Capítulo I

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   Ohayo-nee!

   Bem-vindos ao primeiro capítulo oficial! Estou fazendo as coisas acontecerem bem rápido até, quero que essa fic' tenha apenas uns 10 a 15 capítulos no máximo! E eu quero muito finalizar ela... Só finalizei duas one-shot até agora!

   Desculpe se não ficou muito bom, estou me esforçando!

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   Izuku resistiu. Virou o corpo 180° graus e saiu andando, andentrando o orfanato, iguinorando a existência de qualquer outro ser presente.

   Um pano fora colocado em sua boca. Deku se debatia contra o corpo atrás de si, lutando, não queria aceitar aquele destino, queria sair do orfanato quando ficasse mais velho e montar sua vida! Não era para ser assim! Não era. Não era...

   Desmaio.

   [...]

Musutafu → Japan
31/07/2030, Quarta-feira

   Um insuportável alarme soava, longe, mas perto. Abriu os olhos. Olhava em volta de si, um quarto branco, estava aconchegado em uma cama com travesseiros, lençois, cobertas, tudo em um tom morto de branco. Uma cabeceira com seus cadernos de anotação amarelos, acinzentados por conta das explosões de seu ex-amigo.

   "Pelo menos algo com cor..." — A mente frágil de Izuku se esforçou ao levar este pensamento.

   Observou mais um pouco. Uma porta de grades cinzas à sua frente e uma porta branca ao lado de sua cama.

   "Onde estou?!" — Uma pequena linha de raciocínio se manteve em aberto. Ele não sabia responder.

   O que você faria se desmaiasse e acordasse com um alarme em um quarto extremamente branco, que mais parecia uma cela, e mal conseguisse pensar no seu nome? É, Izuku não sabia o que fazer. Meio óbvio.

   Uma pessoa se fez presente quando apareceu frente as grades cinzas que viu pelo canto de olho. Caminhava com uma chave em seu bolso, um chapéu azul e um uniforme da mesma cor. Deku levantou um pouco mais o corpo com o resto de força que estava acumulado dentro de si.

   — Quem é você?! — E pela primeira vez na noite, conseguira pronunciar algo, mesmo que com algumas sílabas mudas, sem querer.

   — Sou Shyon, que bom que acordou, está aqui à muito tempo. — O homem mais velho falou.

   — O que eu estou fazendo aqui? — Sua voz falha, gaguejando.

   — Desculpe se meus colegas de trabalho não lhe explicaram muita coisa, eles são rudes... Você está no HPP, Hospício para Pessoas Perigosas.

   — OI? — Gritou. — Não tem motivo para eu estar aqui! Sou quirkless, sou inofensivo! Acho que vocês me confundiram com Yago, ele também tem cabelo verde e... — Exclamava desesperadamente com sua voz fanha quando foi interrompido.

   — Na verdade, não confundimos não. — Concertou. — Fora avisado para nós que uma das crianças tinha intenções maldosas, que analisava e anotava tudo sobre todos que ele quer matar. — Esclareceu a breve mentira.

   — Que?! Eu não tenho a intenção de matar ninguém! Eu anoto sobre todos que eu considero heróis para poder ser igual a eles! — Shyon desconsiderou sua resposta.

   — Detetive Naomasa nos confirmou que pessoas como "Bakugou Katsuki", "Hitoshi Shinsou" e "Yo Shindo" não são heróis profissionais. — Fatos foram jogados na pequena roda de debates formada. — Também há relatos de que você andava falando sozinho... Não sabiamos como prosseguir, então, por enquanto você fica aqui. Vou te explicar tudo quando se sentir melhor.

   — Por favor, me deixe esclarecer as coisas! E eu estou bem, olhe! — Tentou de levantar mais suas pernas fraquejaram e seus joelhos foram de encontro ao chão, junto de seu rosto que foi seguindo o corpo que não reagiu com clareza para colocar seus braços à frente.

