Capítulo 9

92 9 8
                                    

                             Julia Vilela

- Estou ficando bêbada, vou parar por que ainda vou voltar pra casa. 

Pedro que estava bebendo o restante de vinho da sua taça me olhou rápido

- Deixa que eu te levo pra casa - falou enquanto se levantava do sofá.

- Negativo, você também bebeu.

- Então a gente deixa o carro no estacionamento e pegamos um táxi.

- Não mesmo

Um silêncio caiu sobre a sala e foi aí que eu percebi que a gente tinha chamado a atenção dos mais velhos, fazendo minha mãe concordar com o Pedro.

- Vai com ele filha, é mais seguro, coloca duas paradas, irei ficar mais tranquila.

            É, não tinha como escapar dessa.

Nós nos despedimos e fomos pedir o uber na portaria do apartamento e eu confesso que estava bem mais solta do que eu pensei, me fazendo pensar coisas que eu provavelmente não pensaria 100% sóbria

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Nós nos despedimos e fomos pedir o uber na portaria do apartamento e eu confesso que estava bem mais solta do que eu pensei, me fazendo pensar coisas que eu provavelmente não pensaria 100% sóbria.

- Eu gosto de você, você é alto astral. - Pedro soltou do nada, olhando para o seu celular ainda.

- Olha, já me disseram que eu sou linda, gostosa, agora alto astral, isso não é muito sexy.

Ele me olhou sério e então percebi que o ambiente ficou bem mais quente do nada, quando ele foi se aproximando devagar.

- Admite

- Admitir o que?

- Admite que juntos somos muito bom.

Eu juro que ouvir ele falar isso com o hálito quente pertinho de mim com aquela voz meio roca não tava facilitando muito, fazendo que alguma coisa em mim começasse a ficar quente.

- Admito que juntos somos muito bons.

E isso foi a gota d'água, fiz algo pelo calor do momento ou pelo resquício de vinho no meu corpo, mas eu não queria deixar aquilo passar.

Passei meus braços pelo seus pescoço o puxando pra mim, fazendo nossos lábios se colidirem.

Sua boca é quente, firme, enquanto ele me acaricia na cintura e a outra mão desocupada descendo pra minha bunda, dando um aperto bom e trazendo seu corpo fazendo ele grudar em mim.

Gemo com isso, e ele parece gostar pois puxa meu lábio inferior pra si e sorri quando vê o estado que me deixou, estou mole, e se ele não estivesse me segurando forte, provavelmente eu cairia.

Nossas bocas se colidem de novo, fazendo nossas línguas entrarem em um ritmo acelerado, quente e bruto.

Somos interrompidos pela zoada de uma buzina e quando olhamos nosso táxi estava esperando lá fora.

Não olhei quando ele entrou no carro, só ouvi ele falando algo com o motorista e ele concordando, só entendi quando vi que estávamos na porta do meu apartamento.

Descemos e entramos no elevador, só foi o tempo da porta de fechar pra eu sentir o Pedro me puxar pelo pescoço e sentir seus lábios na parte de trás no meu pescoço.

            Vai ser uma noite bastante longa.

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Dec 15, 2022 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Casual Onde histórias criam vida. Descubra agora