Capítulo 9

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❗ATENÇÃO❗

O Capítulo de hoje vai ter algumas músicas citadas, então eu recomendo que toda vez que eu citar alguma, vocês coloquem ela pra ouvir enquanto lê, para ter uma melhor experiência!! A música mais importante desse capítulo é Jenny - Studio Killers, então assim que eu citar ela, já pode colocar pra tocar, porque ela é MUITO IMPORTANTE, é basicamente a música de uma das partes principais. Fiquem com o capítulo.

☆☆☆

"Dizem que mesmo o espírito de maior orgulho pode dobrar com amor".
Coraline e o mundo secreto.

    - O que acha? - Agatha pergunta parando na minha frente.
    O vestido tubinho preto caía lindamente sobre seu corpo, o salto preto a deixava uns oito centímetros mais alta, seu cabelo loiro estava solto em cachos artificiais, o batom vermelho fazia seus lábios parecerem ainda maiores, os cílios postiços e o delineado deixavam seus olhos ainda mais atraentes.
    - Perfeita - respondo - Eu te pegaria!
 

  - Obrigada - agradece revirando os olhos e sorrindo. - Vamos?
    Me olho no espelho uma última vez, meu cabelo está solto como de comum, meus lábios marcados por um batom avermelhado em um tom extremamente escuro, o vestido vermelho colado caiu perfeitamente sobre meu corpo, e o moletom largo por cima dava um ar descolado, o tênis da Nike no meu pé me trazia conforto.

