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Ficamos naquela lanchonete durante duas horas, mas para nós, foi como apenas dez minutos. Eu estava com saudades de conversar e rir com Karin e Suigetsu, não com um, mas com os dois. Eu sinceramente os amo e eles são meus melhores amigos.

Saímos da lanchonete apenas porque Karin precisava ir embora, e como os bons melhores que Suigetsu e eu somos, estávamos acompanhamos Karin até o apartamento em que os pais e ela estavam hospedados.

— Vocês vão ficar aqui até quando? — Suigetsu perguntou, andando do lado esquerdo de Karin.

— Tempo indeterminado. Amanhã vamos levar as coisa para a casa dos meus avós, e o tempo que eu estiver aqui, vou ficar fazendo aula online. — ela suspira de frustração. — só queria que voltássemos pra cá, eu odeio ficar lá.

— Por que? Morar nos EUA é um sonho! — o Albino abriu um sorriso enorme que logo sumiu quando olhou para o rosto triste de Karin.

— Aconteceu alguma coisa lá que você não contou pra gente? — investiguei, olhando fixamente para ela.

— É que vocês não estão lá comigo — ela coçou a nuca e olhou para o chão — os jovens de lá são tão chatos e irritantes, filhinhos de papai e mamãe.

Sem dizer nada, Suigetsu e eu a abraçamos de lado, sem parar de andar. Ela sorriu e deu um tapa fofo na nossa cabeça, como ela sempre fazia.

— Bom, você já se assumiu, Sasuke? — ela me olhou — você não me contou.

— Ah... Eu...

— Já sim, sa'porra demorou dois anos pra admiti que também de pau — Suigetsu respondeu fazendo Karin rir.

— E seus pais, como eles levaram isso?

— Para nenhum lugar, idiota — a garota olhou para ele e o mostrou o dedo do meio.

— Cala a boca, Seu Imbecil! Você me entendeu!

— Ah, mamãe aceitou de boa... o papai demorou um tempinho pra assimilar, mas aceitou de boa — Sorri - É engraçado lembrar da reação dele.

— Ele pensou que nós dois estávamos namorando — ele lembrou. Nós rimos.

— E eu ficaria com uma coisa feia dessa? — falei rindo e ele fechou o rosto, o qye fez a garota e eu rirmos mais. — É brincadeira, você é lindo, Coisinha feia.

— Sasuke, vai se foder! — cruzou os braços e saiu andando na frente.

— Também te amo, Lindão! — sorri e em troca recebi o dedo do meio. Karin riu e abraçou meu braço deitando a cabeça no meu ombro, abriu um sorriso.

— Eu senti falta de vocês, e muita falta - disse olhando Suigetsu que começou a cantarolar uma música.

— Nós também sentimos a sua... Cabelo de menstruação — deitei minha cabeça sobre a dela e rimos — Depois que você foi embora, as coisas desanimaram. Ficou tudo tão tedioso. Aconteceu umas coisas também...

— Sasuke está carinhoso? Isso, estranhamente, tem cheiro de Loiro dos ollhos azuis. Ele está mexendo com sua cabeça, hein — deu risada e eu levantei o rosto.

— Não, i-idiota! Naruto é quase da minha família. Eu não me apaixonaria por ele. Nunca — Eu só acho que tive uma... uma... eu não sei a palavra certa, mas eu era novo e não fazia a mínima ideia do que era gostar, amar e apaixonar. Ela levantou o olhar pra mim, tirando sua cabeça de meu ombro e balançou a cabeça em negação.

— Sasuke, mas... fala sério, esse tempinho que você ficou lá, junto com ele... Você não sentiu nada? Tipo, nadinha? Por ele. Tipo... Nenhum sentimentozinho estranho? Nem vontade de agarrar ele e tacar um beijão?

O Filho Idiota Da Melhor Amiga Da MamãeOnde histórias criam vida. Descubra agora