boa leitura :)
~×~×~
POV Emily Dickinson
Ela se levanta e anda rapidamente em direção ao contrário do balcão do bar. Dou de ombros e foco na minha bebida novamente.
Era irônico pensar que eu estava em outra cidade, num hotel de luxo, bebendo com uma total estranha aos 34 anos de idade. quer dizer, eu era uma das atrizes mais conhecidas e bem paga do mundo, tinha uma Mansão enorme na Califórnia, cinco animais de estimação e eu estava aqui nessa posição. Pedi meu terceiro copo de Martini da noite quando a estranha... digo, Susan, volta até o balcão com dois pratos em mãos.
— Okay, eu tive que fazer uma pequena chantagem ao chefe da cozinha para que fizesse isso pra gente. – coloca o prato na minha frente e senta ao meu lado novamente.
— Sinto lhe informar, mas eu não tenho vinte anos para comer hambúrguer com batatas fritas. – afasto um pouco prato e ela ri.
— Uma vez não mata ninguém, Senhora Dickinson – deu uma mordida em seu próprio hambúrguer.
Encaro o hambúrguer a minha frente e dou de ombros, ele já estava pronto mesmo. Peguei o sanduíche e dou uma mordida. De canto de olho consigo ver Susan soltar um sorriso satisfeito.
— Hm, a comida daqui é a melhor. – suspirei satisfeita após engolir.
— Eu amo a comida daqui. – ela diz.
Voltamos a comer, porém, agora em silêncio. E ficamos assim até terminamos.
— Quer saber de um coisa interessante? – ela diz do nada.
— O que? – perguntei comendo minha última batata.
— O nome verdadeiro da Barbie, é Bárbara!
Ela diz séria e por algum motivo, que eu não faço a mínima ideia, comecei a gargalhar.
— O que? eu falo sério. – ela riu.
— Você falou tão sério que eu não me aguentei. – tento parar de ri. — Meu Deus. – respirei fundo.
— Pelo menos eu te fiz ri. – sorriu.
— Obrigada! – digo risonha.
— Topa fazer uma coisa comigo? – seu rosto mantia uma expressão esperançosa.
— O que? – franzi o rosto.
— Dança comigo? – estendeu a mão.
Encarei a sua mão surpresa e sem saber o que dizer. Eu tava tão alheia no meu mundo que nem percebi que havia uma música tocando no ambiente. E no impulso, eu encostei minha mão na dela e que sorriu. Saímos do bar e de mão dadas ela me leva até a pequena pista de dança que havia naquele enorme bar restaurante.
• Stand By Me – Ben E. King
When the night has come
And the land is dark
And the moon is the only light we'll see
No I won't be afraid, Oh, I won't be afraid
Just as long as you stand, stand by meSuas mãos vão até minha cintura e eu coloco as minhas sobre seu ombro. Num momento lento, começamos a movimentar nossos corpos ao som da música.
So darling, darling
Stand by me, oh, stand by me
Oh stand, stand by me
Stand by meEla sorriu pra mim e eu sorri de volta. Passei meus braços por cima do seu ombro e ficamos mais próximas.
If the sky that we look upon
Should tumble and fall
Or the mountains should crumble to the sea
I won't cry, I won't cry
No I won't shed a tear
Just as long as you stand, stand by meSinto meu corpo se arrepiar com o vento gelado do ar condicionado quando demos uma voltinha pela pista de dança. Susan prontamente se afasta tirando seu blazer e coloca sobre meu ombro. Ela se aproxima de novo e voltamos a dançar.
So darling, darling
Stand by me, oh, stand by me
Oh stand by, stand by me
Stand by meWhenever you're in trouble, won't you stand by me
Oh stand by me
oh won't you stand now?
stand by meEla apertou minha cintura e nos aproximamos ficando próximas demais.
darling, darling
Stand by me, oh, stand by me
Oh stand by, stand by me
Stand by meA música chega ao fim e nós duas nos encaravamos por conta que estávamos muito próximas. Só se afastamos quando um mordomo do hotel se aproximou da gente.
— Sra. Gilbert, venho lhe informar que seu quarto já foi resolvido – ele diz sério e lhe entregou o cartão que era chave da porta.
— Oh, sim! – pegou o cartão e forçou lhe um sorriso. — Obrigada.
Ele apenas assentiu e eu se retirou. Ela me encarou novamente.
— Deu problema no seu quarto? – perguntei curiosa enquanto voltávamos pro balcão.
— Sim! Tem um quarto que sempre que venho aqui fico nele, mas, parece que está ocupado. Então, pedi pra ficar em um no mesmo andar. – explicou.
— Entendi. – peço mais um Martini.
— É sua bebida favorita né? – ela pergunta rindo e dou um gole na minha bebida.
— Com certeza. – bebo tudo num gole só e em seguida olho a hora. — Bom, já está tarde, Preciso ir!
— Vamos lá, eu te acompanho! – se ofereceu e eu assenti.
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Byee :)
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Martini's | Mini Fic Emisue
أدب الهواةEmily Dickinson, frustrada com seu aniversário de casamento, vai para outra cidade beber sozinha mas não tão sozinha quando uma estranha decide lhe fazer companhia.