Capítulo 73

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— Quer dar uma volta e conversar? — olhei agradecida para o Ivan.

Ele não poderia ter chegado em melhor momento.

— vamos terminar por aqui hoje — me viro para a professora de etiqueta na sociedade, ela assente arrumando suas coisa e logo vai.

Me levanto seguindo o Ivan para o saguão do castelo. Isso mesmo ele mora no castelo, quer dizer eu também moro aqui.

Não falamos nada até estarmos for a da propriedade, andávamos na pequena vizinhança que tinha aí, ele queria falar, eu queria falar mais por onde começar.

— Seu russo está bem melhor do que da última vez — comenta aleatoriamente.

Mais realmente meu russo estava bom, nem parece que só faz um mês desde que comecei a aprender, na verdade, faz um mês desde todas as verdades de minha vida surgiram de uma só vez.

Um mês desde que descobri que estou gravida. Um mês desde que descobri das mentiram do Eric e das Seattle e Emma. Um mês desde que descobri ser adotada, um mês que encontrei meus pais biológico e meu irmão, também faz um mês que descobri que basicamente todo meu sofrimento foi cortesia do meu pai que me odeia, um mês que não sei do Eric, um mês guardando a saudade dele, dos seus beijos e finalmente um mês que estou morando com a minha família, bom foi um mês bem longo.

— EH! — não sei o que responder.

— sei que tudo que aconteceu foi repentino, mesmo estando vivendo juntos a um mês, ainda não deixa de ser um choque descobrir que tem um pai e que ele tentou varias vezes te matar não tem sido fácil, sei que pensa que a mãe escolheu o pai em vez de você mais é mentira ela só não queria você se machucasse então é difícil para você considerar eu ou a mamã membro da sua família. Você ainda pensa no Eric e sente falta dele mesmo tentando esconder isso — paro de andar, era a primeira vez que eu escutava o nome dele em um mês.

Ninguém aqui fala dos inimigos.

— como você sabe? — ele sorriu, nesse um mês me acostumei com o sorriso do meu irmão mais velho.

— vi você pesquisando algumas vezes sobre a construtora Derosa por isso consegui o número dele — tira o celular e um papel com o número do Eric anotado.

Olhei fixadamente para aquele pedaço de papel, estendi a mão para segurar o pedaço de papel, faz um mês que não o vejo, sera que Ele se lembra de mim, provavelmente não a Nádia deve ser mais que o suficiente, ele nem deve ter notado a minha ausência abaixei a mão.

— Não é uma boa ideia — voltei a caminhar, por que se ficasse aí provavelmente ia chorar. Sinto tanto falta dele que chega a doer, acredito que nunca vou me acostumar com essa dor.

— porquê, porque ele lhe mentiu, ou já não o ama — ele gritou.

— E claro que o amo, eu nunca vou mara outra pessoa como amo o Eric mais ele provavelmente está com a mulher perfeita para ele, a dama da máfia perfeita e se era difícil quando eu não era boa para a máfia imagina como sera quando ele souber que sou filha do seu pior inimigo, Ivan seu pai me odeia, me lança sempre olhares de ódio por eu ter me relacionado com o Eric, e então como o Eric vai me olharam quando souber, não dá, mesmo eu o amando e estando gravida dele, nos não podemos ficar juntos — respirei fundo, precisava disso dizer a alguém os pensamentos que atormentaram a minha mente nos últimos tempos.

A Imperfeição CruzadaOnde histórias criam vida. Descubra agora