Redenção - Saga Alternativa / Johnny Depp

Capítulo 4 - Sobre Seu Domínio.

Não revisado*

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Helena

Quem esrou querendo enganar. Meus motivos são maiores que Esse. Negar isso seria mentira. Talvez eu me importe além do devido.

Vamos lá Helena. Você sabe que tem sentimentos por ele. O desfile é só uma desculpa para se aproximar. Será que estou deixando isso tão evidente? Ele parecia confuso com as minhas atitudes.

Eduarda coitada não entendeu nada. Somente trouxe minhas coisas e disse que explicava tudo depois. Ela apenas concordou. Dona Maria foi muito simpática e me ajudou a subir tudo. Fiquei no quarto ao lado do dele.

Ele não saiu do quarto até o horário do almoço. Maria me chama para comer. Só não o vejo na mesa. Pergunto e ela diz que ele não quis descer. Que comeria em seu quarto. Me evitando pensei.
Não faz mal. É muito coisa pra ele processar de uma vez só. Vou deixar ele com isso.

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Johnny

Eu não posso estar apaixonado por ele. Pensei. Eu não vou entrar nisso de novo. Não dessa vez. Chega. Falo para mim mesmo quando lembranças ruins renascem. Ainda dói. A ferida ainda está aberta.

Tento não chorar. Mas não consigo. Me sinto impotente de novo. O medo. A insegurança de se torna dependente de alguém novamente. É o pior dos vícios. Ficar dependente de alguém emocionante. Não conseguir viver sem aquela pessoa mesmo que ela lhe destrua pouco a pouco.

Não desejo isso a ninguém. É só de pensar em estar nessa situação novamente.... Não. Não vou. Temos que aprender com nossos erros. Não vou deixar ninguém entrar na minha vida novamente.

Maria : Ela ficou triste! Você devia ter descido meu filho. - Eu nem vi quando ela entrou.

Johnny : Nao achei certo. Não quero me apagar a ela. - Maria retira a bandeija da cama.

Maria  : Ela já se apegou a você. Não vê isso? Ninguém faria o ela fez ontem. Ela tem um bom coração. Não deixe que as sombras do passado te influencie. - aconselhou. - Essa talvez possa ser sua chance de ter alguém bom ao seu lado. Não desperdice isso.

Maria tinha que complicar ainda mais meus pensamentos. Aquela altura eu já não sabia de mais nada. Não sai do quarto o dia todo. E quando a noite caiu desci. Torcendo não encontrá-la.

Que iludido eu sou. E obvio que ela não tinha ido embora. A linda mulher perbacecia ali. Um coque. Uma mecha de cabelo atrás da orelha. Seu vestido florido. Marcando a cintura. E um belo decote. Lia alguma coisa. Parecia bastante interessante no conteúdo do livro. Que com toda certeza se tratava de um romance. Pensei

Helena : Admirando a vista! - provoca.

Johnny : Perturbado com ele. - me sento.

Helena : Minha presença te causa tanto desgosto assim? - Levanta o olhar.

Johnny : Você invadiu minha casa Helena. Acha isso normal? - arqueio a sobrancelha.

Helena : Acho você dramático. Nem me agradeceu por ontem. Onde está sua educação? - ele bufa.

Johnny : Muito obrigada Helena. Por invadir minha casa e me jogar naquele banho frio. - Ela cora ao se lembrar da sena. Johnny engole a seco.

Saio correndo da sala. Vou ao meu escritório. Tento achar algo para beber mais não encontro nenhum das minhas garrafas de uísque. Aquela mulher do pode estar brincando comigo.

Respiro fundo. Sinto uma crise se aproximar. Começo a sentir os tremores da dependência. Suo frio. Me seguro na cadeira. Recupero o fôlego.
Até sentir os braços de alguém envolver minha cintura. Me abraçando com carinho. Helena encosta sua cabeça em minhas costas. E depois deposita um beijo nelas.

Helena : Eu estou aqui! Apenas respire, vai passar. - ela segura minha. Me senta na cadeira. Se baixa na minha frente segurando meu rosto. O meu corpo tremia. A falta das substâncias veio com tudo. Ela joga meus cabelos pra trás. Acaricia meu rosto. Eu estava gelado. -  Respire! - Fecho meus. Sinto o toque de seus mãos. E com o tempo relaxo. Ficamos assim por um tempo. Ela não saio do meu lado. - Passou! -  Abro meus olhos. Encarando a mulher que me olhava com tanta preocupação e carinho.

Johnny : Não faça isso Helena. Pfv - eu peço. Ela sorri sem homur.

Helena : Eu não vou a lugar nenhum. Você não vai me afastar. - Fala decidida. Antes de sair se levanta e beija minha testa. Volta logo em seguida. Com uma jara de água. - Tome! Beba um pouco. - Aceito de bom agrado. Bebo rápido. Um. Dois copos. - Você sempre tem esses sintomas?

Johnny :Só acontece quando fico muito tempo sem....

Helena : As drogas? - Confirmo. - Foi o que imaginei. Não deve ser fácil.

Johnny :  Não quero a sua pena!.

Helena : Não sinto pena de você Johnny. - Afirma.

Johnny : Então por que está me olhando assim?

Helena : Por que me dói te ver assim. Dói tanto que você nem imagina. - ele fica calado. Não esperava essa resposta. Essa mulher não existe. Afirmou pra si mesmo. Achando toda aquela situação impossível. Como um simples toque dela fez todo seu corpo se acalmar.

Ele não sabia o que de fato aqueli significava. Se as ações dela eram mesmo verdadeiras. Johnny estava confuso. Era difícil alguém se aproximar dele sem uma segunda intenção ou querer outro em troca.
Hoje em dia é difícil alguém ajudar você de boa vontade. Principalmente se você é conhecido. E ele sabia muito bem disso.

Uma mulher bonita como ela. Independente. Quem sucedida. O ela poderia querer comigo? Temos diferença de idade. Meu passado deturpado. Meus problemas emocionais e as drogas pra completar. Um inimigo que já luto a anos. Seria alto demais para mim cobiça uma mulher como ela.

Continua....