Capítulo 75

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A vários momentos na vida que você se sente sozinho, como se fosse invisível, mais aí você se torna visível e todo o mundo olha para você com olhares julgadores, se questionando o por que ela não se move afinal é o noivo dela chamando. Mais o que nenhuma dessas pessoas sabem é que eu não conheço esse homem, a única vez que o vi, senti calafrios, ele assusta-me e eu nunca poderia casar com ele.

Dirijo o meu olhar para mamãe e Ivan, ambos estão com a mesma expressão de choque que eu fiz minutos atrás, eles não sabiam e isso é bom, seria muito mais doloroso saber que eles sabiam e não me contaram.

 Olho para Sergay Nikolaev, esse homem é meu pai, meu pai biológica, por causa do seu ciúme, passei por tantas coisas, por causa dele não cresci com a minha verdade família e agora vejo que ele ainda quer me fazer mais mal.

Eu não sei, não sei como pais são, mas duvido que sejam iguais a esse homem. Ignoro todos que estão no salão e me dirijo a saída, assim que abro a porta lágrimas começaram a rolar sem eu poder controlar, tentei-me manter firme no salão, mais sabia que se ficasse mais tempo lá ia desabar, escuto os murmúrios no salão e logo depois um pedido de desculpas então passos ecoaram.

— Vamos voltar para o salão você vai subir na droga do palco beijar o seu noivo — ele segura o meu braço tentando puxar-me de volta ao salão, me solto o olhando com raiva.

 — como você pode, eu sou sua filha, eu não conheço esse homem — grito — o que eu fiz para você me odiar tanto ah? Tinha que ter um motivo, não cresci como a sua filha então nunca fiz algo que despertasse esse ódio, e então a ficha cai.

 — esta fazendo tudo isso por que estou gravida de um dos seus rivais? — só podia, ele está fazendo tudo isso por causa do Eric, eu sabia que ele ia fazer algo mais não pensei ira me vender como se eu fosso uma mercadoria.

 — Você é uma Nikolaev, mais está grávida de um Derosa, não quero que as pessoas saibam que a minha filha estupidamente engravidou do meu rival, nunca vai haver uma trégua entre às duas máfias, por isso ou aceito esse casamento, ou terei que tomar medidas extremas — ele olha diretamente para a minha barriga.

Minhas lágrimas se intensificaram com o pensamento dele fazendo alguma coisa com o meu bebê, ele não pode me obrigar a fazer um abordo.

 — Você não seria capaz? — ele se aproximou sussurrando no meu ouvido.

 — isso depende de você Lana.
Segurando o meu braço ele volta a me puxar para sala. Não! Ele não pode decidir a minha vida como se eu não fosse nada, ele nunca foi meu pai, eu vivi, cresci sem precisar de um e não tenho que fazer o que ele manda, não importa o que ele diga ou faça, não vou me casar com um desconhecido, e não vou deixar ninguém machucar o meu bebê.
 — eu te odeio Sergay — ele trava com a mão na maçaneta pronto para abrir a porta — Você não é meu pai,você não vai me obrigar a casar com aquele homem,eu pensei que preciso da sua aprovação para viver,  eu me sentia mal sempre que você me olhava, achar que eu tinha feito algo errado,  mas a verdade é que você é que é culpado, você se odia pelo que fez e quer, então não eu não vou te ouvir,sou livre e não me importo com porra da máfia que você controla, não tenh medo de você.

 Ele vira-se, por breve segundos acho que vejo dor no seu olhar, mas a raiva foi mais rápida.

 — sabe de quantas pessoas jáme livrei, posso muito bem me livrar de desse bebê sem você saber, então…

A Imperfeição CruzadaOnde histórias criam vida. Descubra agora