𝙵𝐚𝐯𝐨𝐫𝐢𝐭𝐞 𝙲𝐫𝐢𝐦𝐞. (𝑶𝒍𝒊𝒗𝒊𝒂 𝑹𝒐𝒅𝒓𝒊𝒈𝒐×𝒀𝒐𝒖)

fresh start

Entrei em casa e suspirei fundo, eu não queria voltar, mas não podia ficar na casa de Sn. Vi meu pai sentado no sofá e senti meu coração acelerar, ele fechou o notebook e me encarou.

— oi... — murmurei e ele fez um sinal para me sentar ao seu lado. — minha mãe está aonde?

— Em Nova York, teve um problema. — ele falou e me sentei ao seu lado, o mais velho passou a mão pelo cabelo e suspirou. — acho que precisamos conversar...

— infelizmente.

— Olivia, sei que eu e sua mãe não fomos presentes em sua vida e também sei que não é algo fácil para você, sinto muito por isso. — ele começou e eu concordei. — sempre cobramos muito de você mas nunca perguntamos como você estava, o que você sentia ou algo do tipo, talvez isso tenha feito você se calar e guardar tudo dentro de você, ter medo de conversar com nós.

— pai.. — ele pediu para mim esperar.

— talvez o motivo da sua explosão seja nossa culpa e também o que aconteceu na escola... e eu também sinto muito por ter deixado a minha garotinha namorar alguém como o Joshua, você merece o melhor. — ele suspirou e segurou a minha mão. — eu me dei o direito de duas semanas de férias, sei que não vai recompensar todos esses anos longe de você, mas quero te ajudar e entender você.

— obrigada. — sorri leve.

— mas eu quero que saiba que o que você fez não foi certo, não irei te deixar de castigo, dessa vez. — e também marquei para você uma consulta no psicólogo... ok?

— ok... — o homem me puxou para os seus braços me abraçando forte.

— eu amo muito você, desculpa não ter sido um pai melhor, olivia. — ele falou e beijou minha testa.

— eu também, pai. — sorri olhando para o mesmo.

— que tal você tomar um banho enquanto eu faço um lanche pra nós, podemos assistir um filme.

(...)

— e ele também falou que me amava... foi estranho. — murmurei na video chamada com sn, ela sorriu.

— isso é ótimo, liv... aproveite esse tempo com ele. — a garota tirou sua blusa de pijama e colocou outra. — tenho que ir pra fisioterapia, se cuida.

— boa sorte. — falei e sorri, ela me mandou beijos me fazendo rir com a cena fofa. — tchau, s/a.

Desliguei a chama e me joguei sobre o coxão pensando sobre tudo que estava acontecendo, Sabrina veio na minha mente e suspirei... eu sinto dó dela. Me sentei no coxão e pensei um pouco, por que não ir visitá-la!?

(...)

— oh, Olivia!? — a mãe de sabrina me olhou surpresa e sorri.

— Ola senhora Carpenter, sabrina está? — sorri doce.

— lá em cima, pode subir. — assenti e subi as escadas vendo a porta do quarto da garota, ela estava aberta, suspirei e entrei vendo a mesma deitada de bruços olhando para o nada, limpei a garganta chamando atenção da loira que me olhou assustada.

— olá, loirinha. — falei sarcástica e a mesma entrou em pânico.

— olivia... me desculpe, eu não queria... — ela falou desesperada e neguei.

— eu não vou bater em você ou ser cruel, não sou esse tipo de pessoa... só talvez. — falei e fechei a porta e me sentei na cama ao seu lado. — ele deve ter falado algo pra você... antes de tudo eu não sinto raiva de você.

— olivia...

— eu sinto pena, por tudo que ele fez com você. — falei sinceramente. — eu acho que você se apaixonou pela versão do príncipe perfeito que joshua finge ser... talvez você não acredite no que eu fale, mas saiba que não estou falando para me vingar dele, pelo contrário.

segurei a mão da mesma que me olhou apreensiva.

— eu apaguei todas as suas fotos... nuas do celular dele, ele tinha tudo salvo na nuvem. — os olhos da garota se encheram de lágrimas, eu tinha certeza que ela estava de coração partida. — ele manipulou você, como fez comigo e todas as outras garotas com quem me traiu.

— eu achava que ele gostava de mim... — falou com a voz falha e abracei a mesma ela chorou como um neném. — e-eu sinto muito olivia, você deveria me odiar, odiar por tudo que fiz com você.

— não fale isso, eu gosto de você, você é uma garota incrível. — falei séria e ela soluçou.

— obrigada. — falou baixa e sorri. — podemos recomeçar ?

— claro que sim.