    Saímos do quarto indo até a portaria, onde encontrariamos Alice, Zoe e Melanie.
    - Alice me falou que colocaria seu body vermelho e sua saia branca - Agatha olhava para o jardim a procura das meninas. - Ela vai estar linda!
    - Como sempre - completei.
    Ouvimos passos e vozes e logo Alice, Zoe e Melanie saíram de trás das árvores.
    - Meu Deus! Alice você está deslumbrante! - ouvi Agatha elogiar.
    Meus olhos estavam vidrados e hipnotizados em Melanie. A calça jeans larga cheia de rasgos era simplesmente perfeita, ela vestia um cropped preto e uma camisa de botões aberta por cima, e até o all star parecia mais bonito nela, os cabelos vermelhos chamativos como sempre, e seus olhos estavam destacados pelo delineado.
    - Ele chegou! - ouvi Alice gritar e ir em direção ao portão.
    Consegui reconhecer o carro do seu motorista do outro lado.     Entregamos as autorizações de saída para a porteira e entramos no carro de sete lugares.
Melanie estava sentada em um banco na minha frente, eu só conseguia ver sua nuca e sua cabeleira vermelha, o que já era o bastante.
    Como o hotel ficava na rodovia, não demorou muito para que chegássemos. O terraço brilhava, e a música estava tão alta que meus ouvidos doeram um pouco no começo.
     Pessoas passavam por nós, e vinham de todas as direções, uma menina de cabelo rosa, que eu reconhecia ser do internato - primeiro ano - quase vomitou nos sapatos de Zoe.
     Assim que entramos no hotel senti o chão vibrar de leve, a música quase estourando meus ouvidos (se é que isso seja possível).
     Quando olhei para o lado - afim de ver a cara das meninas - vi Agatha virar um copinho com uma bebida transparente dentro, revirei os olhos, aquilo sobraria para mim mais tarde.
    - MENINAS! - Aysha surgiu no meio da multidão, gritando para que pudéssemos escuta-lá. - Que bom que vieram! Aproveitem muito! Porra Lav! Você está uma gostosa!
     Senti meu rosto corar, não que o elogio de Aysha me deixasse envergonhada, mas sim o fato de Melanie estar bem do meu lado.
     Aysha também estava linda, usava um vestido preto extremamente colado no corpo, aberto na barriga e com amarrações dos lados, a maquiagem extravagante combinava com o rabo de cavalo preso elegantemente no topo de sua cabeça.
    - Obrigada - agradeci.
    - Vamos, Alice! - Agatha agarrou o pulso de Alice e as duas sumiram.
    Zoe revirou os olhos, murmurou algo para Melanie e se foi também.
    - Melanie, não é? - Aysha olhou para Melanie de cima a baixo.
    - Sim - a mesma respondeu simples.
    - Seja bem-vinda - Aysha deu um sorriso torto.
    - Obrigada - Melanie balançou a cabeça e sumiu no meio da multidão logo em seguida.
    Segurei o impulso de segui-lá, ela nunca tinha visto a uma festa da Aysha antes.
    - Tadinha - a loira comentou -, é muita má sorte entrar em um internato no último ano.
     - Pois é.
     - Vem - Aysha pegou minhas mãos. - Vou te levar pra pegar uma bebida.
    Foi difícil chegar até o barman, mas conseguimos.
    - Peça o que quiser, linda - Ela sorriu para mim. - Nos vemos mais tarde - jogou um beijinho no ar, grudando na mão de um garoto alto e ruivo, indo embora com ele.
    - Dois copos de gim - pedi.
    Andei com os dois copos pelo hotel inteiro, sem tocar em nenhum, vi e cumprimentei milhares de pessoas, estava ficando cansada de andar quando vi Melanie sentada em um banquinho, encostada em uma bancada, fui até ela, me sentando ao seu lado.
     - Demorei para te achar! - reclamei, respirando fundo - Esse lugar está lotado.
     - Desculpa não te avisar onde estava indo - desculpou-se. - Confesso, quase me perdi, mas Zoe me achou.
    Olhei na mesma direção que ela. Zoe, Agatha e Alice estavam na pista de dança, Zoe dançava calmamente enquanto Alice e Agatha pareciam já estarem bêbadas.
    - Meu Deus! Elas vão dar trabalho hoje.
    - Eles não se importam que entrem bêbadas no internato? - perguntou.
    Estávamos praticamente gritando, a música alta me impedia de ouvir claramente.
    - Não - respondi estendendo um copo de gim em sua direção. - Trouxe para você, não sabia do que você gosta, então peguei gim.
     - Obrigada - ela pegou o copo e cheirou.
     - É gim, não cocaína, não precisa cheirar.
     - Só estou checando se você não está me drogando - ela sorriu divertida.
    - Você é tão engraçada Melanie! - dei um riso irônico.
    - Nunca se sabe - respondeu - Parece que Agatha arranjou alguém.
    Olhei para Agatha, enrroscada em um menino, devia ter uns dezessete anos, loiro.
    - Agatha não se resolve - reviro os olhos. - Não precisou de muito para que ela esquecesse o italiano.
    - Talvez ele não seja tão memorável assim - Melanie deu uma golada no gim.
    Seu gloss levemente rosa com certeza será memorável.
    - É - respondi, distraída em seus lábios
    - Então ela não o ama - respondeu. - Consegue imaginar um amor que não seja memorável?
    - Infelizmente não.
    - É, essa é a resposta correta - concordou.
     - Coisas memoráveis são sempre complicadas - falo tirando os olhos de sua boca -, por mais felizes que possam ser, trazem tristeza na lembrança.
