Dam é um garoto que não sabe soletrar seu nome,
Sua família passa por dificuldades noite e dia,
Comendo o coração de esperança,
Das refeições esquecidas com o tempo,
Da água escassa com o tempo,
Com a esperança perdida com tempo.

Andando pelo caminho dos sete anos,
Onde os morros estão mais colados,
Dam leva sua mochila, seu material,
Em seu primeiro dia de escola,
Seu primeiro dia de escola,
Onde aprenderá a soletrar seu nome.

Mas parece que tudo está indo por água abaixo,
Quando um livro é trocado por um pacote,
Por míseros trocados,
Ele paga com sua inocência de ouro,
Em um caminho sem fim,
Que agora pode ser não soletrado, mas cantado assim...

Dam o garoto que sonhava em ser médico,
Mas agora está no chão, com seus cadernos,
Carregaram as pistolas de sangue,
Mas nunca voltaram pra ver o que atingiam,
Nunca voltaram para buscar as moedas,
Nunca voltaram, para ouvir, para ver,
E se poderiam ouvir as palavras.
(D-a-m)
(Mas ele nunca aprendeu a soletrar isso).

Se ele tivesse ido pro outro lado,
Provavelmente teria encontrado o mesmo pacote,
Dinheiro sujo aos pequenos,
Comprando doces rosados,
Balas de revólver na garganta caramelada,
Na inocência de um pacote de maconha.

As palavras que ele nunca falou,
Assim como os doces que nunca comprou,
Necessidade era o quê ele via,
em moedas negras sua trilha.
Parece que um carrinho está a rodar,
Parece que um sonho está a cair,
Parece que um menino está a cantar,
Isso mesmo sem seu nome soletrar.

Dam o garoto que sonhava em ser médico,
Mas agora está no chão, com seus cadernos,
Carregaram as pistolas de sangue,
Mas nunca voltaram pra ver o que atingiam,
Nunca voltaram para buscar as moedas,
Nunca voltaram, para ouvir, para ver,
E se poderiam ouvir as palavras.
(D-a-m)
(Mas ele nunca aprendeu a soletrar isso).

Os Sangrentos Poemas de Noah de AngelisOnde histórias criam vida. Descubra agora