- Obrigada pela bebida, o próximo eu que pago, pra retribuir - falei depois de beber mais um gole da minha cerveja.
- O que você vai querer? - perguntei já procurando o garçom pra pedir.
- Acho que conhecer a sua casa. - falou me olhando e sorrindo de lado, Jesus.
- Uou você é rápido - falei dando uma risada fraca, bom, negar é o que eu não iria fazer.
- Tá, foi rápido demais - ele falou dando de ombro enquanto cruzava os braços se aproximando de mim.
Me aproximei dele, deixando nossos rostos mais próximos ainda, raspando um pouco nossas bocas e falando próximo ao seu rosto:
- Acho que lá em casa só tem Uísque.
Ele fechou os olhos com o contato próximo, abrindo logo em seguida pra soltar um sorriso malicioso, enquanto se levantava pra estender a mão, se dirigindo a saída do bar comigo de mãos dadas.
Não lembro como chegamos no meu apartamento tão rápido, não sei se foi o álcool no organismo junto com a adrenalina ou o tesão falando mais alto, mas quando eu vi já tava abrindo a porta do meu apartamento pra alguém que eu só sabia o nome e que era conhecido de um amigo.
Assim que fechei a porta, rapidamente seus braços me alcançaram, me fazendo ficar presa na parede, ele encarou meu rosto inteiro, antes de olhar pra minha boca e soltar um sorriso ladino.
Sua boca logo encontrou com a minha, tomando a com desejo e tesão, sua língua pediu permissão eu cedi rapidamente, seu beijo tinha pressa, tinha necessidade.
Sua mão agarrou firme minha nunca enrolando alguns fios de cabelo enquanto a outra apertava com firmeza minha cintura, querendo descer cada vez mais.
Naquele momento mais do que nunca eu me senti desejada, seu beijo era viciante e quando sua boca grudava no meu pescoço e se deliciava por ali, não contive os suspiros e os sons baixinhos que escaparam , enquanto uma de minhas mãos estavam firmes em sua nuca enquanto a outra arranhava levemente suas costas por baixo da camisa.
Não demorou muito pra nossas roupas serem tiradas rapidamente e de forma brusca do nossos corpos, deixando espalhadas pelo apartamento enquanto fazíamos o caminho para o meu quarto, sem nos separar um minuto se quer, me assustando a forma que nosso beijo se encaixou no primeiro instante.
Seu toque não era carinhoso, não era leve, era bruto, era firme, me levando a loucura, fazendo-me virar os olhos a cada onda de prezar, a cada sensação de ondas no ventre, me fazendo arrepiar a cada toque.
Eu poderia dizer facilmente, aquele noite eu fui a loucura rapidamente, meu quarto só era possível escutar o som dos nossos corpos se batendo e dos nossos gemidos, que não eram nada discretos, fazendo me repreender mentalmente por ter vizinhos tão chatos.
Não me privei de matar meus desejos, foi apenas um sexo casual, não precisaríamos dar satisfações, então fui tudo aquilo que quis ser naquele momento.
De lado, de quatro, mamãe e papai, por cima, por baixo, sentada, cavalgada, no quarto, na sala, no sofá, no banheiro.
Apenas sexo de uma noite, mais nunca eu veria aquele homem maravilhoso que me proporcionou um prazer absurdo, me fez revirar os olhos e gritar inúmera vezes naquele noite, me deixando extasiada de tanto prazer.
Acordei sentindo um braço forte e tatuado nas minhas costas, lembrei da noite passada e rapidamente me levantei, procurando meu celular pra conferir o horário.
Bingo, atrasada, teria um ensaio de lingerie cedinho pra uma publi no instagram, e se eu enrolasse mais cinco minutinhos eu me atrasaria feio.
Virei o olhar pra cama vendo aquele moreno tatuado se despertando, olhando o horário no celular também, bocejando, bom, dormir não foi uma que fizemos direito na noite passada.
- Bom dia, tenho que ir - Falou com a voz rouca, enquanto se levantava pra se sentar e se vestir.
- Também tá na minha hora. - sentei na ponta da minha cama, tentando arrumar coragem.
Senti beijos nas minha nuca, que me fez arrepiar dos pés a cabeça.
Senti sua boca se aproximando da minha, me roubando um beijo rápido.
- Toma pelo menos um café antes de partir - Falei me levantando, ele concordou com a cabeça enquanto me esperava vestir uma camisa que estava jogada ali no quarto.
Seguimos para a cozinha, fiz dois misto quentes com suco e um café rápido, não consigo ter um bom dia sem um gole de café.
O moreno alto na minha frente pegou uma maçã e me encarou no outro lado da cozinha.
- Quando a gente se ver de novo? - perguntou me olhando sério.
- Antes que confunda as coisas...- o interrompi, imaginando o que ele diria dali pra frente.
Não pretendo jamais, mas isso ele não precisaria saber, homens são descartáveis.
- A gente não vai se ver de novo. - falei no automático, vendo sua cara de espanto, com um fundo de deboche e um sorriso de lado, um sorriso carregado de ironia.
Ele soltou uma risada fraca, se vestiu e se dirigiu até a porta do apartamento, eu ainda estava na mesa da cozinha, o observando atentamente.
- Então eu já vou indo, pra não te atrapalhar - piscou e saiu fechando a porta.
galera é importante deixar estrelinha pra gente saber se estão gostando, pra continuar 🖤
VOCÊ ESTÁ LENDO
Casual
RomanceEu nunca encontraria ele se não fosse pelo meu casamento fracassado, eu nunca me permitiria amar de novo se não fosse aquele dia, e ele não desistiu de mim, foi o meu casual mais inesperado do mundo. Então obrigada, por estragar tudo, mais uma vez.