    - Você pode viver sem arrependimentos.
    - Isso seria muito complicado - arqueiro as sobrancelhas.
    - Eu não acho - discorda.
    - Você não tem nehnhum arrependimento enorme? - questiono.
     - Enorme? - pergunta - Que me faça sentir dor? Não. Só teve uma coisa, que poderia ser motivo para arrependimento, perdi muitas coisas, inclusive minha mãe, isso aconteceu quando me assumi, mas não foi por um erro, fiz porque senti vontade, porque essa sou eu de verdade. Como eu posso me arrepender de ter sido eu mesma?
    Sinto o peso em minhas costas. O peso de cada palavra. Então Melanie é? Mando embora qualquer pensamento indesejado.
     - Não pode - respondo. - Não pode se arrepender de ter sido você mesma.
    - E Lavínia acerta a resposta mais uma vez! - ela faz voz de narrador e sorri.
    - Eu sempre acerto - respondo convencida.
    - E como se pode ter arrependimentos em uma vida sem erros? - ela arqueia uma sobrancelha.
    - Às vezes é preciso errar, esqueça os acertos.
   Ela balança a cabeça em concordância.
   - Onde pegou esse gim?
   Explico o caminho e ela vai.
   - Lavínia! - uma voz feminina soa atrás de mim.
    Os cabelos cacheados alcançam sua cintura, sua pele morena e os olhos verdes são inconfundíveis. Larissa.
    - Oi! - cumprimento.
    - Tudo bem? - pergunta, não me dando tempo para responder - Você está linda!
    - Obrigada - agradeço -, você também. Como vai?
   Ela balança a mão. Mais ou menos.
   - Meus pais se divorciaram - explica. - Minha vida está uma bagunça!
    Ela solta uma gargalhada alta.
    - Ah, Lav! Eu saí do comitê de organização, por culpa dos meus pais - mais uma gargalhada.
    - Eu sinto muito.
    - Não, não sinta - ela gargalha alto outra vez e eu coro. - Eu me livrei!
    Ela passa a mão pelo meu cabelo.
    - Você está mesmo muito bonita!
    Antes que eu agradeça vejo ela ter ânsia de vômito, saindo correndo. Larissa não era assim, ela nunca tinha colocado um pingo de álcool na boca, e não era só o álcool que estava fazendo efeito em seu corpo.
    Continuei sentada, esperando Melanie voltar, esperando ver seu rosto novamente, como alguém podia ser tão atraente.
    A música pareceu ficar mais alta ainda quando Yo voy começou a tocar, Agatha adora essa música, costumávamos ouvir no carro da minha mãe, paradas no meio da rua. Agatha não estava na pista de dança, ela poderia estar com Zoe ou Alice, mas as duas ainda estavam ali, olhei em volta a sua procura, não consegui localizar seus cabelos loiros escuros.
    Não esteja fazendo nenhuma merda.
    Agatha não tinha seu juízo completo, e isso me assustava.
Ia me levantar para ir a sua procura quando uma mão agarrou minha cintura.
    - Lavínia! - Agatha estava completamente tonta, e seu rosto estava vermelho como um tomate. - Experimente isso! - Ela me estendeu o copinho com uma bebida transparente. - É delicioso!
Virei o copinho, sentindo minha garganta queimar com o líquido.
    - Onde conseguiu isso? - pergunto, o sabor era delicioso.
    - Hum... não sei - responde como se fosse simples.
Fico incrédula, não era possível que Agatha tivesse chegado a esse ponto.
    - Agatha! Você está doida? - questiono com raiva. - Você não é uma criança! Como pega bebida por aí é toma? Mas que porra!
    - Calma Lavínia! - ela ergue as mãos para o alto. - Peguei com um garçom, fica tranquila. Não sou tão sem noção assim. Você é que sempre me trata como se eu fosse uma menininha que precisasse de cuidado, algo que eu não sou - percebo o tom irritado em sua voz.
    Não respondo, fechando a cara.
    - Eu vi Larissa no banheiro - comenta calma.
    - Eu também vi ela, não faz muito tempo.
    - Estava bêbada e... drogada, eu acho. É incrível como as pessoas podem mudar, não é?
     - Uhum... - concordo começando a ficar preocupada com Melanie - Você viu a Melanie? Quando foi no banheiro?
     - Não. Relaxa, ela deve ter encontrado alguém por aí - ela sorriu maliciosa. - Dança comigo?
     - Ah, não sei não... - ela me puxou pelo braço até a pista de dança.
    Dancin tocava alto.
    Agatha sorria e cantava enquanto dançava comigo.
    - Obrigada por existir! - gritou, me fazendo sorrir.
     Ela dançou comigo até que a música acabasse, até que eu estivesse ofegante e sem mais força nenhuma.
    Eu estava saindo da pista de dança quando Something About You começou e eu senti algo gelado tocar meu pulso, anéis gelados me fizeram arrepiar, um pulso cheio de pulseiras agarrado ao meu, consegui sentir o cheiro forte e inebriante do perfume de Melanie.
    - Então a senhorita também dança? - ela sorria e senti meu rosto corar.
    - Não.
    - Ah, não era isso que eu esperava - ela fez um biquinho ridiculamente lindo. - Estava na expectativa de dançar com você, a música é boa.
    O sorriso convincente fez toda a minha vergonha de dançar ir embora.
    A música era calma, suas mãos estavam na minha cintura e as minhas em sua nuca. Não falamos nada, apenas a música nos guiava, nos conectava, e seu sorriso conversava com o meu sem que nenhuma palavra precisasse ser dita.
     A música parecia ser tão rápida, cada vez mais perto do final, e eu lamentava isso, mas ele chegou, assim como qualquer outro.
    Seu corpo se distanciou do meu.
    - Você dança bem - elogiou.
    - Ah, para com isso! Nós só balançamos o corpo pra lá e pra cá em um ritmo calmo - reviro os olhos, tentando não parecer completamente doida pelo elogio.
    - Você fez com que eu me sentisse feliz - seu sorriso se alarga. - Eu amo isso.
    Sinto meu rosto queimar de vergonha.
    Saímos da pista de dança, voltando aos nossos lugares, onde Zoe segurava dois copos de whisky.
    - Até que enfim! - ela entrega um copo para mim e outro para Melanie, saindo.
    Estamos sentadas novamente, meus olhos ainda vidrados em sua boca, algo me diz que esses bancos estão mais próximos agora.
     - Você gosta de whisky? - pergunta. - Assim, não que eu ache que você não goste de algo que faça mal pra si mesma, porque você é fumante e tals - ela sorri largo.
    - É, eu gosto muito de coisas que me fazem mal - respondo olhando o fundo do copo.
    - Porque no começo elas parecem boas - completa.
    - E depois que elas te tem por completo, te matam, deixam a máscara cair - reflito.
    - Mostram os botões - diz é eu faço uma careta. - referência ao filme Coraline - explica.
    - Faz sentido - concordo.
    - Ah! Por que filmes infantis me trazem tanta reflexão? - questiona mais para si mesma do que para mim - Amo filmes de desenho.
    - Eu só assisto os que têm algo mais... relevante.
    - Relevante como?
    - Coraline, A Casa Monstro, A Noiva Cadáver - listo. - Os mais interessantes.
     - Entendi, todos esse são bons, mas os da Disney e da Pixar também são perfeitos! - ela parece entusiasmada - Enrolados, Valente, e... ah! Monstros SA é simplesmente perfeito! E a maioria dos filmes são fofos e bestas mas ao mesmo tempo muito bons e interessantes!
     - É... Você gosta mesmo de filmes infantis - observo.
     - Muito. Já assitiu "Valente"?
     - Não, não que eu me lembre - respondo.
     - Meu Deus Lavínia! Em que mundo você vive? Um dia eu te assisto com você.
     Assistir filme de desenho juntas?
    - Vou te lembrar dessa promessa - afirmo.
    - Não vai precisar me lembrar, não vou esquecer.
    Um garoto passa atrás de Melanie e ela tem que se levantar para deixar ele passar, mas o mesmo pega o banco, o levando embora.
     - Filho da puta - Melanie murmura.
    Então ela fica parada na minha frente, em pé, no banco alto eu fico do mesmo tamanho que ela, e consigo sentir o cheiro de whisky e gim que emana do seu corpo, mas o cheiro do seu perfume é a inda mais forte.
    Sorrio sozinha, olhando para o copo de whisky.
    Jenny começa a tocar.
    - No fim, nos tornamos amigas - digo olhando em seus olhos, tão próximos dos meus.
    - Então talvez eu já queira arruinar isso - o sorriso malicioso está aqui.
    Ela se aproxima, uma mão na minha bochecha e a outra na minha cintura, sinto seu hálito fresco encostar no meu rosto.
    Coloco minhas mãos na sua nuca, a puxando para mais perto, acabando com qulquer espaço entre nós.
    Sinto o macio dos seus lábios nos meus, o sabor de whisky e gim misturado ao gloss.
    "Eu quero estragar nossa amizade..."
     Sua mão aperta mais forte minha cintura, sinto seu cabelo nas pontas dos meus dedos, sua língua na minha, meu coração acelerado.
     "Devíamos ser amantes ao invés disso..."
     Sinto um sorriso durante o beijo, uma sensação estranha na barriga, elas voltaram, estão voando, livres.
    Uma mordida leve na minha boca, uma pressão na minha cintura, minha melhor noite em anos, não só um beijo, mas sim o beijo.
    Sinto sua boca se distanciar da minha, mas ela ainda está tão perto. Melanie sorri, ofegante, assim como eu, o beijo tirou todos os meus sentidos.
    - Porra... - Melanie fala com certa dificuldade, a boca manchada com meu batom. - Eu gostei tanto disso.
    Meu sorriso aumentou, ela ainda estava com as mãos na minha cintura, eu ainda sentia o cabelo de sua nuca em meus dedos.
    Dou um selinho provocativo em sua boca, me sinto viva novamente.
    - Você não mentiu - falo -, na biblioteca, aquela noite.
    "Dizem que eu beijo bem".
    - Ah, você lembra - diz maliciosa. - Já pretendia conferir?
    Sim.
    - Hum... - faço cara de pensativa. - Talvez.
    Quando Melanie puxar minha cintura novamente Zoe aparece, fazendo a mesma se afastar.
Ela nos olha, desconfiada.
    - Precisamos ir.
    - Já? - pergunto - São três da manhã ainda.
    - Alice está vomitando sem parar e Agatha está a um passo de dançar pelada em cima de alguma mesa.
    Reviro os olhos, suspirando.
    Em instantes estamos no carro, Agatha está sentada ao meu lado, tenho que segurar sua cabeça para que não caia. Alice está entre Zoe e Melanie e não para de rir alto, sem contar que já paramos umas cinco vezes para que pudesse vomitar.
     - Humm Melanie! - gritou animada - Essa boca borrada te entregou! Quem foi a sortuda hein?!
     Abaixei a cabeça, segurando a mão de Agatha e acariciando, ela não estava tão mal como Alice.

