Capítulo 8

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Júlia Vilela

Curtido por:  @Sampaiogabi, @tônio_moreira e outras 133

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@Juvilela_: little dinner 🖤✨
@: Fico sem palavras pra vocêe, como pode? 😍
@: meu sonho de consumo
@Sampaiogabi: Deixa de ser linda assim, aff 🤤
@: Você é surreaaal
@: De onde é o cropped??
@Juvilela_ : É da Renner lindona!! 🖤

Terminei de postar a foto no meu insta, e saí do carro indo direto pegar o elevador pra subir para o apartamento do meus pais, hoje os bonitos inventaram de fazer um jantar pra uns amigos íntimos e minha presença foi convocada, cá estou eu que não...

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Terminei de postar a foto no meu insta, e saí do carro indo direto pegar o elevador pra subir para o apartamento do meus pais, hoje os bonitos inventaram de fazer um jantar pra uns amigos íntimos e minha presença foi convocada, cá estou eu que não sou louca de negar algo a eles.

Entrei no elevador e apertei o quinto andar, quando tava quase fechando as portas do elevador escutei uma voz distante e afobada, como se estivesse correndo, não me era estranha.

- Segura o elevador, segura, segura.

- Opa, opa.

coloquei meu braço pra impedir da porta de fechar e dar tempo da pessoa entrar.

-Você? - falamos juntos.

Ninguém mais e ninguém menos que o carinha do barzinho, Pedro.

Ele entrou no elevador e nos olhamos um do lado do outro, destino, valeu aí viu?!

Quando as postas se fecharam ficou um clima estranho, não ousei a falar nada e nem ele muito menos, mas não aguentei ficar muito tempo calada.

- Você não tá me perseguindo, tá?

- Vim ver os meus pais.

- Impossível, ando por aqui a anos, nunca te vi.

- Primeira vez aqui hoje.

- Que coincidência né?! espero que não ocorra
muitas vezes.

- não pretendo tentar nada com você, só foi uma ficada.

Ele limpou alguma coisa na mão dele e me perdi dois segundinhos ali, péssimo dia pra ser fascinada em mãos masculinas Maria Júlia.

- Foi nem lá, nota 10? uns 7, vai. - fingiu pensar

No mesmo momento eu voltei a realidade, não é que o babaca tava falando isso mesmo, na minha cara?!

- Bom pra você, porque se eu tivesse que te dar uma nota, eu ficava ali nos 3.

Olhei pra ele de cima a baixo, nem pra chamar de feio, o miserável é um gostoso e eu não poderia negar, isso não.

As portas do elevador se abriram e tanto eu quanto ele saímos no quinto andar, paciência, assim que vi minha mãe conversando com um casal na porta me aproximei, vendo eles me notarem.

- Júlia minha filha, olha meus amigos antigos que eu te falei, deixa eu te apresentar.

- Boa noite.

Minha mãe começou a apresentar os convidados e aí eu entendi tudo, o casal de amigos que ela tava me apresentando era os pais do embuste que tava parado bem do meu lado.

- Já conhecia ela filho? - mãe do Pedro perguntou

- É, não mãe, a gente se falou agora dentro do elevador mas nem imaginávamos que víamos para o mesmo lugar.

Cínico todo, como pode senhor, me contentei com um sorriso de lado, revirando os olhos por dentro mas agradecida pela mentira, não queria aguentar minha mãe planejando casamento tipo 1800, por ele ser filho de seus amigos.

A real é que desde o meu casamento trágico, meus pais e meus amigos tentam a todo custo me empurrar para mais um relacionamento, me ver "feliz" novamente e com "brilho" nos olhos,

Mas eu não estou feliz? tô muito, tenho tudo que quero graças ao meu esforço, consigo viajar por onde eu quiser, importa eu estar solteira? sozinha?

Desfrutar da minha própria companhia é o número 1 da minha lista de coisas que eu mais gosto fazer, e infelizmente meus pais não aceitam isso, chamam de solidão.

Parados no tempo, eu sei.

Depois de um tempinho, com todos na sala de estar do apartamento dos meus pais, que é bem grande por se dizer, estou sentada em um sofá confortável com o Pedro do meu lado.

E meus pais na cadeira perto da porta, o outro casal na nossa frente também sentados em outro sofá branco.

Estou com uma taça com um pouco de vinho dentro, a noite tá adorável, o jantar foi tranquilo, tirando a parte que eu e Pedro não nos dirigimos a palavra nenhuma outra vez.

- Por que tão arisca? - Pedro soltou do nada, tava prestando atenção na conversa dos mais velhos.

- Hm?

- Por que tão arisca? tá se achando demais ein?

Ele soltou um risinho baixo, ladino.

- Não tô me achando demais, tô impondo limites.

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