Capítulo 2

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ㅡ Olá, Kyra. Como vai? ㅡ Um moreno de olhos castanhos dá uma saudação para mim. Josh sempre sendo Josh...


O conheci quando comecei a trabalhar por aqui, ele é o filho do dono da lanchonete, no caso, o senhor O'Connor.

 ㅡ Eu vim trabalhar ontem mesmo, o que poderia ter mudado, hein ㅡ Eu faço um pequeno trocadilho, e como esperado, ele começa a gargalhar e eu o acompanho

 ㅡ Tá bem, deixe eu colocar minhas coisas no meu armário pra começar a trabalhar ㅡ Vou à cozinha onde tem uns armários que deixamos nossos pertences.

 Volto caminhando calmamente para onde o Josh está, antes de eu ir me sentar, um cliente me chama. Peguei o bloquinho que estava em meu bolso, uma caneta e vou até ele sorridente, bom, como deve se tratar um cliente.

 ㅡ Olá! Seja bem vindo à lanchonete O'Connor, o que vai querer? ㅡ Faço um entusiasmo em minha voz, com um sorriso alegre.

 Ele me olha de cima pra baixo e morde o lábio inferior com malícia, como se estivesse com segundas intenções.

 ㅡ Que tal você, docinho? ㅡ Ele diz passando a mão em minha coxa, arregalo os olhos e ele se levanta para me beijar, tento me soltar, com asco da situação, ele não facilita. Porém, sinto braços me puxando para longe do homem, e em seguida, indo em direção a ele, Josh dava socos sem parar ate que alguém o tira de cima do homem.

 Mesmo assim o homem ainda tenta bater nele, mas todos param quando escutamos a voz do senhor O'Connor.

ㅡ O QUE DIABOS ESTÁ ACONTECENDO AQUI?! ㅡ Ele começa a gritar bruscamente, o cliente safado, nojento e depravado, se solta do homem que o segurava e fala; 


 ㅡ Essa vadia deu em cima de mim ㅡ Ele fala, me acusando, e, infelizmente, contínua ㅡ Depois, esse otário veio me espancar ㅡ Termina, apontando para o Josh.

 ㅡ Não foi isto que aconteceu, pai, este homem queria se aproveitar da Kyra! ㅡ Ele diz para seu parente, que estranhamente, estava calado. 

 ㅡ ... Eu sei filho ㅡ Ele finalmente decide falar ㅡ Conheço bem vocês dois. Senhor necessito que se retire de minha lanchonete ㅡ Diz O'Connor muito calmo.

 ㅡ ERA SÓ O QUE ME FALTAVA! VOCÊ TEM COMO GARÇONETE, UMA VADIA E GERENTE, UM BRUTAMONTE ㅡ Ele entra em pânico e grita para o senhor O'Connor.

 ㅡ SENHOR, SE NÃO SAIR DAQUI AGORA, VOU CHAMAR A POLÍCIA! ㅡ Por conta da ameaça do pai de Josh, ele se vai bem irritado, como as janelas são de vidro, ele se vira e me olha. Suas pupilas transbordavam ódio, após isso, ele se vai.

 ㅡ Você está bem, ele não tem machucou, certo? ㅡ O moreno faz uma vitoria com os olhos e me abraça, um abraço um pouco indiferente.

 ㅡ Eu estou bem ㅡ Apenas dou-lhe uma resposta e ele me solta, coloca uma das minhas mechas ruivas do meu cabelo atrás da orelha, no entanto, o Sr. O'Connor nos interrompe, chamando-o

 ㅡ Vai lá, ele não pode esperar ㅡ Dou um pequeno sorriso para John, e ele retribui

 ㅡ Tá certo... Cuida-se, tá?

Eles vão para o escritório do senhor O'Connor, continuamos trabalhando até chegar o final do expediente, saímos todos e só senhor O'Connor fechou a lanchonete nos despedimos e todos foi caminho diferentes. Já era 22 horas na rua do bairro, onde eu moro, está quase deserta e chega a ser assustador.


 Chego a casa com a leve impressão que de alguém me observava, mas logo afasto essas idéias de mim e entro em casa, tranco a porta e vou diretamente para a cama. Estou esgotada, e amanhã vai ser pior ainda, caio na cama e nem foi necessário muito para que o sono chegasse e me levar para junto dos seus braços.

A Imperfeição CruzadaOnde histórias criam vida. Descubra agora