Titia Charlie E Soldado Perigoso

#17 😭

Narração da charli

Derrepende eu acordo com um barulho de todos falando bastante e o ônibus parado no escuro , era 4h30 da manhã quando estavamos em um caminho deserto quase chegando a cidade.

- MAOS PRA CIMA!!!

escutei uma voz gritando lá da frente do motorista .

" Estamos sendo assaltados ?"
" Vamos morrer"

E alguns choros era o tudo que eu ouvia naquele momento. Meu coração estava acelerado , rapidamente peguei meu celular e liguei pra policia , Mas estava sem sinal de rede. Mandei um SMS  na esperança de chegar se caso meu celular pegassse  rede Telefonica. Soldado perigoso segurava minhas mãos fortemente.

- O que está acontecendo?
Logo escuto um tiro vindo lá da frente.

- Amor , fica calma , eu tô com você.
Ele me dizia apertando minhas mãos e logo me dando uma abraço.

- Se A gente morrer , eu te amo .
Ele estava mais desesperado que eu.

Antes de responder já estavam dois homens encapuzados no ônibus,  eles passaram um em cada fila do ônibus pegando as coisas das pessoas , estavamos no último banco.

- Ei moleke? Nao reage não hein.
Um dos homens dizia quando um garoto tenta lhe negar o celular.

- ESSE CELULAR MEUS PAIS ME DERAM!!ELES LUTARAM PRA COMPRAR , E VOCÊS QUEREM TIRAR ISSO DE MIM ? VOCÊS NAO TEM DIGNIDADE PRA TOCAREM NO CELULAR QUE MEUS PAIS ME DERAM COM TANTO CARINHO !

O menino avança pra cima dele

escuto um tiro e vejo sangue voar no rosto do homem que pegou calmamente as coisas do garoto.

- Escuta aqui , agora eu vou matar todos vocês pra que não haja mais um engracadinho como ele.

rapidamente soldado se abaixou e me puxou pra abaixar no banco enquanto eles atiravam sem piedade em todos meus colegas , escuto gritos , muitos gritos.

- Por favor... não.
Dizia a professora Claudia chorando.
Aquilo me destruiu. Ela era tão gentil. Após suas palavras escuto mais tiros. E gritos sem parar,  haviam 34 alunos ali .

Eles finalmente chegam até eu e o soldado.

A polícia rapidamente chega no local e entra no ônibus apontando suas armas , os bandidos já perto da nossa poltrona me puxam como refém e me arrastam pro outro lado.

- Por que eu ?