Marinette

   – Como assim um baile?

   – Porque está tão surpresa? Você concordou com isso.

   Ok, é com todo o respeito que eu declaro...
   MINHA MÃE ENDOIDOU DE VEZ!

  – Eu não concordei com isso em momento algum.

  – Você concordou sim Marinette, naquele momento em que lhe perguntei enquanto estávamos a mesa.

  – Como... então era isso?!

  – Sim, não temos como cancelar agora.

  – Mas... para que um baile mãe? Não é muito em cima da hora? Normalmente os bailes são para anunciarmos algum evento importante, ou celebrar alguma data comemorativa.

  – Como posso lhe explica isso?!.. - diz pensativa

  – Oque vocês estão aprontando?- cruzo meus braços e olho para ela com uma sobrancelha erguida

  – Com licença Sabine, Tom está a vossa procura - diz a kwami atravessando a porta

  – Ok, muito obrigada, depois falamos sobre isso - ela se vira e sai do meu quarto

  – Você sabe de alguma coisa né? - olho de solaio para a kwami que se encontrava voando ao meu lado

  – Nadica de nada.

  – Tikki.

  – Olha, eu não posso te passar nenhuma informação.

  – Estão você sabe se alguma coisa.

  – Arg - ela coloca as mãos minúsculas no rosto - precisa de alguma coisa Mari?

  – Que você me conte oque sabe.

  – Sem ser isso.

  – Então não, não preciso de mais nada.

  – No momento certo saberás - diz a kwami saido do meu quarto

   Tikki é a kwami da nossa família. A gerações ela está junto conosco, ela simboliza a sorte, a criação.

   Toda família tem seu kwami que simboliza alguma coisa, tipo, a família do Adrien tem o kwami do azar, destruição, que de acordo com algumas histórias que já me foram contadas, é o oposto da Tikki, como se juntos completassem o Yin-Yang.

   Odeio quando ela faz isso, oque custa me falar oque vai acontecer? Pelo menos eu me preparava.

.

  – Amiga, como assim um baile? Do nada recebemos o convite ontem com algumas descrições e falando que é um evento muito importante.

   Estamos na biblioteca, Alya e Nath sentados na minha frente me encarando enquanto me mexo sem parar no sofá.

   E essa história só fica cada vez mais estranha.

  – Não me perguntem nada, não me deram detalhes algum - me deito com as pernas para cima no sofá e a cabeça para baixo.

   – Aí tem coisa - diz Nathaniel enquanto pega um macaron

  – Sei que tem.

   – O sangue vai descer pra cabeça se fixar desse jeito, e sem contar que se sua mãe entrar aqui..

  – E que, - me indireto no sofá - isso está atormentando meus pensamentos desde ontem.

  – Não vai fazer diferença alguma ficar assim.

  – Não queria concordar com a Alya mas ela está certa, só vamos descobrir o motivo na hora, já que nem a Tikki quis te contar...

  – Arg, tá, vamos ir montar? Pelo menos para mim fugir os pensamentos desse baile de amanhã, e daqui mais um pouco o sol vai se pôr.

  – Eu topo - disse Nathaniel já se levantando

  – Também vou - Alya também se levanta

  – Legal, só vou ir colocar minha calça.

  – Vai de vestido mesmo.

  – Shiu, essa é uma das poucas tarefas que minha mãe permite que use calça, não que eu não goste de usar vestido mas... sei lá, tem momentos.

  – Marinette sendo Marinette - fala Nath - vamos te esperar no estábulo.

  – Ok.

   E assim saímos da biblioteca e vou para meu quarto me trocar enquanto eles iam para o estábulo.

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