CAPÍTULO NOVE

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   Jeongguk estava me arrastando para uma festa onde eu só conhecia ele, não é segredo que eu não tenho costume algum em ir em festas

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Jeongguk estava me arrastando para uma festa onde eu só conhecia ele, não é segredo que eu não tenho costume algum em ir em festas. As únicas na qual já participei foram infantis, eu sei que é maluquice, tenho vinte anos e nunca fui em uma festa para minha idade. Como as pessoas costumam a se vestir nessas ocasiões?

Não faço a mínima ideia, por isso peguei uma regata preta e um cardigã branco, uma clássica calça jeans preta e meus amados vans brancos. Eu ainda fiz um charme, cachei as pontas dos meus cabelos e peguei uma bolsa preta. E aí eu cheguei em outra pergunta o que diabos levar para uma festa? Peguei minha carteira e meu celular, maquiagem simples e estou aqui do lado do Jeongguk no metrô. Que belo. Nem para pegar o carro, que eu sei que esse burguês safado tem, para nós levar.

O que me deixava ainda mais estressada era que ele estava lindo pra caramba, o cara só banhou e vestiu uma roupa! Eu me produzi para ficar próxima do casual, tipo eu esforcei-me. Ele estava com um moletom cinza, calça jeans e um tênis que não sei de que marca é. Seu cabelo estava desgrenhado e apostou que esse era o seu charme principal. Assustador.

— Tem como você parar de me encarar. — Pediu baixinho, ele se remexeu desconfortável. — Você consegue ser assustadora mesmo estando bonita, estranha.

Opa, eu estou bonita?

— E você me acha bonita? — Perguntei com as sobrancelhas arqueadas, ele revirou os olhos. — Você não penteou o cabelo propositalmente, ou foi porque esqueceu?

— Eu penteei o cabelo! — Afirmou ofendido. E foi aqui que eu achei melhor calar minha boca.

Não tem como dar errado, só vamos curtir na boa.

Jeongguk levantou-se, fiz o mesmo. Ele saiu do metrô, pegou minha mão e me conduziu até a saída. Mas ele não soltou minha mão, não estou brincando ele ficou segurando minha mão até chegarmos na fila onde teve que soltar. Eu detesto filas. Jeongguk olhou para o início da fila, ele me puxou até lá.

— Liam? Ta de brincadeira! — Jeongguk cumprimentou um moreno alto, eles bateram as mãos.

— Jeongguk, quanto tempo! — Falou sorridente, ele me olhou e era humilhante. O cara literalmente teve que olhar para o chão pra me ver. — Sua namorada?

— Colega de trabalho. — Jeongguk respondeu rapidamente, ele espiou lá dentro.

— Vamos entrar logo, meu mano. — Liam nos guiou para dentro.

Ficamos dez minutos conversando com Liam antes dele sumir pela multidão, a música era eletrônica e estava estrondosa. Estava completamente lotado, acho que nunca tô já visto tanta gente em um lugar só.

— Vamos começar a festa? — Jeongguk falou com um sorriso sacana, franzi o cenho. Não tínhamos começado ainda?

— Começar?

— Como começa uma festa sem álcool? Sinceramente, você precisa ir em mais festas, Lala. — Falou calmamente, ele me encarava e seus olhos dilataram. Ele é tão lindo. — Vem.

Ele me puxou para o open bar, pediu dois shots.

— Nem fudendo. — Falei, ele gemeu baixinho.

— Vai Lala, só assim para você se soltar. Não sou fraco com bebida, eu cuido de você. — Revirei os olhos.

Ele pegou seu shot e ficou esperando eu pegar o outro, bufei. O que eu tinha a perder? Virei de uma vez, o líquido desceu queimando pela minha garganta. Jeongguk virou o dele. Hesitante pedi mais um, Jeongguk arregalou os olhos. Virei novamente.

— Ei ei, tá bom por ora.

🩰

Deu muito errado! Eu estou beijando o Jeongguk! Isso é um alerta vermelho, uma sirene está sendo acionada no meu cérebro, mas eu não consigo empurrar ele para longe e parar o beijo. Eu quero isso, mas não deveria. Caralho.

Jeongguk realmente era forte com bebida, mas depois do décimo shot eu parei de contar o quanto ele bebeu depois. Paramos o beijo por falta de ar, eu ainda estava de olhos fechadas ofegante. A respiração do Jeongguk batia contra meus lábios, era como se só existisse eu e ele no mundo agora. O som da música que antes era ensurdecedor, agora estava extremamente baixo e nossas respiração estivessem fazendo barulho demais.

Não tem como isso dar certo, ambos sabem disso. Então por que ele está me levantando para um lugar mais afastado? E porque eu estou indo?

Perguntas e mais perguntas, eu não consigo racionar a resposta. Só consigo sentir meu corpo gritar pedindo o vosso toque, eu quero ele como nunca quis alguém. Jeongguk me prensou contra a parede, nos encaramos por alguns longos segundos até que ele começou a olhar para meus lábios. Sem mais nem menos eu o puxei para mais um beijo molhado, nossas línguas pareciam dançar. Era tão bom que não conseguia explicar, não sei se era o álcool ou ele que tinham me deixado completamente perdida. Queria apostar minha fichas apenas no álcool, mas sei que seria uma puta mentira.

Jeongguk parou o beijo novamente, ele não se afastou. Seus olhos revezavam entre meus lábios e meus olhos. E tudo que eu mais quero é ele por cima de mim, estou me sentindo uma puta safada. E nunca fui tão boca suja como estou sendo agora. Isso é o efeito Jeongguk.

— Não era a mim que você devia estar beijando. — Sussurrou, ele apertou minha cintura.

— Não era para eu estar beijando alguém. — Consertei, ele balançou a cabeça.

— Eu deveria te ajudar a ficar com outra pessoa, não ficar contigo. — Ele deixou um selar no meu pescoço, meu corpo arrepiou-se em resposta.

— E o que você é? Um cúpido por acaso? — Indaguei ofegante, ele sorriu.

— Tipo isso. — Falou olhando nos meus olhos, passei meus braços pelo seu pescoço.

— Eu sempre imaginei um cúpido bisexual, você é bi? — Falei rindo baixinho, ele me encarava. — Faz mais sentido se ele fosse bisexual, você não acha?

— Você tem um bom ponto.

— Mas eu não preciso de um cúpido.

— Mas eu preciso de você. — Debateu rapidamente, ele apertou minha cintura e me beijou. — Vamos para casa. — Rosnou.

Ele chamou um uber, entramos e ele fazia movimentos circulares na minha coxa. Isso estava me deixando louca, não sabia que isso poderia ser tão excitante. Jeongguk pagou rapidamente e saímos do carro, sua mão estava na minha cintura. O elevador velho estava vazio, Jeongguk selecionou nosso andar e virou-se atacando meus lábios. Eu estava amando isso.

Piiin

As portas do elevador abriram-se no nosso andar, puxei Jeongguk para nosso apartamento. Ele fechou a porta com um chute leve, sedenta como uma pessoa no deserto querendo água eu puxei seu moletom para cima e o tirei, jogando-o para longe. Jeongguk me pegou no colo e levou-me para o seu quarto.

Ele me jogou na sua cama, e atacou novamente os meus lábios. Isso era selvagem, estávamos parecendo dois primatas.

 Isso era selvagem, estávamos parecendo dois primatas

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𝖬𝖾𝗎 𝖢𝗎𝗉𝗂𝖽𝗈Onde histórias criam vida. Descubra agora