𝟎𝟎 › stay alive.

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CAPÍTULO 00.
fique viva

ATENÇÃO:menção a abuso sexual; prostituição de menores; abuso infantil; violência doméstica; morte

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ATENÇÃO:
menção a abuso sexual;
prostituição de menores; abuso infantil;
violência doméstica; morte.

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Priya Maverick havia lidado com os piores tipos de humanos desde tenra idade. Sua infância foi horrível, se não a pior já imaginável. Tendo nascido em meio a pobreza extrema que só era encontrada no subterrâneo das Muralhas, desde cedo, ela precisou achar maneiras diferentes para sobreviver.

Infelizmente, para a garota, ela não era a única que queria sobreviver.

Seu pai era, na mais sincera opinião de Priya, o pior homem que já existiu no subterrâneo. Um homem egocêntrico, abusivo e louco, haviam muitas palavras que poderiam descrevê-lo de uma forma cruel, mas Priya realmente não gostava de pensar na pessoa que era o seu doador de esperma, pois quem em sã consciência gostaria de lembrar do homem que vendeu o corpo de sua própria filha por dinheiro?

Priya Maverick realmente não queria lembrá-lo. Para ele, seria melhor se ele estivesse morto, mas por enquanto, ele estar no fundo de sua mente o suficiente.

Sua mãe era uma mulher doce, que tivera o azar de acabar caindo nas mãos de um homem tão horrível. Ela havia feito de tudo por Priya, desde a defendendo das surras de seu marido, até se prostituindo para que sua filha não precisasse passar por algo tão horrível nas mãos de homens nojentos.

Infelizmente, nem mesmo ela tinha forças para ir contra o homem que havia casado.

Depois de sofrer durante anos nas mãos de homens nojentos que usaram seu corpo, seu próprio pai que a batia sem parar e nunca sequer ter algum tipo de esperança para uma vida melhor, Priya Maverick vê seu mundo se desintegrar totalmente em questão de segundos.

Ela havia sido forte por ela, Priya sabia disso, mas ainda era difícil ver sua própria mãe morrer depois de anos aguentando abusos e surras por sua causa, e a única coisa que Priya podia fazer naquele momento, era segurar a mão dela e chorar, enquanto sua mãe a deixava para trás.

Em silêncio, dentro do quarto silencioso de sua mãe no bordel, Priya observa enquanto a mulher segurava a sua mão fracamente. Sua pele estava acinzentada, suas mãos eram tão magras, que Priya conseguia sentir os ossos, em seu rosto haviam olheiras profundas e as marcas de cinto em seus braços magros e em todo o seu corpo.

─── Não chore, querida. ─── Ela diz, tentando erguer a mão, que cai desajeitadamente na cama.

─── Não estou. ─── Priya diz secando as lágrimas com a mão livre.

─── Priya, você precisa me prometer que ficará bem. ─── Sua mãe pede e Priya a encara. ─── Me prometa que tentará encontrar a liberdade longe desse lugar.

─── Mãe. ─── Priya suspira. ─── Eu vou ficar bem, eu te prometo.

─── Fique viva, Priya. ─── Ela fala antes de seus olhos se fecharem lentamente.

Priya aperta a mão de sua mãe mais forte, enquanto sente o coração da mesma parar. Ela chora como nunca havia chorado antes, não é um choro histérico, é um choro silencioso e cheio de dor. Dor pela mãe que Priya perdeu, dor pela mulher que se foi.

─── Eu te prometo mãe, ─── Priya diz. ─── tentarei ser livre.

Aquela era uma última promessa, que Priya Maverick faria questão de cumprir.

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