Um final épico de romance

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A primeira exposição de Renjun ocorreu, como previsto, no final do mês.

Antes disso, ele havia quase entrado em colapso devido à organização, apesar de ter dito que confiaria plenamente na curadora para isso. Mas Chittaphon acabou insistindo ser melhor uma curadora iniciante para o evento, já que Renjun também era um iniciante no ramo da arte visual.

É claro que é normal ele surtar um pouquinho antes do grande dia.

Huang tinha certeza que Chittaphon era um vilão bonito de filme americano por deixar Hyunjin trabalhar com ele, já que ela era um desastre ambulante que vivia de risinhos e desculpas automáticas.

Nos primeiros dias ele a odiou, mas assim que ela viu finalmente suas obras passou a amá-la por simplesmente listar todos os detalhes pintados nos seus quadros com toda a animação do mundo.

E não é que estava dando tudo certo?

A exposição estava indo tranquilamente, visto que haviam se passado duas horas de duração. Jisung deixou Renjun para conversar com as pessoas que ficaram interessadas em sua inspiração, ou origem, da pintura e foi vagar pela galeria.

Sua mãe, que havia ido embora recentemente, o avisara que não se encontraria em casa quando ele chegasse porque estaria resolvendo assuntos pendentes com Lee Donghae, pai de Donghyuck, sobre Yeoji e a paternidade.

Donghyuck havia tirado um tempo para ficar com os amigos depois de dar um pé na bunda do cara que andava dando uns amassos. Pelo menos, para Jisung, durou bastante. E ele não pegava mais no seu pé, depois de tudo, o que era um alívio.

Tudo, finalmente, estava em, quase, perfeita ordem.

─ Pelo visto os quadros não são as únicas obras de arte desse lugar. ─ Jisung ouviu o melhor amigo dizer. Melhor amigo este que não aparecia a mais de 4 semanas.

Revirou os olhos e fingiu o ignorar enquanto cruzava os braços e encarava o quadro de sua pintura em cores vivas e quentes a sua frente.

─ Eu sei que você tá me ignorando e eu sinto muito por não ter dado notícia, ok?

Jisung ainda não se convenceu e viu pelo canto dos olhos Jaemin se aproximar mais dele.

─ É que... Eu recebi outro convite pra um torneio daqui a dois meses e não sabia como te dizer. Você me conhece, se eu te visse contaria e eu acabei de chegar... Sei que não iria querer que eu te deixasse de novo. ─ Confessou meio receoso.

Jisung o encarou, sua expressão, falsamente rígida, se desmontando.

"Achei que tinha me esquecido enquanto estava se aventurando por aí."

─ É isto que pensa de mim? ─ Riu.

"Não vou te impedir de ir, é o seu trabalho, é o que ama fazer."

─ Eu te amo por isso, sempre tão compreensivo! ─ Jaemin fez beicinho e abraçou Jisung pela cintura, pendurando seu queixo nos ombros dele. ─ Eu disse que te levaria comigo, mas... ─ Ele olhou para o quadro na parede branca. ─ Você tem uma vida aqui agora com um namorado baixinho e que merece você.

Jisung sorriu.

─ Agora preciso dizer isso a Chenle.

Park o afastou pelos ombros o encarando.

"Como assim?"

─ Ah! ─ Coçou a nuca meio tímido. ─ A gente meio que fez uma promessa besta de não se apaixonar um pelo outro naquele final de semana que você estava fora com o Renjun. Acho que...

Afrodite teria inveja de vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora