III 💔

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Severiano - Eu não posso, nem quero supor esse tipo de acordo _ balançou a cabeça mantendo sua palavra _ na minha filha você não toca.

Victoriano - Tudo bem, eu apenas te ajudo a recuperar suas terras como o bom padrinho que eu sou do seu filho _ fingiu se render a negativa de Severiano.

Severiano - Eu espero que esse assunto tenha morrido aqui Victoriano! _ saiu do escritório sem ao menos se despedir.

Depois daquela conversa Severiano foi subindo levando a esposa e se certificando que a filha já estava no quarto e dormia, assim foi pro seu para dormir e esquecer aquele dia, o mesmo que prometeu coisas prósperas e no fim das contas acabou com uma dor de cabeça das grandes pra ele e não podia imaginar que aquilo era só a ponta do iceberg que ele tinha hospedado em sua própria casa.

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Horas depois Victoriano que não conseguia dormir ficava rolando na cama, aquele quarto cheirava a mocinha Álvarez e não pregou os olhos pensado na péssima impressão que deixou nela mais cedo, o plano era conquistar a jovem Cristina não lhe assustar e fazer ela correr pra longe de seus braços quando sua intenção era das melhores. Resolveu descer pra tomar uma água ou beber um pouco de uísque ou tequila e quando entrou na cozinha se surpreendeu ao ver ela de camisola rosinha de algodão que ficava folgada em seu corpo e batia nós joelhos, estava em pé perto a geladeira e colocando leite num copo de tamanho médio, encheu o recipiente e quando colocou a garrafa na geladeira e pegou o copo pra voltar ao seu quarto esbarrou no musculoso, viril e grande corpo masculino de Victoriano que estava parado só lhe observando.

Cristina - Perdão...não quis fazer isso e por favor não me bate senhor Santos _ arregalou os olhos com medo de ser xingada pelo homem mais velho.

Victoriano - Não tem que pedi perdão mocinha, foi apenas um acidente inocente e sem vítimas _ tocou a mão dela pegando o copo e colocando do lado na mesa _ sei que não começamos bem, mas não sou um monstro.

Cristina - Sou tão atrapalhada eu juro que não lhe vi _ pegou o primeiro pano que viu e começou a tentar enxugar o tecido molhado na altura do seu abdômen _ tire a camisa que irei lavar, não pode deixar pra depois porque pode dá formiga.

Victoriano - Claro _ sorriu malandro e foi subindo a camisa tirando e entregando a ela _ mas apenas me entregue amanhã nesse horário _ viu ela ruborizada e ficou mais relaxado.

Cristina - É que... _ suspirou e abraçou a camisa tentando não olhar aquele peitoral parrudo e meio cabeludo mas não exageradamente _ não se preocupe vai está seca antes do café da manhã.

Victoriano - Não entendeu minha coelhinha _ pegou sua mão e a beijou _ eu quero te ver amanhã de novo na calada da noite, assim escondido do seu pai.

Cristina - Mas isso não é correto e eu _ suspirou e ficou totalmente derretida com aquele gesto _ sou moça direita.

Victoriano - Vou me banhar mocinha direita _ segurou sua mão e foi se aproximando sem conseguir se conter _ pode levar um pouco de água pra mim no meu quarto?

Cristina - Não é certo, mas vou levar sua água senhor Victoriano _ ela abaixou a cabeça depois que ele se afastou e saiu na escuridão.

E como prometido depois de uns minutos ela resolveu bater na porta do quarto dele pra deixar a jarra de água e o copo, pensou que ele ainda estaria no banheiro, mas assim que abriu a porta do quarto e começou a andar pra escrivaninha viu a porta do banheiro se abrir e Victoriano saindo só de toalha e mostrando com mais detalhes seu corpo grande de uma maneira mais íntima que a mocinha nunca tinha visto.

Victoriano - Cristina que prazer te rever novamente minha mocinha _ ele abaixou mais a toalha deixando ela ver a base do seu abdômen mais peludo.

Cristina - Eu pensei que ainda se banhava, perdão senhor Santos _ por mais que tentava não parava de olhar ele e percebeu algo de grande entre suas pernas e ficou olhando curiosa.

Victoriano - Não precisa se... _ seguiu o olhar dela e riu _ mas já que estamos aqui sozinhos, pode me responder uma curiosidade?

Cristina - Sim, senhor Santos _ ela disfarçadamente mordeu os lábios e olhou pra cima sentindo algo estranho entre as suas pernas, um formigamento sem aparente explicação _ pode perguntar, se souber vou lhe responder.

Victoriano - Já viu um homem de toalha ou é a primeira vez? _ ele se aproximou e pegou na mão dela.

Cristina - Não senhor, fui cri...cri...ada em casa e nunca vi ninguém de toa...to...alha _ falou tão nervosa que gaguejou.

Victoriano - Então sou o primeiro homem na sua vida até nisso _ passou a mão por trás do ombro dela e acariciou lentamente sua pele.

Cristina - Sim... O senhor é o primeiro _ desviou o olhar novamente pra entre as pernas dele e viu que estava subindo aos poucos.

Victoriano - Olha pra cima se não quer ver minha tora crescer _ falou segurando o riso.

Cristina - O que seu Victoriano? _ ficou sem entender o que ele disse.

Victoriano - Depois que eu casar com você te explico melhor, mas agora eu preciso trocar de roupa e ir pra cama _ segurou ela pelos ombros afastando seus corpos _ vai direto pra cama e amanhã nos vemos minha coelhinha.

Ela não falou mais nada e se separou dele saindo quase correndo daquele homem que seu corpo se estremecia só de pensar ou falar seu nome.

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Os dias passaram e Severiano não precisou falar mais com seu compadre sobre aquele absurdo acordo, mas o pai não podia imaginar que Cristina estava curiosa com o convidado e quando o pai saiu da sala foi atrás de Victoriano para sanar as dúvidas que tinha desde o último encontro dos dois e parou bem em frente dele sem deixar ele sair da saleta.

Cristina - Vai responder o que eu perguntar? Nunca conheci um homem além do meu irmão e meu pai, eu quero saber mais da vida seu Victoriano _ pós a mão na cintura e na sua boca foi formando um biquinho fofo, jogando o corpo pra frente e pra trás.

Victoriano - Com uma simples condição mocinha curiosa _ puxou ela pra si e a olhou bem nos olhos e viu eles cheios de curiosidade _ mas tem que ser depois do combinado.

Cristina - Tá bem, mas vai depender do que vai pedir pra mim senhor Santos! _ a sua resposta foi imediata e meio medrosa.

Victoriano - Não é nada absurdo, mas preciso de uma companhia a noite antes de dormir pra conversar _ era algo simples mas não tinha certeza se ela teria a curiosidade tão grande e fosse aceitar fácil.

Cristina - Ser sua companhia pra conversar antes de dormir, é isso seu Victoriano? _ esticou o braço e apertou sua mão _ eu aceito ser sua companheira de conversa, mas tem que ser na sala de casa entendeu?

DUEÑOS De Mi Corazón 💔Onde histórias criam vida. Descubra agora