— Sr. Russell, você pode nos dizer, quantos empregos foram gerados através da rede de hotéis? — Um jornalista aponta o microfone em minha direção, ao me dirigir a pergunta.
— Mais de meio milhão. — Meu tom é seco quando respondo. Ele balança a cabeça, agradecendo pela resposta que, a meu ver, foi dada de má vontade. Acontece que já estou cheio de tantas perguntas. Estar em pé aqui, no meio de toda essa gente querendo uma isca minha, faz-me ficar seriamente de mau humor.
— Sr. Russell? — Uma mulher de estatura baixa, ergue a mão em meio à multidão de jornalistas que estão aqui. Chamando minha atenção para a pergunta que tem em mente.
Dou a ela um aceno de cabeça, pedindo-a para seguir em frente.
A garota me lança um olhar quase medonho, suspirando, a boca se abrindo em um sorriso. Resisto em rolar os olhos, porque conheço muito bem o olhar que está me dando, no entanto, mantenho-me em uma postura rígida, esperando até que ela resolve falar:
— Sr, a coluna AF Times, publicou nesta manhã de sábado, que o senhor estaria a procura de uma mulher que se encaixe no seu perfil e... — Antes mesmo de ela finalizar sua pergunta tosca, sem qualquer sentido, eu a corto, erguendo dois dedos, minha face é dura quando falo:
— Sim, eles fizeram isso, e aposto que mais tarde estarão batendo de frente comigo em um tribunal, porque vou fazer questão de arrancar deles até aquilo que não tem. — Ela levanta a mão mais uma vez... A interrompo. — Senhora, se sua pergunta não for relacionada a inauguração do The Arthouse hoje, por favor, mantenha-se de boca fechada. Minha vida e tudo que acontece nela, diz respeito a mim — rosno, recebendo da minha assistente, um olhar esbugalhado. Gabriella sabe que não me importo em chutar a bunda de quem quer que seja aqui, no olho da rua.
A revista AF Times, é um bando de ordinários sedentos por alguma notícia minha. Sempre estão tentando arrancar algum dinheiro as minhas custas. Não preciso me esforçar muito, para que todos saibam que eles são todos mentirosos. Sabem que meu nome tem um peso enorme, não só aqui em Nova Iorque, mas também no mundo afora. Este é o preço que você paga, ao comandar a maior rede de hotéis luxuosos. Isso me faz ser um homem implacável nos negócios, no ramo de hotelaria, acumulando não só bons amigos, mas inimigos também. Eles querem ter o que tenho, estar no lugar em que estou e enquanto não conseguem essa dádiva, eles tratam de me detonar da maneira como pode, para os jornais e revistas locais.
Isso, para mim, não é problema. Não me importo que falem, que publiquem algo ao meu respeito, no entanto, que falem a porcaria da verdade. Estou de saco cheio de ter que vir a público, desmentir algo que aqueles sanguessugas inventam.
A AF Times, está sempre em meu encalço, marcando entrevistas das quais não faço a mínima questão em participar. Buscam algo que, no fundo, sei do que se trata, mas que eles nunca vão chegar perto a ponto de levar isso para as bancas de jornais do mundo. Nem por cima do meu cadáver.
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UMA FAMÍLIA PARA O CEO VIÚVO | sᴇ́ʀɪᴇ: ᴄʟɪᴄʜᴇ̂s ɪɴᴛᴇɴsᴏs -1 |
Любовные романы❗️LIVRO COMPLETO NA AMAZON ❗️ Ele prometeu nunca mais amar outra mulher... Ela sofreu a vida inteira e tudo que quer, é alguém que a ame... Com uma vida estabilizada e sendo o CEO da maior rede de hotéis de Nova Iorque, James Russell lida com as mul...