Parte três - Beijos, blues e poesia

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N.A: Chegamos à última parte dessa fic. Espero que tenham gostado de tudo. E nos vemos nas próximas!

A conversa com Irene não foi bem pelo o caminho que Carol pensou antes da mulher começar a falar. No entanto, tocou-lhe ainda mais profundamente. Quando voltou ao quarto no qual estava hospedada, continuou andando de um lado para o outro, ora com os braços cruzados, ora com a mão na boca, tentando processar tudo.

- Está tudo bem? – a voz de Anne cortou o silêncio, fazendo a central se sobressaltar. – Teve uma conversa com a minha mãe?

- Sim e... sim – respondeu Carol, incerta. Então percebeu que a noiva terminava de se vestir e possuía o cabelo molhado. Há quanto tempo ela tinha voltado? – Seu pai disse que você se separou dele.

- Ah sim, fui andar um pouco – disse a ponteira, sentando-se na beirada da cama e encarando a central. – Sua mãe também conversou comigo no natal, fiquei como você agora. Minha mãe disse algo que te desagradou?

- Não – respondeu rápido Carol. – Ela falou do seu jeito e do meu. Falou que éramos brevemente opostas em alguns aspectos, mas não tinha dúvida de que nos gostávamos e que aquele momento foi apenas no jogo. Eu realmente esperava que ela brigasse comigo, de alguma forma. Mas lá está ela, na cozinha, preparando minha quiche favorita.

- Terezinha falou basicamente a mesma coisa – comentou Anne. – Acho que elas só querem que fiquemos bem, são nossas fãs número 1.

- Não, Anne – disse Carol, ajoelhando-se entre as pernas da ponteira. – Eu sou nossa fã número 1. Você sabe o quanto eu te amo, não sabe? E tudo que eu mais quero...

A ponteira sorriu, interrompendo a fala acelerada da noiva com um selinho. Ajudou-a a se sentar em seu colo. E mesmo sendo observada por uma Carol confusa, Anne lhe tomou as mãos, acariciando-as.

- Quero me desculpar com você – começou a ponteira. – Nós duas perdemos a cabeça naquele dia e eu sei que precisei de um tempo a mais para desestressar. Hoje eu fui em alguns lugares dos quais gosto e vi você em todos eles, seja porque já visitamos juntas ou só porque te imaginei lá. E.. – esticou-se, para pegar uma caixa pequena azul aveludada. – Comprei isso para você.

Carol sorria com a declaração de Anne, e já tinha os olhos marejados. O sorriso aumentou quando viu o colar na caixinha, era prata, com as iniciais delas gravadas no pingente em forma da bola de vôlei. A central abraçou a noiva, sentindo-a retribuir o aperto em sua cintura. Afastou-se o suficiente apenas para lhe alcançar os lábios, beijando-a lentamente.

Anne suspirou em meio ao beijo, acariciando a nuca de Carol, enquanto a puxava para mais perto. A central segurava o rosto da noiva com as duas mãos, ditando o ritmo do beijo e se ajustando para ficar mais próxima. Quando se afastaram, havia desejo no olhar de ambas.

- Eu amei o presente, amor – disse Carol. A ponteira sorriu e voltou a beijá-la.

Anne se inclinou para o lado, fazendo a central em seu colo se deitar na cama. A ponteira foi se levantando devagar, sem quebrar o contato de suas bocas e ajeitou-se sobre o corpo da outra. Carol, por outro lado, deixou-se ser conduzida por Anne, e passeava suas mãos pelas costas da ponteira, arranhando levemente, vez ou outra.

A central abriu mais as pernas, prendendo Anne e ouviu-a gemer baixinho com o maior contato de seus corpos. Carol interrompeu o beijo, ofegante, tirando a blusa de Anne em seguida. Sua boca salivou com a visão do corpo desnudo, os mamilos eriçados. Levantou-se para tocá-los com a boca, mordiscando, lambendo e chupando, ouvindo os gemidos contidos de Anne. Passeou a língua pelo colo e pescoço da ponteira, distribuindo leves chupões.

Anne sentia o corpo quente com os toques de Carol, e queria prová-la da mesma forma. Afastou-a gentilmente e viu-a sorrir, provocante. A central sabia o quanto mexia com a noiva e, sem esperar um pedido, tirou a camisa que vestia e depois o sutiã, expondo os seios médios. A ponteira a deitou novamente e começou a distribuir beijos, chupões e lambidas por seu pescoço, seios e abdômen. Mordiscou-lhe os mamilos com mais força, fazendo a central arquear as costas e deixar escapar um gemido mais alto.

Voltaram a se beijar, as línguas se encontrando sensualmente, urgentes. As mãos de ambas percorriam o corpo uma da outra, entre apertos e arranhões. Anne pressionava seu quadril contra o de Carol e ambas suspiravam, excitadas.

- Anne, desce – pediu, desafiadoramente.

A ponteira sorriu maliciosa e obedeceu. Foi descendo pelo corpo de Carol, deixando um rastro de beijos e saliva. Tirou-lhe o short e a calcinha, cheirando profundamente sua intimidade. Então, Anne beijou e lambeu o clitóris da central, movimentando a língua ora em círculos, ora de cima a baixo, lentamente.

Carol segurava o cabelo da ponteira, impedindo que a mesma afastasse sua boca. Gemeu baixo, impulsionando o quadril para cima, em busca de mais contato. Anne começou a chupá-la mais rapidamente e mais forte, como a central gostava, e a mesma não demorou a gozar, soltando um longo gemido.

A visão de Anne no meio de suas pernas era a melhor que Carol poderia ter. Seu peito subia e descia, a respiração rápida. Ela sorria, satisfeita. Seu corpo, definitivamente, tinha sentido falta dos toques da noiva.

- Também tenho algo para você – disse a central, gesticulando para Anne deitar ao seu lado, sendo prontamente atendida.

- Vai descer, Carol? – provocou a ponteira.

- Para você? Sempre – respondeu Carol, voltando a beijá-la.

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