                             ☆

    - Obrigada - agradeço quando Zoe me ajuda a colocar Agatha na cama.
     Melanie espera na porta do meu quarto, com Alice apoiada nos braços.
    - Tchau, tenham uma boa noite - me despeço das três.
    Melanie balança a cabeça, um sorriso no canto de seus lábios.
    Entro fechando a porta.
    Agradeço quando a água gelada cai na minha cabeça.
    Ainda posso sentir a sensação do beijo de Melanie, do gosto de bebida com gloss, da sua mão apertando minha cintura.
     Foi só um beijo.
    Nada demais, apenas uma vez, assim como todas as outras, nada de diferente.
    As borboletas foram só... só...
    Nada.
    Saí do banho, coloquei só calcinha e top, me jogando na cama, meus olhos se fechando estanteneamente.
    - Alice estava linda... hoje - a voz de Agatha sai fraca, sonolenta.
   - Hum...
    Não sei, estava ocupada demais pensando no gloss de Melanie.

NOTAS:
MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! AAAAAAAAAAAAAAA!
Sem condições de não surtar, FINALMENTE aconteceu o beijo, E QUE BEIJO!
Eu gostei muito do resultado desse capítulo, sinceramente, elas são perfeitas e piticas demais juntas 🥺🥺.
Os próximos capítulos agora vão ficar cada vez melhores.
Espero que vocês tenham gostado de verdade.
Até o próximo capítulo 💖💖.

As nuvens são as mais belas | Romance 🏳️‍🌈Onde histórias criam vida. Descubra agora