Faça caber, daddy.

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Olá, voltei com mais um capítulo e eu disse que seria angst (angústia/tristeza), mas eu não consigo, infelizmente sou suave demais - disse a garota que escreve putaria.

Enfim digamos que a angústia tenha sido um teste para que eu esteja planejando escrever, boa leitura seus pequenos imorais.

Os raios solares irradiavam através da frágil cortina transparente e entravam em contraste com os lençóis brancos de seda.

Lena estava adormecida no centro da cama, seu corpo sentindo as primeiras vibrações quentes contra a pele e seus olhos sensíveis incomodando-se com a luminosidade, esses pequenos fatores poderiam tê-la despertado, mas o que realmente a fez acordar foi a ausência de outro corpo quente e celeste que geralmente emaranhava-se ao seu.

Os raios solares não poderiam deixar a cama quente enquanto ela sentia a frieza de não acordar com sua esposa.

Lena suspirou e levantou-se até o banheiro em passos trôpegos ainda entorpecida pelo sono, o lençol que cobria seu corpo a muito tempo esquecido pelo chão enquanto ela analisava a própria figura prazerosamente dolorida no espelho.

As pontas de seus dedos tocando seu corpo como uma tecla de piano enquanto ela dedilhava cada hematoma ao longo da pele, todos torturantemente feitos sob uma névoa de amor na noite passada.

Bem, ali... marcado sobre sua própria marca natural de nascença estava a mordida de Kara, como uma assertividade de dominação e submissão, sua total devoção estampada sobre o seu corpo, vermelha e evidente como se houvesse sido acabada de ser feita.

Lena não conteve um suspiro trêmulo seguido de um gemido quase ináldivel enquanto as pontas de seus dedos tocavam bem em cima, era sempre assim... não importava a quantos meses ela refizesse os mesmos passos, tivesse a mesma rotina.

Olhar para a reivindicação em seu pescoço sempre surtia o mesmo efeito da primeira vez, mesmo que já houvessem passado-se meses.

E foram longos e doces meses revivendo todas as noite como se fossem a primeira vez durante todos os dias.

Lena desviou o olhar do espelho e seus dedos percorreram o mármore da pia em um tom verde-água, tudo nesta casa era em tons pastéis e faziam sentir-se acolhida nos primeiros meses, mas agora tudo o que ela sentia era frustração por um mísero motivo que ela negava-se a admitir.

Era como estar em maldito berçário sem a droga de um bebê.

Lena afogou os pensamentos enquanto afundava-se até estar estava submersa na banheira, seus músculos doloridos depois de tanta tensão encontravam um bálsamo na água quente e sais minerais.

Sua mão escorregou e traçou um caminho conhecido pelo ventre, bem... a cama estava vazia, mas nada a impedia de brincar sozinha. A verdade era que muitas coisas a impediam de brincar consigo mesma, a primeira era que depois de ser tocada por Kara nenhum toque era o mesmo e a segunda era que ela estava sentindo-se tão frustrada que nem mesmo sexo poderia ajudá-la.

A banheira de água quente foi rapidamente abandonada por um banho gelado. Lena ficou por alguns minutos entretida com as gotas de água escorrendo pelo corpo até lembrar-se que era dona de uma empresa multibilionária e não da companhia de água.

Ela saiu do banheiro com os pés molhados em direção ao quarto, um péssimo hábito adquirido ao ver sua esposa incontáveis vezes fazendo o mesmo.

Lena deixou a toalha felpuda deslizar pelo corpo enquanto olhava para os pares de roupas em seu armário compartilhado, uma camisa social cinza de sua esposa e um pequeno short de tecido macio em tom marrom.

ME DOM¡NEOnde histórias criam vida. Descubra agora