𝐏𝐇𝐎𝐓𝐎 𝐂𝐀𝐑𝐃, Jeon Jungkook (editando)

⏤ 𝗖𝗮𝗽í𝘁𝘂𝗹𝗼 7

Eh... Oi🙂

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Sinto o abraço mais forte de minha mãe na minha cintura. Se deve estar difícil para mim, imagina para ela? Não consigo parar de me martirizar. Culpa minha. Tudo isso. Olho de relance para minha mãe que olhava a estrada como a tal pessoa estivesse nos seguindo. Talvez estivesse... Balaço a cabeça tentando parar de pensar nisso. Observo o policial indo em direção da casa da minha tia.

- Vocês vão ficar bem. - Dialoga o homem fardado. - Bom, vamos tentar pegar essa pessoa. Mas se não conseguirmos, vamos ter que tomar uma decisão precipitada.

Minha mãe fica rígida ao meu lado e escuto sua voz trêmula.

- Que decisão?

- Hmm... - Tenta parecer o mais calmo possível, querendo suavizar seu comentário. - Do tipo que tentaremos entrar em contato com a pessoa que sua filha falou a respeito.

Prendo a respiração. Oi?

- Moço, - Sinto uma gargalhada sair de minha garganta por livre e espontânea pressão. - Você não está entendendo... A pessoa que e-eu falei a respeito é Jungkook. Um integrante do BTS. Uma celebridade mundial. - Olho para minha mãe franzindo a sombrancelha tentando ver em seu rosto se só foi eu que entendi o que acho que entendi.

Seu rosto expressava a mesma reação da minha, me dando mais arrepios na espinha só de pensar nesse encontro.

- Sim. Eu sei.

A voz grossa do policial diz indiferente. Acho que ele ainda não entendeu.

- Espera... Como uma polícia local... Vai conseguir entrar em contato... Com um cara mundialmente famoso? - Ele me olha com as sombrancelhas levantadas em tédio e eu me toco. - Assim... Sem ofensas. - Tento ajeitar meu comentário ouvindo ele suspirar.

Ele estaciona na rua de minha tia descendo do seu banco e abri a porta para nós que ainda estamos em um tipo de estado de choque.

- Nunca duvide das forças de uma... Polícia local. - Sinto sua voz falar em desleixo a última parte e me encolho. Acho que cutuquei em sua ferida aberta.

Ele simplesmente deixa a porta aberta e vai em direção do porta-malas tirando nossas bagagens de lá. Com isso, eu e minha mãe se levantamos indo o ajudar. Pego a minha mala e meu ursinho que tinha desde criança. Olho para o urso quase capenga. Seus olhos quase descolando do tecido de lã, marcas de sujeira que por mesmo se lavassemos 17628 vezes, não sairia.

- Oh, Tim-Tim... A vida é dura. Nunca queira crescer. - Levo o bicho de pelúcia até meu peito fazendo uma careta de dor. - Achei que seria legal ter um perseguidor. - O olhei o afastando de mim. - Mas não é nada legal. - Digo ao tom de seriedade como se a girafinha fosse ganhar vida e me responder perguntando se não queria tomar uma com ela para esquecer as complicidades da vida. Bem que eu queria Tim-Tim. Bem que eu queria...

- Gisele! - Levo um mini susto olhando minha mãe ao lado do policial que me olha como se eu fosse uma louca. - Pare de falar com o urso e vamos logo. - Ela olha em volta alarmada e eu entendo logo sua pressa me repreendendo por acabar me distraindo.

Ando ao lado da mais velha seguindo os dois. Olho em direção da casa de minha tia lembrando da última vez que tinha ido lá. Fazia alguns meses. Não eram boas memórias.