Apenas eu

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Não é como se eu estivesse mentindo,
Não é como se eu estivesse tentando viver,
Com todos os seus padrões de vida,
E com todas as suas falas tóxicas e que me fazem querer fugir.

Por muito tempo esse foi o meu destino,
Sair ao sol e poder sentir a melanina durante as manhãs,
E viver como uma criança, expondo o mínimo dos meus sentimentos nessas horas,
nem tudo é igual a um vira-vento, e assim o sol vai embora,
Trazendo o mais simplório e defeituoso da noite.

Acabando com a paz e fazendo dela seu reino de ódio e frieza,
A rainha põe as crianças pra chorar no canto escuro de uma sala
E igual a melanina e a vivência do sol da manhã,
Os gritos a noite, ecoando do castelo do ódio (alguém por favor abaixe isso)

Eu precisei viver sorrindo
Precisei dar o meu melhor
Mesmo não sendo o suficiente
Eu precisei viver sorrindo
Mesmo não sendo o suficiente para qualquer esforço
Eu tentei, eu coloquei minha alma e ainda sim,
Não é como se fosse o necessário,
Tentei me preocupar com as pessoas o máximo que eu pudesse,
Mas às vezes não se deve esperar muito disso…
Você não deve esperar a verdade,
Mas eu não consigo me sentir vivo,
Ou sorridente nesse mundo,
Problemas com os pais todos temos ,
Mas eu acho que nunca contei.

Suas mil palavras já foram o suficiente,
Seus espinhos talvez me deixem sufocado a ser quem sou
Filhos perfeitos não existem,
Sim mãe, e eu talvez não queira ser tão você.

Eu só queria poder ser eu.
Apenas eu.

Os Sangrentos Poemas de Noah de AngelisOnde histórias criam vida. Descubra agora