estava lá e que iria ver se pode me deixar entrar. *Não pode, como deve.*
Esperei uns 4 minutos e ela voltou falando que eu poderia entrar lá. Fui andando até a sala dele já apreensivo, não sei oq irei falar.
Entro e fecho a porta, Amanda ainda está aqui sentada ao lado dele segurando a sua mão.

-Bom dia! - falo chegando mais próximo deles e vejo os olhos de Bruno lacrimejar.

- Bom dia Jonas, tudo bem?, cadê a Gaby? - Amanda pergunta.

- Eu estou bem e vocês? A Gaby está em casa. - Respondo e pergunto ao mesmo tempo.

- Eu estou bem e o Bruno, espero que esteja... -Ela pausa enquanto fala - Ele não está falando nada e isso está me causando um medo.

- Entendi, eu também espero ver ele cem porcento bem. - Sorri - Ei Amanda, tu toma cuidado... parece que tem uns x9 aqui no morro, sempre tem né, mas devemos tomar mais cuidado.

- Tá certo, ontem mesmo eu tomei um susto quando a enfermeira pegou a Amy, pensei que ela tinha levado ela e ela iria sair, sorte que tinha um vapor do lado de fora que viu e sinalizou.

- Será que tem algum x9 aqui dentro? Não é possível!

- É possível sim Jonathas, e se eles quiserem apenas esperar Bruno melhorar para fazer algo? Já basta esse acidente que ocorreu... -Amanda fala preocupada.

- Mas falando nisso, cadê a Amy? - Pergunto e sento na cadeira daqui.

- Ela está com minha mãe, lá em casa. - Ela responde normalmente

- Os vapores que eu mandei ficar lá, estão né?

- Sim, sim, para onde eu vou, eles vão também. - Ela dá risada.

-Tá certo, agora que já vi meu mano, irei voltar para boca, tenho que resolver algumas coisas, assim que tiver qualquer notícia, me fale imediatamente. - Sinalizo a ela, dou um abraço em Bruno e ele retribuiu, quase choro nesse momento porque foi tanto tempo sem ao menos mecher os dedos.

Saio do hospital falando para a recepcionista dar a maior atenção para Bruno e qualquer coisa ela ligar. Subo na moto e dou partida para a boca, entro lá e vejo os vapores para lá e para cá.

- O quê está acontecendo? - Pergunto para meu pai, assim que entro na sala dele.

-Sabe bater não Jonathas? - Ele me olha irritado, por um instante achei que ele iria me xingar todo kkkk.

- Foi mal pai. - Sento na poltrona da sala.

-As desgraças dos x9 aqui no morro. - Ele fala dando um murro na mesa - alguém ameaçou sua tia Pricila.

-Como assim? Ameaçou com o quê? - Falo assustado, lá vem essas coisas para dificultar a nossa vida, quando as coisas começam a melhorar.

- Mandaram uma rosa preta, juntamente com uma bilhete, veja aí - Ele me entrega um papel.

Agora que o nosso querido Bruninho
acordou, temos dois integrantes para
a nossa listinha.

- Que dois integrantes? Será que é a Amy? - Olho para meu pai entregando a ele o papel.

- Eu não sei Jonathas, pode ser tanta gente, pode ser a Gaby, pode ser a Amanda, pode ser a Amy, não podemos duvidar de ninguém. - Ele respira fundo.

- E vamos fazer o quê agora? - Encaro ele.

- Estou pensando em mandar todos para algum lugar mais seguro do que aqui no morro - Ele olha para o teto, provavelmente está pensando.

- É, pode ser uma boa ideia, o senhor já tem o lugar em mente? - Eu pergunto e ele sorri.

- Por um lado essa viagem seria muito boa, o ruim é que eu não sei quem eu deixaria aqui, para tomar conta do morro.

Filho do donoOnde histórias criam vida. Descubra agora