Missão Otsutsuki - Parte 2

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Ano sete

A busca por Isshiki foi de longe a mais difícil. Diferente do início da missão onde tinham os esconderijos do Zetsu e da Akatsuki para usarem como ponto de partida, para procurar o último Otsutsuki não sabiam por onde começar.

Vendo o beco sem saída em que estavam, o Nidaime havia sugerido que começassem as buscas pelo local onde o clã Kaguya havia se instalado no passado, porque provavelmente seria o mais perto do local de chegada dos primeiros Otsutsukis e onde a Deusa coelho provavelmente traiu o companheiro.

Com os longos períodos de viagem, o grupo acabou se aproximando mais do que o esperado.

Hashirama por ser o mais extrovertido passava os dias importunando a todos, mas tendia a importunar Minato mais, pois o Namikaze, acostumado com a personalidade igualmente turbulenta de sua falecida esposa Kushina, parecia sempre disposto a debater os tópicos que o Shodaime trazia.

Tobirama passou a treinar Sasuke e Toneri. Seus treinos focavam principalmente em Taijutsu, já que durante as batalhas o Senju havia observado que os dois tendiam a depender muito de seus doujutsus, negligenciando o combate físico.

Também ensinava o Otsutsuki os ideais Shinobis, para o caso do mesmo decidir ficar em Konoha quando a missão terminasse.

O Uchiha e o menino da Lua acabaram se tornando grandes amigos. Com suas personalidades similares, os dois pareciam se entender bem quando não estavam ocupados tendo discussões como "quais dos seus respectivos doujutsus era mais poderoso".

O Shodaime e o Yondaime também se juntavam aos treinos e, vez ou outra, ensinavam alguns ninjutsus e fuinjutsus a dupla, mas deixavam a maior parte dos treinos serem ministrados pelo Senju mais novo, já que dos três, ele era o melhor em transmitir ensinamentos.

Em seu tempo livre, o Nidaime também pensava em outras coisas além da missão, como uma certa kunoichi de cabelos rosas.

Nas noites frias em que dormiam ao relento, seus pensamentos tomavam outro rumo, em vez de jutsus e estratégias, pensava em cabelos rosa exuberantes e olhos jades inconfundíveis. Era sempre assim, por mais que quisesse afastar tais pensamentos, Sakura sempre arrumava uma forma de se esgueirar para dentro de sua mente.

"Era normal sentir tanta saudade de alguém que somente esteve presente em sua vida por menos de 24 horas?"

O Nidaime sempre pegava-se fazendo esse questionamento. Era injusto a forma como ela o perseguia em sonhos e pensamentos, fazendo dele seu refém, pois os sonhos em que ela aparecia eram, sem dúvida, os melhores momentos de seus dias.

Pensar nela era um lembrete do quão era importante a missão que tinha em mãos. Mas pensar nela também era lembrar-se de como nunca mais a veria, de como nunca mais a teria em seus braços.

Envergonhava-se da quantidade de vezes que usou as lembranças da noite que tinham passado juntos para aquecer sua alma. Nesses momentos, até desejava ser um Uchiha assim poderia usar o sharingan para gravar aquela noite para sempre em sua mente.

As fantasias o aqueciam nas noite frias mas também o deixavam melancólico, era por isso que tratava de enxotá-las de seu pensamento. Era um homem em missão, distrações poderiam ser fatais.


***


Ano onze, tempo actual

Após anos de frustrações e becos sem saída, finalmente haviam conseguido encontrar Isshiki.

To build a Dynasty - TobisakuOnde histórias criam vida. Descubra agora