   Shyon entrou no pequeno comodo e pegou o esverdeado no colo, que ainda resmungava e fazia caretas de dor, e colocou-o novamente em sua nova cama.

   — Tudo bem? Vou fazer alguns curativos, você apenas se ralou... — E assim, foi feito.

   ...

   — Bem, esse quarto eu acho que já conhece, essa porta branca — Apontou para a porta ao seu lado. — é o banheiro, nós ficamos lá dentro com vocês para que não ocorra nenhum tipo de auto-mutilação ou suicídio. — Izuku não gostou muito da ideia de ter alguém te olhando no banho ou até mesmo es suas necessidades... É desconfortável!

   — ... — Não houve uma resposta do esverdeado, apenas se ajeitou melhor na cama. Sua barriga ronca.

   — Fome? Infelizmente, ainda são 8:46, às 10:00 em ponto vocês tem o café da manhã, não é a melhor comida do mundo... Como você é novato, vou tentar arrumar algo melhor para não ficar no meio dos mais velhos, há relato de assédio e furto de alimentos.

   — Por favor, estou com muita fome! Parece que não como há dias! — Seu olhar caido não enganava.

   — Realmente já fazem alguns dias que está dormindo, então entendo sua fome, mas não posso alimentá-lo, desculpe.

...

Musutafu → Japan
31/07/2032, Sexta-feira

   Acordar 8:00, Café da manhã 10:00 às 10:50, Almoço 13:30 às 14:20, Lanche 16:00 às 16:30, Jantar 19:30 às 20:20 e estar na cama até às 22:00. Essa foi a rotina de Izuku durante dois anos.

   Fez treze e quatorze anos num hospício. Não haviam motivos para estar alí, mas não poderia explicar à nenhum policial ou herói que passava por sua cela, eles não acreditavam em sua palavra.

   Perdeu a esperança nos heróis à muito tempo atrás.

   Foi tomar um banho, estava se sentindo sujo. Chamou Shyon, seu guarda particular de sela que virou seu melhor amigo, para ir junto consigo, já que, como o explicado, não se pode ir sozinho.

   Estava conversando com Shyon, falando sobre o dia de hoje. Izuku estava animado. Pela primeira vez em dois anos teria uma comida diferente e mais gostosa no almoço! Dá pra imaginar comer algo diferente da gororoba que eles servem? A ultima vez que comeu algo assim foi uma maçã no lanche da tarde dos dois primeios meses que estavam lá que Shyon roubou para Deku.

   O assunto acaba e Izuku entra em seus pensamentos durante um tempo, esquecendo de seu banho.

   Shyon se aproxima do box escuro.

   — Shyon? Está tudo bem? Tem algum bixo ai denovo? Mata por favor, eu tenho nojo! — Confiava em Shyon e em seu jeito com insetos, Izuku odiava-os.

   Nada foi-lhe respondido.

   — Shyon? Está me assustando! — Encarava a sombra do mais velho do outro lado.

   Silêncio.

   Uma mão foi posicionada no pequeno ferro que auxiliava na abertura do vidro escuro.

   — Shyon? Pode me trazer uma toalha? Por favor, a minha está suja e.. — Tentava distanciar o guarda de seu box, ele sabia que não iria ser abusado mas estava com tanto medo! Seu trauma foi reativado por um simples gesto que Izuku tinha certeza que não tinha nenhuma malícia..

   Tinha certeza!

   Tinha certeza.

   Tinha certeza...

   Tinha certeza?

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   Eita galerinha, esse hospício ta mais pra' uma prisãozinha KKKJK
Comentem o que vocês acham que vai acontecer :))
   No próximo vai acontecer mais coisas, eu juro! E vai melhorar, sério! KKKKKKk
Ou não.

   Palavras: 1150
   Capítulo finalizado.
   Postado: 10/05/2022 às 20:52

   Us3rn4m3~ :))

Miинα Libєяdαdє || Villαiи DєkυOnde histórias criam vida. Descubra agora