005. WANNA BE MINE?
— Sempre gostei de me arrumar, — Disse Hera tomando um gole de seu vinho; — me lembro de quando eu tinha uns seis, sete anos e eu pegava as maquiagens e roupas da minha mãe para brincar de ser ela.
— Você deveria ficar adorável.
— Obrigada, mas eu não sabia me maquiar, não como agora. Antes eu errava o local de aplicar os produtos e hoje eu sei de verdade.
— Ah! Vamos Hera não seja modesta.
— Mas é verdade. Bom, pelo ou menos eu me divertia.
Enquanto os dois adultos conversavam sobre infância e tomavam goles de vinho, o amor pairava no ar. Era quase como se fosse algo tocável.
— Vocês já vão pedir? — Perguntou o garçom.
— Sim. — Respondeu Draco; — Eu vou querer um Risoto de Shiitake.
— Ok, — Anotou o garçom em seu bloco de notas; — e para você, senhorita?
— Eu vou querer um Bucatini all'amatriciana. — Pediu LeBlanc, após analisar o cardápio.
— Perfeito! Os pratos devem estar prontos daqui a uns 25 – 40 minutos. — Saiu o atendente.
— Amo cozinha italiana. — Constatou Hera.
[...]
O jantar seguiu com muita conversa. No final da noite Draco insistiu em pagar a conta, mas Hera não deixou, porém, cedeu ao Malfoy. Ele era realmente um cavalheiro e após saírem do restaurante concordaram em andar pela lindo Londres iluminada.
— E agora? — Começou Hera; — Para onde vamos? Para um lugar onde você vai me matar e esconder o corpo?
— Você vai ver. — Draco riu maleficamente.
— Não faça isso! — Ordenou Hera.
— Porquê?
— É exatamente o que um assassino a sangue-frio faria.
Então Draco levou a menina para uma paisagem de Londres. Eles se beijaram, e de novo e de novo... e assim até perceberem estar ficando tarde.
[...]
Os dois se viram diariamente de um mês e os beijos ficaram mais frequentes, as saídas eram diárias. Era quase como uma rotina Draco chegar na cafeteria e esperar a menina terminar seu turno no trabalho.
— Boa noite, Mark! — Gritou Hera para o chefe enquanto saía do trabalho.
— Boa noite para você também, Hera!
Amanhã seria a noite de Guy Fawkes. Que se refere à quando um soldado católico inglês, membro da chamada "conspiração da pólvora", tentou explodir o e matar o rei protestante, na noite do dia 5 de novembro de 1605. Uns comemoram e outros vaiam nesse dia. Hera não tinha que trabalhar, pois, Mark havia lhe dado uma folga, então agradecia em parte à Guy Fawkes.
— Draco! — Chamou à menina ao observar o Malfoy encostado em sua moto.
— Hera, como vai? — O menino abraçou e beijo-a.
— Vou bem. Vamos para sua casa?
— Sim, esses eram meus planos. Bora?
— Claro.
[...]
Ao chegar ao apartamento luxuoso de Malfoy, Hera tirou os sapatos e foi para o quarto do menino, algumas roupas da mesma estavam lá, porque Malfoy (de manhã) havia pedido para ela deixar algumas roupas com ele.
— Bom, o que vamos fazer? — Já trocada, LeBlanc perguntou.
— Podemos abrir uma cerveja e ver algo.
— Acho perfeito.
Então os dois abriram duas garrafas de cerveja e ligaram a televisão. Draco mantinha o braço nos ombros de Hera, fazendo carinho no local. A menina apenas aproveitava e sorria.
— Hera...
— O quê?
— Quer ser minha namorada?
— Aqui e agora?
— Aqui, agora e para sempre.
— Sim, agora vamos aproveitar o resto da noite.
Os dois compartilhavam beijos carinhosos, sorrisos apaixonados e olhares sinceros, agora se sentiam bem e todo o caos do mundo em volta deles sumira, por alguns míseros segundos, mas que segundos, viu?
NOTES
aahhhh que capítulo fofo! Adoro escrever sobre esses dois
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𝗖𝗛𝗔𝗡𝗚𝗜𝗡𝗚, draco malfoy✔️
Hayran KurguHera LeBlanc era apenas uma trouxa que vivia em Londres e então ela conheceu Draco Malfoy e sua vida virou de ponta cabeça. -Eu apenas possuo alguns personagens, porém o resto deles é da autoria da transfóbica, ou melhor, J. K. Rowling, fora isso o...